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Carreiras em alta: descubra os cargos de RH com os maiores salários em 2026

O Guia Salarial 2026 da Michael Page aponta os cargos de RH mais valorizados, salários, competências e tendências que vão moldar o próximo ano.

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Crescer é a principal meta das empresas para 2026. Segundo o Guia Salarial 2026 da Michael Page, empresa de recrutamento que aponta tendências para a área, diante de um cenário econômico que ainda pede cautela, 72% das companhias brasileiras têm como prioridade expandir seus negócios no próximo ano. 

Outras 57% afirmam que o foco estará em aumentar a eficiência e reduzir custos, enquanto 44% apontam como objetivo atrair e reter talentos, um desafio crescente em meio à escassez de profissionais qualificados. 

O levantamento revela ainda que o mercado de trabalho brasileiro está atravessando um momento de adaptação e amadurecimento. De um lado, empresas equilibram prudência financeira com o desejo de expandir. De outro, enfrentam gargalos estruturais: 73% relatam dificuldade para contratar por falta de qualificação, e 61% apontam a alta rotatividade ou o baixo engajamento como entraves na gestão de pessoas.

Esta moderação também aparece nas políticas salariais: quase metade das empresas (45%) não deve conceder aumentos além do reajuste obrigatório, e 59% dos profissionais dizem não ter recebido qualquer reajuste no último ano.

Com salário pressionado, benefícios ganham destaque

Essa contenção, que tende a diminuir a atratividade das vagas, tem feito com que benefícios e oportunidades de desenvolvimento ganhem peso inédito nas decisões de carreira.

Entre os benefícios mais valorizados, o Guia Salarial 2026 destaca:

Esses incentivos, segundo a consultoria, têm sido decisivos na hora de atrair e reter talentos, especialmente em cargos estratégicos dentro do RH.

Nesse cenário, o Guia aponta uma tendência: conseguirão crescer de forma sustentável as companhias capazes de conciliar eficiência operacional com valorização do capital humano.

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Gestão de pessoas: de executor a protagonista

No centro dessa transformação, está o RH,  uma área que deixou de ser aquela que apenas executa processos para assumir papel estratégico na construção de cultura, engajamento e resultados.

“Desde o fim dos anos 1990, com a mudança do eixo econômico de industrial para digital, o papel das pessoas ficou cada vez mais importante e claro. A área de RH, que era meramente operacional e gestora de um recurso [por isso o nome], passou a ver as pessoas como centro e não mais como uma das partes”, explica Diego Godoy, headhunter na MUUDA.work, especialista em liderança para inovação pelo MIT e Linkedin Top Voice. 

Os dados do guia reforçam essa virada: funções como business partner e DHO (gerente de desenvolvimento humano e organizacional) se consolidam como elos estratégicos entre negócio e pessoas, enquanto remuneração e benefícios ganha protagonismo num contexto de salários pressionados e busca por equilíbrio entre bem-estar e produtividade. 

Cargos que representam a transformação do RH estão em ascensão 

De acordo com Guia Salarial 2026, os cargos que melhor representam a transformação do RH estão com remuneração e exigências em ascensão. Essas ocupações são: business partner, DHO, remuneração e benefícios, talent acquisition e gerente de RH 

“O business partner faz a ponte entre estratégia e gente no dia a dia. O gerente de RH sustenta governança e coerência. O DHO desenvolve pessoas e lideranças para o futuro. Remuneração e Benefícios virou peça-chave, especialmente quando o salário não sobe. Talent acquisition deixou de ‘recrutar currículo’ para mapear mercados e construir marca empregadora”, avalia Leandra Godinho, especialista em transição de carreira, desenvolvimento humano e headhunter.

Segundo o Guia Salarial, nas capitais, principalmente em São Paulo, cresce a procura por business partners e especialistas em remuneração estratégica, cultura e comunicação interna. Já no interior, ganham força os perfis generalistas, capazes de atuar de forma ampla, garantindo eficiência e mantendo ativas pautas como diversidade, ESG e bem-estar.

Essas diferenças regionais e comportamentais revelam que o RH brasileiro está longe de um modelo único e que a maturidade da área avança em ritmos distintos, mas com o mesmo destino: uma gestão de pessoas mais estratégica, ágil e conectada à cultura de cada negócio.

Descubra as posições de RH que estarão em alta em 2026 e quais os salários

Confira a seguir as posições que estarão em alta de acordo com o Guia Salarial Michael Page:

  • Business partner de RH (de analista a gerente)

Responsabilidades: atuar como consultor interno, alinhando as estratégias de RH com os objetivos de negócio, apoiando líderes e times com estratégias de gente, produtividade e clima organizacional.

Salário médio: entre R$ 14 mil e R$ 38 mil, variando conforme o porte da empresa. 

Competências técnicas: gestão de mudanças, desenvolvimento organizacional e uso de dados de pessoas para tomada de decisão.

Competências comportamentais: comunicação, negociação, empatia e pensamento estratégico.

  • Gerente de Recursos Humanos

Responsabilidades: garantir governança, políticas internas e coerência entre cultura e performance, além de liderar a integração das frentes de RH.

Salário médio: de R$ 18 mil a R$ 45 mil, dependendo do porte e da senioridade.

Competências técnicas: gestão de budget, desenho organizacional e compliance trabalhista.

Competências comportamentais: liderança inspiradora, visão sistêmica e habilidade de influência junto à diretoria.

  • Gerente de DHO (Desenvolvimento Humano e Organizacional)

Responsabilidades: estruturar programas de liderança, cultura e aprendizado contínuo, assegurando o preparo das pessoas para o futuro do trabalho.

Salário médio: entre R$ 18 mil e R$ 40 mil.

Competências técnicas: desenho de trilhas de desenvolvimento, metodologias ágeis de aprendizagem e mensuração de impacto.

Competências comportamentais: visão de longo prazo, escuta ativa e foco em desenvolvimento de talentos.

  • Gerente de remuneração e benefícios

Responsabilidades: desenhar políticas salariais e de incentivos, equilibrando competitividade e sustentabilidade financeira.

Salário médio: entre R$ 23 mil e R$ 42 mil, conforme o porte da empresa.

Competências técnicas: remuneração variável, analytics e modelagem de planos de benefícios.

Competências comportamentais: raciocínio analítico, transparência e visão estratégica.

  • Líder de talent acquisition

Responsabilidades: conduzir estratégias de atração de talentos e fortalecimento da marca empregadora.

Salário médio: de R$ 14 mil a R$ 30 mil, dependendo do porte da empresa.

Competências técnicas: mapeamento de mercado, employer branding e uso de IA em recrutamento.

Competências comportamentais: storytelling, relacionamento interpessoal e adaptabilidade.

Competências em transformação

Em 2026, as empresas vão buscar, acima de tudo, profissionais com visão de negócio e com fortes habilidades comportamentais, segundo a Michael Page. 

O dado é revelador: 88% das empresas priorizam inteligência emocional e bom relacionamento interpessoal, seguidos de  adaptabilidade (83%), mentalidade voltada ao cliente (82%) e pensamento crítico (81%).

Essas competências comportamentais aparecem à frente das técnicas, como resolução de problemas complexos (73%) e uso de tecnologia (53%), reforçando que o diferencial competitivo está nas human skills  e não apenas no currículo.

“As empresas procuram profissionais que entendem como a empresa ganha dinheiro; conversam de igual para igual com a diretoria; conectam dados com decisão; leem cenários e não apenas tarefas; têm comunicação clara, sem corporativês; e, principalmente, conseguem equilibrar humanidade e resultado”, ressalta Leandra.

O headhunter na MUUDA.work acrescenta que a diferença entre quem apenas executa e quem realmente influencia o negócio está em autoconhecimento e comunicação. “A pirâmide é menor no topo, sempre vai haver menos posições estratégicas. Um profissional que influencia decisões é aquele que sabe se comunicar de forma eficiente, se conhece e entende seu papel em cada situação e cenário”, destaca

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IA e fluência digital: o novo diferencial competitivo

A fluência digital, segundo o guia, já é considerada um pré-requisito para manter relevância no mercado. RHs com domínio de dados, automação e ferramentas de people analytics se tornam cada vez mais valorizados, especialmente nas posições de liderança. 

Mais do que saber usar tecnologia, o diferencial está em transformar informação em estratégia  e equilibrar a lógica dos algoritmos com a empatia humana. “O profissional de RH que não domina ferramentas de IA vai ficar para trás. Mas dominar IA não substitui a sensibilidade. É a tecnologia a serviço da humanidade, não o contrário”, explica Leandra.

A combinação de fluência digital, inteligência emocional e visão de negócio define o perfil mais disputado do mercado. “2026 será um ano de posicionamento e consistência. O RH vai ser cobrado por resultado real. Benefícios ganhando mais peso do que salário. Cultura, bem-estar e desenvolvimento de liderança se tornando prioridades reais. E RH com lugar na mesa de decisão, não como convidado, mas como parte do jogo”, resume Leandra.

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