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Fluxo de caixa financeiro das empresas: saiba como montar e calcular

Entenda o que é fluxo de caixa financeiro, como montar um para a sua empresa, como funciona na prática, exemplos, fórmulas, cálculos e mais!

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O conceito de fluxo de caixa é fundamental para garantir uma gestão financeira sólida em qualquer empresa. A falta de entendimento sobre esse conceito pode resultar em consequências negativas. Apesar de sua simplicidade, o conceito de fluxo de caixa é essencial para empresas de todos os portes e setores, desde startups até grandes corporações, destacando sua importância universal na saúde financeira dos negócios.

O fluxo de caixa, em sua essência, é a prática de registrar todas as movimentações financeiras — todas as entradas e saídas de dinheiro — da sua empresa. Esta ferramenta é indispensável, pois possibilita aos gestores financeiros avaliar e prever o capital de giro disponível em determinados períodos.

Questões como: qual o montante disponível em abril? Quanto será alocado para cobrir despesas e pagamentos? E qual a expectativa de receitas dentro do mês? São respondidas pelo  fluxo de caixa, promovendo uma visão clara sobre a financeira da sua empresa.

Neste guia, vamos explicar como fazer o fluxo de caixa na sua empresa e como essa prática pocapitde ser aplicada para fortalecer a gestão financeira, garantindo a sustentabilidade financeira do seu negócio.

Continue conosco para uma análise detalhada sobre o assunto.

O que é o fluxo de caixa financeiro?

O fluxo de caixa financeiro é uma ferramenta tática essencial, projetada para calcular e prever os recursos financeiros disponíveis em uma empresa. Frequentemente conhecido como plano de contas em várias organizações, ambos possuem a mesma função.

Este mecanismo foca nas movimentações financeiras — rastreando todas as receitas e despesas, pagamentos e recebimentos — ao longo de um período específico. Seu principal propósito é aprimorar a gestão do capital de giro, oferecendo uma base sólida para o gerenciamento de situações inesperadas e o aproveitamento de oportunidades de investimento que se apresentem. 

• Entenda também: O que são fluxos financeiros?

Ter um fluxo de caixa eficiente pode ser o diferencial para a empresa durante os períodos de crise financeira. Adicionalmente, quando surgem oportunidades para expandir a equipe ou adquirir novos equipamentos, por exemplo, o gestor tem à disposição informações detalhadas sobre as movimentações financeiras, permitindo uma tomada de decisão mais informada e com menor grau de risco.

fluxo de caixa na prática

Relação entre capital de giro e fluxo de caixa

Um fluxo de caixa saudável é essencial para manter o capital de giro em níveis adequados. Por outro lado, uma boa gestão do capital de giro contribui para um fluxo de caixa positivo e sustentável, evitando problemas de liquidez e assegurando a continuidade das operações da empresa.

Veja a seguir a relação entre capital de giro e fluxo de caixa:

  • Manutenção do capital de giro: o fluxo de caixa saudável ajuda a manter o capital de giro em níveis adequados. Por exemplo, se uma empresa tiver um fluxo de caixa positivo, ela terá recursos para cobrir suas obrigações de curto prazo e manter o capital de giro em níveis ideais, sem precisar recorrer a empréstimos ou outras fontes de financiamento de curto prazo.
  • Gestão do ciclo financeiro: o capital de giro impacta diretamente o fluxo de caixa. Se uma empresa mantiver grandes estoques ou tiver um longo ciclo de contas a receber, isso pode gerar um fluxo de caixa negativo, mesmo que ela esteja vendendo bem. A gestão eficaz do capital de giro, com a redução de estoques excessivos e a aceleração de recebimentos, contribui para um fluxo de caixa positivo.
  • Previsão financeira: a análise de fluxo de caixa permite prever a necessidade de capital de giro no futuro. Empresas com um bom controle do fluxo de caixa podem antecipar a necessidade de mais recursos e se preparar com ações como o alongamento de prazos com fornecedores ou a obtenção de crédito, se necessário.

Benefícios de um controle eficiente do fluxo de caixa

É imprescindível que todas as entradas e saídas de dinheiro, sem exceção, sejam meticulosamente documentadas. Essa prática confere à equipe financeira a habilidade de operar com maior eficácia em diversas frentes, desde o planejamento financeiro até a gestão de despesas, proporcionando aos gestores uma compreensão mais nítida da situação financeira do negócio. Ademais, facilita a avaliação dos resultados financeiros com maior precisão.

Um aspecto importante é a capacidade de atrair investimentos. Investidores frequentemente avaliam a viabilidade de um negócio por meio do exame do fluxo de caixa, identificando oportunidades de investimento lucrativas ou a necessidade de aporte de capital, baseando-se na saúde financeira revelada pelos registros de fluxo de caixa.

Leia também: O que é EBITDA, por que e como calcular nas empresas?

Um fluxo de caixa bem estruturado permite uma análise precisa dos pontos de atenção e das forças da empresa, promovendo uma gestão mais transparente. Isso habilita os gestores a identificar as áreas mais lucrativas e aquelas que podem estar drenando recursos, possibilitando um remanejamento eficiente de capital, a redução de custos ou até mesmo a eliminação de despesas em setores menos produtivos.

Inversamente, quando um departamento apresenta bom desempenho, existe a possibilidade de alocar mais recursos para ampliar sua operação, potencializando os lucros da empresa. Para alcançar todos esses benefícios, é crucial agir proativamente na gestão do fluxo de caixa.

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Qual a estrutura do fluxo de caixa?

A estruturação do fluxo de caixa pode ser adaptada a partir de quatro modelos principais, cada um moldável às especificidades e exigências do seu empreendimento. Esses formatos, ou planos de contas, abrangem:

Para qualquer desses modelos, a inclusão de determinados elementos é vital para garantir uma administração financeira acurada. Conheça os componentes que não podem faltar em seu fluxo de caixa: 

  • Saldo inicial: representa os recursos disponíveis no início do período analisado, considerando tanto valores positivos quanto negativos.
  • Ciclo operacional: mede o intervalo desde a aquisição de matérias-primas ou mercadorias até a obtenção do retorno financeiro das vendas, calculado pela soma do prazo médio de estocagem ao prazo médio de recebimento das vendas.
  • Ciclo financeiro: corresponde ao lapso temporal entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas, determinado pela subtração do prazo médio de pagamento do ciclo operacional.
  • Disponibilidade financeira: quantifica o total de recursos disponíveis, somando o saldo em caixa aos valores depositados em bancos.
  • Saldo final de caixa: resulta da adição do saldo inicial às entradas, subtraindo as saídas de caixa.
  • Caixa operacional mínimo: refere-se ao volume mínimo de recursos necessários para sustentar as atividades operacionais da empresa.
  • Ciclo de caixa: identifica o período em que o caixa fica imobilizado, desde o desembolso para produção até a compensação das vendas.
  • Giro de caixa: avalia a frequência anual de movimentação do caixa em função do ciclo financeiro, sendo que um maior giro indica uma menor necessidade de capital de giro inicial

É o dinheiro em caixa no período da data de desenvolvimento do fluxo de caixa financeiro, envolvendo tanto o saldo positivo quanto o saldo negativo.

Leia também: Como calcular o Fluxo de Caixa Livre (FCL) + 10 dicas de ouro.

Ciclo operacional

É o tempo que leva entre a compra da matéria prima ou das mercadorias até o recebimento do dinheiro referente à venda dos produtos. Ele é calculado somando o prazo médio de estocagem com o prazo médio de recebimento das vendas.

Ciclo financeiro

É o tempo que leva entre o pagamento aos fornecedores e o recebimento das vendas. Para calcular o ciclo financeiro se subtrai o prazo médio de recebimento do ciclo operacional.

Disponibilidade financeira

Trata-se do valor encontrado ao somar o saldo do caixa com os recursos financeiros que se encontram nos bancos.

Saldo final de caixa

É o resultado da soma do saldo inicial com as entradas de caixa menos as saídas.

Caixa operacional mínimo

Se refere à quantidade mínima de recursos financeiros necessários para que a organização continue financiando suas atividades operacionais.

Ciclo de caixa

É o período que o caixa da empresa está parado entre o pagamento dos recursos destinados à produção e a cobrança do pagamento do produto finalizado.

Giro do caixa

Diz respeito à quantidade de vezes que o caixa se move por ano em função do ciclo financeiro. Quanto maior melhor porque significa que vai precisar de menos capital de giro para abastecer o caixa.

A eficiência e a precisão no controle financeiro dependem da adequada configuração e aplicação desses elementos dentro do contexto do fluxo de caixa da sua empresa.

Como calcular o fluxo de caixa

Calcular o fluxo de caixa de uma empresa envolve analisar as entradas e saídas de dinheiro durante um determinado período.

Leia também: Você sabe o que é o DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa)? Entenda tudo sobre o tema.

Preparamos esse passo a passo simplificado para calcular o fluxo de caixa:

  1. Determine o período de análise: mensal, trimestral, anual, etc.
  2. Liste as entradas de caixa: são todas as fontes de dinheiro que a empresa recebe no período (vendas de produtos e serviços; recebimentos de clientes; empréstimos ou financiamentos recebidos; investimentos realizados em favor da empresa).
  3. Liste as saídas de caixa: são todos os pagamentos e custos com os quais a empresa precisa arcar no período, como por exemplo despesas operacionais (salários, aluguel, contas de serviços, etc.); aquisição de bens ou serviços; pagamentos de empréstimos ou financiamentos; impostos e contribuições.
  4. Calcule o fluxo de caixa líquido: é obtido subtraindo as saídas de caixa das entradas de caixa. 
A fórmula é fluxo de caixa líquido, é:

Fluxo de Caixa Líquido = Entradas de Caixa - Saídas de Caixa

Exemplo:

  • Entradas de caixa: R$ 70.000,00

  • Saídas de caixa: R$ 40.000,00

Caso a empresa possua um saldo inicial de caixa (dinheiro disponível no início do período), adicione esse valor ao fluxo de caixa líquido para determinar o saldo final de caixa. Veja o exemplo de cálculo:

Saldo Final de Caixa = Saldo Inicial de Caixa + Fluxo de Caixa Líquido

Exemplo:

  • Saldo inicial de caixa: R$ 10.000,00

  • Fluxo de caixa líquido: R$ 30.000,00

Ao final do cálculo, é importante analisar o saldo final de caixa. Se houver um fluxo de caixa negativo (quando as saídas superam as entradas), pode ser um sinal de que a empresa precisa ajustar suas operações ou buscar fontes de financiamento para cobrir as lacunas.

Passo a passo de como fazer o fluxo de caixa e aplicar na gestão

Para otimizar o fluxo de caixa e aprimorar a gestão financeira, siga os 5 passos abaixo para montar o fluxo de caixa na sua empresa:

  1. Defina as despesas fixas e variáveis;
  2. Facilite a análise dos ganhos e despesas;
  3. Registre as contas a receber;
  4. Faça a movimentação financeira de tempos em tempos;
  5. Use a tecnologia a seu favor a partir desse ponto.

Defina as despesas fixas e variáveis

Identifique claramente suas despesas fixas e variáveis é o primeiro passo fundamental. Essa distinção permite um entendimento preciso do saldo real do caixa, capacitando sua empresa a planejar efetivamente para o futuro e gerenciar a média de gastos.

Facilite a análise dos ganhos e despesas

Organize todas as receitas e custos de maneira clara e acessível. A clareza nesta fase é crucial para simplificar a análise financeira, garantindo que gestores e o setor financeiro tenham uma visão abrangente e compreensível da performance econômica da empresa.

Registre as contas a receber

Mantenha um registro detalhado das contas a receber. Documente meticulosamente os valores de cada venda ou serviço prestado, incluindo o montante e a data de pagamento esperada. Este controle ajuda a prever os fluxos de caixa futuros com maior precisão.

Faça a movimentação financeira de tempos em tempos

Atualize as movimentações financeiras regularmente, categorizando-as por tipo e origem. Este acompanhamento, que pode ser diário, é vital para um controle contínuo do fluxo de caixa, facilitando a identificação de tendências e a tomada de decisões informadas.

Use a tecnologia a seu favor a partir desse ponto

A adoção de ferramentas tecnológicas avançadas é um passo estratégico para tornar os processos financeiros mais eficientes e menos suscetíveis a erros. A Flash se destaca como um sistema inovador de gestão de despesas corporativas, oferecendo uma solução automatizada para monitorar, registrar e analisar as despesas de sua empresa.

Ao seguir estes passos com atenção e implementar soluções tecnológicas como a Flash, sua empresa poderá alcançar um nível superior de gestão do fluxo de caixa, contribuindo significativamente para a saúde financeira e o sucesso de longo prazo do negócio.


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