A 3ª edição do Engaja S/A revela que o engajamento dos trabalhadores no Brasil está no nível mais baixo dos últimos três anos. Apenas 39% dos profissionais estão engajados, enquanto mais de seis em cada dez não estão envolvidos com seu trabalho.

A pesquisa aponta que a queda é influenciada por uma menor satisfação com a flexibilidade, e pela queda em dimensões como "Significado no Trabalho" e "Ambiente de Trabalho Positivo". Além disso, o estudo identificou uma crise silenciosa na liderança, que, apesar de ser o grupo mais engajado, foi o que registrou a maior queda no envolvimento no último ano.

O principal resultado da pesquisa de 2025 é a constatação de que o Brasil atingiu o menor nível de engajamento dos últimos três anos. A pesquisa também mostra que o percentual de profissionais desengajados e ativamente desengajados aumentou, chegando a 61%.

Para mensurar o engajamento, o Engaja S/A analisa seis dimensões, compostas por 33 atributos. Os trabalhadores avaliam seu nível de satisfação com cada atributo em uma escala de 1 a 5 e são classificados em três grupos:

• Engajados: Comprometidos com os objetivos da empresa, com notas iguais ou superiores a 4.
• Desengajados: Cumprem suas tarefas, mas não estão plenamente comprometidos, com notas entre 2 e 4.
• Ativamente desengajados: Insatisfeitos e desmotivados, com notas iguais ou inferiores a 2.

De forma inédita, o Engaja S/A calculou o custo do desengajamento para a economia brasileira, sendo a única pesquisa nacional a trazer essa informação publicamente.

Após constatar que a falta de engajamento leva a perdas de produtividade (presenteísmo) e aumento de demissões (turnover), os pesquisadores estimaram que o desengajamento gera um prejuízo de aproximadamente R$ 77 bilhões por ano para as empresas do país. Esse valor representa cerca de 0,66% do PIB brasileiro. A maior parte desse custo, cerca de R$ 70,7 bilhões, está associada ao turnover.

A pesquisa mostra um descompasso entre as práticas que as empresas mais oferecem e aquelas que os trabalhadores mais valorizam. As iniciativas mais eficazes para engajar os profissionais brasileiros, segundo o estudo, são:

1. Modelo remoto ou híbrido de trabalho
2. Day off de anivers
3. Benefícios flexíveis
4. Plano de carreira
5. PLR (Planos de participação nos lucros e resultados)

A 3ª edição do Engaja S/A apresenta dados cruciais para a gestão de pessoas e estratégia de negócios. Os principais destaques são: 

• Custo do desengajamento: prejuízo às empresas brasileiras, considerando perdas com produtividade (presenteísmo) e aumento de demissões (turnover).
• Série histórica do engajamento: a pesquisa revela o menor nível de engajamento em três anos.
• Crise na liderança: apesar de serem o grupo mais engajado, a alta liderança foi a que registrou a maior queda no envolvimento no último ano.
• Desalinhamento de práticas de gestão: descompasso entre as práticas de RH mais oferecidas pelas empresas e as mais valorizadas pelos colaboradores.

Saúde Mental e engajamento: o estudo mostra que trabalhadores ativamente desengajados são até três vezes mais propensos a sofrer com os sintomas diariamente.

O Engaja S/A é um índice idealizado pela Flash, plataforma de soluções para benefícios e gestão de pessoas. O estudo conta com o apoio acadêmico e metodológico da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas). Além disso, a pesquisa contou com os parceiros Cia de Talentos, Maturi, TotalPass e Grupo Talenses, que apoiaram na coleta de respostas e na divulgação do estudo.

O Engaja S/A é um índice idealizado pela Flash, plataforma de soluções para benefícios e gestão de pessoas. O estudo conta com o apoio acadêmico e metodológico da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas). Além disso, a pesquisa contou com os parceiros Cia de Talentos, Maturi, TotalPass e Grupo Talenses, que apoiaram na coleta de respostas e na divulgação do estudo.