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Ser feliz está mais difícil: o que Michelle Obama pensa sobre felicidade, redes sociais e conexão entre pessoas

Michelle Obama participou do SXSW 2025 ao lado de seu irmão, Craig Robinson, e de Laurie Santos, professora de Yale especialista em felicidade.

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O ballroom D, palco principal do SXSW 2025, recebeu uma personalidade ilustre: a ex-primeira dama dos Estados Unidos Michelle Obama ocupou o espaço com seu irmão, Craig Robinson, para falar sobre felicidade, conexões entre pessoas e redes sociais nos dias de hoje. 

A apresentação será mais um episódio do seu recém-lançado podcast, intitulado IMO (sigla para In My Opinion, que em português significa Na minha opinião), que estará disponível nos tocadores de áudio a partir do dia 21 de março. Michelle e Craig convidaram Laurie Santos, professora da Universidade de Yale e host do podcast “The Happiness Lab”, para participar do episódio. 

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Emoções são "contagiosas" e o conceito de felicidade

Segundo Santos, 40% dos universitários afirmam que estão deprimidos demais para realizar suas atividades corriqueiras e que mais 60% estão ansiosos. Este cenário faz com as pessoas se tornem menos esperançosas e, consequentemente, uma sociedade com esta característica passa a enfrentar ainda mais dificuldades. 

“Quando você não sente esperança, não faz nada para que as coisas melhorem. Você não vota, não faz nada pelo outro. É um círculo vicioso”, diz Santos. A especialista afirma que o cenário é potencializado pela internet e pela conexão entre pessoas de todo mundo. 

Michelle afirma que tem a impressão de que, antigamente, era “mais fácil” ser feliz e que hoje em dia as expectativas são muito mais altas. Hoje o acesso à informação faz com que as pessoas criem padrões mais altos para conquistarem a felicidade. 

“O que sabemos na ciência da felicidade é que não é o que temos objetivamente que nos deixa felizes, mas o que esperamos. E para os mais novos, a definição de suficiente mudou”, afirma Santos.  

E além de padrões cada vez mais altos para se alcançar a felicidade, as redes sociais fazem com que as pessoas compartilhem sentimentos de forma mais fácil -- para o bem e para o mal. Quando você chega no escritório e seus colegas estão animados, por exemplo, talvez você melhore seu humor a partir disso. Quando o clima está ruim, você também tende a ser “infectado”. Para Santos, as “emoções são contagiosas” e a mesma lógica se aplica à internet.

“Não só ‘pegamos’ emoções de quem está ao nosso redor, mas temos um sistema online em que as pessoas estão sendo expostas a emoções do mundo todo”, diz. 

Assista ao vídeo especial que nosso time preparou durante a cobertura do SXSW 2025:

Desconexão uns com os outros

O uso excessivo de tecnologias não deveria interferir na forma como as pessoas enxergam elas mesmas, segundo Michelle Obama. Ela conta, durante o painel no SXSW, que nunca olhou a sessão de comentários de suas redes sociais, porque muitas pessoas são maldosas – o que não significa que ela não se mantenha informada, apenas escolhia não usar esta ferramenta para buscar informações. 

“Não podemos viver através das redes sociais. Acho que nunca olhei uma sessão de comentários na vida, ponto final. Eu imploraria para pessoas mais novas não deixarem essa energia negativa entrar no seu espaço, essas pessoas não te conhecem”, diz Michelle. Para Santos, é preciso saber balancear o que se vê nas redes com a vida real. 

O excesso de tecnologia está deixando as pessoas mais distantes umas das outras. Michelle Obama brincou que, por causa dos celulares, pode entrar em um voo convencional que as pessoas não vão a reconhecer – o que arrancou risadas da plateia e uma brincadeira do seu irmão, dizendo que é impossível ela sair sem ser reconhecida. 

“Temos que sair dos nossos celulares. Muitas pessoas aqui, de todas as idades, estão presas aos aparelhos. Falamos muito sobre estarmos desconectados e não falarmos uns com os outros”, disse. 

O foco no celular faz com que as pessoas percam oportunidades. Para tentar reverter o cenário, Santos dá uma dica. A ideia é pensar nos três Ws (what's for, why now e what else, que são, em português, para que, porque agora e o que mais): 

  • Para que?: pensar em qual o motivo que te levou a mexer no celular naquele momento. 
  • Por que agora?: entender a importância do timing daquela ação. O que você está fazendo precisaria ser feito naquele momento? Você está no celular porque está ansioso?
  • O que mais: aqui, a ideia é pensar o que você pode estar perdendo por estar no celular. 

Lidar com adversidades

Michelle afirma que aprendeu a lidar com as dificuldades da vida inspirada em seu pai, Fraser C. Robinson III, que morreu aos 55 anos vítima de esclerose múltipla. Desde cedo, a ex-primeira dama e o irmão viam de perto uma pessoa que lutava contra as dificuldades da doença e foram criados em um ambiente com bastante exposição à vulnerabilidade. 

Segundo Michelle, o pai não desanimava apesar das dificuldades da vida e se manteve gentil e grato até o final da vida. “Adversidade era relativa na nossa casa. Se você pode andar, manter um emprego, amar seus filhos, viver com honra e decência, quem liga se você pode andar?”, afirma. 

No início da palestra, Michelle disse que perde o sono a noite ao pensar sobre os rumos de políticas de diversidade e inclusão nos Estados Unidos, como as pessoas tratam umas às outras, e quais as vozes que estão sendo ouvidas e transformadas em modelos para as próximas gerações. A ex-primeira dama não fez referência ao atual governo de Donald Trump, mas sua fala remonta ao fim de políticas de diversidade nos Estados Unidos, incentivadas pelo atual presidente norte-americano. 

“O que queremos ser como país? Tudo isso me tira o sono a noite”, afirma. Para Michelle, o objetivo do podcast, é fazer com que as pessoas tenham a oportunidade de fazer o que ela faz com a sua família: conversar sobre os temas que afligem uns aos outros e criar uma comunidade de confiança. 

“Precisamos sair da nossa solidão e começar a falar um com os outros. Espero que esse podcast comece algumas conversas e mais importante, espero que ele guie as pessoas na busca de suas próprias comunidades de confiança e conversa", disse. 

Ao final do painel, falou sobre a importância de "exercer pequenos poderes", e finalizou que "votar ainda é importante". 

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