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Você sabe o que é o DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa)? Entenda tudo sobre o tema

Saiba para que serve a métrica financeira de DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) e como isso se aplica nas empresas!

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O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta essencial para a gestão financeira das empresas. 

Este relatório oferece uma visão detalhada de todas as entradas e saídas de dinheiro, permitindo que gestores tomem decisões informadas sobre as finanças da organização. 

Vamos explorar o conceito, a importância e como ele pode ser elaborado para beneficiar a sua empresa. Acompanhe!

O que é DFC?

Trata-se de um relatório contábil que registra todas as movimentações de caixa de uma empresa em um determinado período. Ele mostra como o dinheiro entra e sai da empresa, proporcionando uma visão clara sobre a liquidez e a capacidade de gerar caixa. 

Diferentemente de outros relatórios financeiros, como o balanço patrimonial e a demonstração de resultados, o demonstrativo foca especificamente no fluxo de dinheiro, o que é crucial para entender a saúde financeira do negócio.

Para que serve o Demonstrativo de Fluxo de Caixa?

O DFC tem várias funções importantes na gestão financeira:

  • Monitoramento da liquidez: ajuda a avaliar se a empresa tem caixa suficiente para cumprir suas obrigações financeiras;

  • Planejamento financeiro: facilita o planejamento de curto e longo prazo, permitindo prever necessidades de caixa e ajustar estratégias;

  • Tomada de decisões: fornece informações essenciais para decisões sobre investimentos, financiamentos e operações diárias.

Uma empresa pode usá-lo para decidir se é o momento certo para expandir suas operações ou se deve priorizar a quitação de dívidas, por exemplo.

Para isso, ela pode contar com o auxílio de parceiros, como a Flash, que oferece soluções de gestão de despesas que auxiliam as empresas a terem maior visibilidade sobre seus gastos, facilitando a tomada de decisões estratégicas.

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Estrutura do DFC

O demonstrativo é dividido em 3 atividades principais:

  1. Atividades operacionais: refletem as operações diárias da empresa. Incluem recebimentos de vendas, pagamentos a fornecedores e despesas corporativas:
    • Entradas: recebimento de clientes, venda de mercadorias;
    • Saídas: pagamento de salários, contas de energia, fornecedores;

  2. Atividades de investimento: envolvem a compra e venda de ativos de longo prazo e outros investimentos:
    • Entradas: venda de ativos, recebimento de empréstimos concedidos;
    • Saídas: compra de máquinas, investimentos em outras empresas;

  3. Atividades de financiamento: relacionam-se a transações que afetam o capital próprio e as dívidas da empresa:
    • Entradas: emissão de ações, obtenção de empréstimos;
    • Saídas: pagamento de dividendos, amortização de dívidas.

Métodos de elaboração do DFC

Existem diferentes métodos para criar um DFC completo e eficiente para suas operações empresariais. Veja mais detalhes abaixo.

Método direto

O método direto apresenta as entradas e saídas de caixa de maneira detalhada, fornecendo uma visão clara das origens e usos do dinheiro. Nele, todas as transações de caixa são registradas diretamente, listando separadamente os recebimentos e os pagamentos efetuados pela empresa. 

Isso inclui recebimentos de vendas, pagamentos a fornecedores, despesas operacionais, entre outros. Este método facilita a visualização das atividades financeiras diárias da empresa. Entre suas vantagens e desvantagens, destacamos:

  • Clareza: fornece uma visão clara e detalhada das transações de caixa, facilitando a identificação de problemas de fluxo de caixa;

  • Transparência: mostra exatamente de onde o dinheiro está vindo e para onde está indo, o que ajuda na tomada de decisões financeiras;

  • Trabalho intensivo: pode ser mais trabalhoso de elaborar, pois exige registros detalhados de todas as transações de caixa;

  • Complexidade: necessita de um sistema robusto de registro e controle das transações financeiras diárias.

Na prática, o método direto pode ser elaborado da seguinte forma:

 

Atividades operacionais

Entradas

Saídas

Recebimento de clientes

R$ 50.000

 

Pagamento a fornecedores

 

R$ 30.000

Despesas operacionais

 

R$ 10.000

Subtotal operacional

R$ 50.000

R$ 40.000

 

Atividades de investimento

Entradas

Saídas

Venda de ativos

R$ 20.000

 

Compra de máquinas

 

R$ 15.000

Subtotal investimento

R$ 20.000

R$ 15.000

 

Atividades de financiamento

Entradas

Saídas

Emissão de ações

R$ 10.000

 

Pagamento de dividendos

 

R$ 5.000

Subtotal financiamento

R$ 10.000

R$ 5.000

 

Total de fluxo de caixa: R$ 20.000

Método indireto

O método indireto do DFC começa com o lucro líquido e o ajuste dele para refletir as entradas e saídas de caixa. A partir daí são feitos os ajustes para entradas e saídas não monetárias, como depreciação e variações nas contas a receber e a pagar. 

Esse método reconcilia o lucro líquido com o fluxo de caixa operacional, facilitando a análise dos resultados financeiros. Entre suas vantagens e desvantagens, destacamos:

  • Menos trabalho: utiliza informações já disponíveis na demonstração de resultados, tornando-o menos trabalhoso de preparar;

  • Facilidade de análise: reconciliado com o lucro líquido, facilita a análise dos resultados financeiros;

  • Menos transparência: não detalha as fontes e usos específicos do caixa, o que pode dificultar a identificação de problemas específicos de fluxo de caixa;

  • Complexidade nos ajustes: requer ajustes detalhados para entradas e saídas não monetárias, o que pode ser complexo.

Na prática, o método indireto pode ser elaborado da seguinte forma:

 

Descrição

Valor

Lucro líquido

R$ 20.000

(+) Depreciação

R$ 5.000

(+) Aumento nas Contas a Pagar

R$ 2.000

(-) Aumento nas Contas a Receber

-R$ 3.000

Fluxo de caixa operacional

R$ 24.000

 

Atividades de investimento

Entradas

Saídas

Venda de ativos

R$ 20.000

 

Compra de máquinas

 

R$ 15.000

Subtotal investimento

R$ 20.000

R$ 15.000

 

Atividades de financiamento

Entradas

Saídas

Emissão de ações

R$ 10.000

 

Pagamento de dividendos

 

R$ 5.000

Subtotal financiamento

R$ 10.000

R$ 5.000

 

Total de fluxo de caixa: R$ 24.000 + R$ 5.000 (Investimento) + R$ 5.000 (Financiamento) = R$ 34.000

Como fazer um DFC?

Essa pode parecer uma tarefa complexa mas, com o passo a passo correto e as ferramentas adequadas, o processo se torna mais simples e eficaz. Aqui está um pequeno guia para ajudá-lo a criar um de maneira eficiente:

  • Colete dados financeiros: reúna todas as informações necessárias, incluindo receitas, despesas, ativos e passivos;

  • Classifique transações: divida as transações em atividades operacionais, de investimento e de financiamento;

  • Calcule saldos: use os métodos direto ou indireto para calcular os fluxos de caixa;

  • Revise e ajuste: verifique os cálculos e ajuste conforme o necessário para garantir precisão.

Exemplo de DFC

Mais acima, mostramos exemplos de elaboração do demonstrativo via método indireto e direto. Agora, vamos destrinchar como elaborá-lo e como interpretar suas informações. 

No modelo a seguir, separamos o documento em três atividades principais: operacionais, de investimento e de financiamento:

Atividades operacionais

Entradas

Saídas

Recebimento de clientes

R$ 60.000

 

Pagamento a fornecedores

 

R$ 25.000

Despesas operacionais

 

R$ 15.000

Subtotal operacional

R$ 60.000

R$ 40.000

Fluxo de caixa operacional

R$ 20.000

 

 

Atividades de investimento

Entradas

Saídas

Venda de ativos

R$ 25.000

 

Compra de máquinas

 

R$ 10.000

Subtotal investimento

R$ 25.000

R$ 10.000

Fluxo de caixa de investimento

R$ 15.000

 

 

Atividades de financiamento

Entradas

Saídas

Emissão de ações

R$ 12.000

 

Pagamento de dividendos

 

R$ 7.000

Subtotal financiamento

R$ 12.000

R$ 7.000

Fluxo de caixa de financiamento

R$ 5.000

 

 

Total de fluxo de caixa: R$40.000

Nessa tabela, os dados apresentados representam o seguinte:

Atividades operacionais:

  • Recebimento de clientes: R$60.000, representando o dinheiro recebido das vendas de produtos ou serviços;
  • Pagamento a fornecedores: R$25.000, indicando os pagamentos feitos aos fornecedores de materiais e serviços necessários para as operações diárias;
  • Despesas operacionais: R$15.000, cobrindo salários, aluguel, energia e outras despesas correntes;
  • Fluxo de caixa operacional: R$20.000, resultado das entradas menos as saídas nas atividades operacionais.

Atividades de investimento:

  • Venda de ativos: R$25.000, gerado pela venda de ativos da empresa, como equipamentos ou imóveis;
  • Compra de máquinas: R$10.000, investido na compra de novos equipamentos;
  • Fluxo de caixa de investimento: R$15.000, resultado líquido das atividades de investimento.

Atividades de financiamento:

  • Emissão de ações: R$12.000, obtido através da emissão de novas ações da empresa;

  • Pagamento de dividendos: R$7.000, pago aos acionistas como retorno sobre seu investimento;

  • Fluxo de caixa de financiamento: R$5.000, resultado das atividades de financiamento;

  • Total de fluxo de caixa: R$40.000, somatório dos fluxos de caixa das três atividades — operacionais, de investimento e de financiamento.

A partir dessas informações, você pode tirar algumas conclusões a respeito do seu negócio:

  • Fluxo de caixa operacional positivo: indica que a empresa está gerando caixa suficiente para cobrir suas operações diárias, o que é um bom sinal de saúde financeira;

  • Fluxo de caixa de investimento positivo: pode significar que a empresa está vendendo mais ativos do que comprando, o que pode ser positivo ou negativo dependendo do contexto (por exemplo, vendendo ativos para melhorar a liquidez ou reduzir passivos);

  • Fluxo de caixa de financiamento positivo: sugere que a empresa está levantando capital através de novas emissões de ações ou empréstimos, o que pode ser bom para crescimento, mas também pode aumentar as obrigações financeiras futuras;

  • Total de fluxo de caixa: um total positivo, como neste exemplo (R$40.000), indica que a empresa está aumentando seu caixa total, o que é geralmente visto como um sinal positivo de liquidez e capacidade de enfrentar despesas futuras.

O DFC é uma ferramenta vital para a gestão financeira das empresas. Ele fornece uma visão clara sobre como o dinheiro entra e sai do negócio, ajudando os gestores a tomarem decisões informadas e estratégicas. 

Implementar práticas eficazes na elaboração do documento pode melhorar significativamente a saúde financeira da empresa.

Com a Flash, sua empresa pode alcançar uma gestão financeira mais saudável e próspera, garantindo decisões mais estratégicas e um futuro financeiro mais estável. Aproveite essa oportunidade!

Experimente a plataforma de gestão de despesas da Flash e veja como podemos ajudar sua empresa a gerenciar finanças de forma eficiente!

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