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Solidão no mundo digital: o que empresas e RHs precisam entender

A palestra destacou que a solidão pode ser dividida em duas dimensões: emocional e social, e destacou o poder de famílias escolhidas.

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Além de ter sido tema da abertura do SXSW 2025, a solidão ganhou espaço em mais um painel durante o evento. Com a participação da educadora de saúde mental Minaa B., da CEO do aplicativo de namoro Feeld, Ana Kirova, do comediante e poeta Alok Vaid-Menon e a cantora Kesha, a sessão Fighting Loneliness in Our Digital World (Lutando contra a solidão no nosso mundo digitalizado, em português) abordou as complexidades do isolamento e trouxe reflexões sobre como criar conexões mais autênticas.

Mesmo com a ascensão de tecnologias que nos permitem estar conectados o tempo todo, a solidão continua sendo uma preocupação crescente — especialmente para a geração Z. Para gestores e profissionais de RH, compreender esse cenário não é apenas uma questão de bem-estar individual, mas uma necessidade estratégica para manter ambientes de trabalho saudáveis e produtivos. A Flash está no SXSW acompanhando de perto as principais discussões que podem afetar o futuro do trabalho. 

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Solidão e seu impacto no trabalho

A palestra destacou que a solidão pode ser dividida em duas dimensões: emocional e social. A primeira está ligada à falta de vínculos significativos, enquanto a segunda refere-se ao afastamento de grupos e comunidades. Segundo os palestrantes, essa sensação de isolamento pode gerar impactos diretos na saúde mental e na produtividade dos colaboradores.

“A solidão pode ser a condição prévia para o amor”, segundo Vaid-Menon, destacando que essa falta de conexão pode ser o estopim para a busca por vínculos mais genuínos. No contexto corporativo, isso significa que a ausência de relacionamentos autênticos entre colegas e líderes pode agravar o senso de desconexão no ambiente de trabalho.

Além disso, o excesso de performatividade social foi citado como um dos fatores que contribuem para o isolamento. A busca constante por se encaixar em expectativas impostas gera desgaste emocional e impede que as pessoas se sintam realmente vistas e compreendidas. Segundo Vaid-Menon, “o armário não é apenas para pessoas gays”, porque muitas pessoas lidam como se soubessem quem são, mas na verdade estão apenas fingindo, porque não fazem ideia. “Essa é uma forma de lesão que eu, como poeta, poderia passar eras tentando escrever e nunca articular: a dor de sentir que a única maneira de pertencer é traindo a si mesmo e mudando de forma, sabendo que esse amor depende do seu desaparecimento”, afirma. 

Criando espaços seguros e relações autênticas

Uma mensagem central do painel foi a necessidade de criação de ambientes seguros, em que as pessoas possam expressar sua vulnerabilidade sem medo de julgamentos. O mesmo se aplica para as organizações, que devem incentivar a autenticidade e o acolhimento, fortalecendo vínculos entre as equipes e aumentando o engajamento dos colaboradores.

Alok Vaid-Menon e Kesha ressaltaram a importância de espaços onde as pessoas possam ser ouvidas e respeitadas. “Testemunhar o outro sem julgamentos” foi um conceito repetido na palestra, reforçando que, mais do que oferecer benefícios superficiais, as empresas devem estimular conexões reais entre seus funcionários.

O diálogo também apontou que as lideranças devem estar atentas ao papel da arte e da cultura no fortalecimento das relações humanas. A música, por exemplo, foi citada como uma via para explorar emoções e criar identificação entre as pessoas, algo que pode ser incorporado nos programas de bem-estar organizacional.

Como a tecnologia está moldando as conexões 

O painel abordou ainda a forma como plataformas digitais influenciam sentimentos de solidão e pertencimento, lembrando que o equilíbrio entre conexões online e presenciais é essencial. A pressão gerada por redes sociais e a necessidade de estar sempre disponível contribuem para o aumento da ansiedade e para um distanciamento involuntário das interações presenciais verdadeiramente significativas.

Ao refletir sobre autorresponsabilidade e uso consciente das redes, os palestrantes incentivaram uma postura mais intencional no mundo digital: cada pessoa deve se questionar sobre como suas interações influenciam as relações ao seu redor. Esse é um conceito valioso para líderes de empresas que buscam fortalecer os laços dentro de suas equipes.

Papel do RH na construção de comunidades

Um dos pontos mais relevantes da palestra foi a valorização das “famílias escolhidas” — comunidades que surgem como redes de apoio e pertencimento, especialmente para grupos marginalizados. No ambiente corporativo, cabe aos RHs e gestores incentivar esse tipo de cultura inclusiva e acolhedora.

Para isso, algumas iniciativas práticas podem ser implementadas pelas empresas:

  • Estabelecer programas de mentoria e apoio emocional.
  • Criar grupos e fóruns internos para troca de experiências.
  • Oferecer treinamentos sobre empatia, escuta ativa e comunicação não violenta.
  • Permitir maior flexibilidade para que os funcionários possam conciliar vida pessoal e profissional de forma mais equilibrada.

A solidão no trabalho não pode ser tratada como um problema individual, mas sim como um reflexo da cultura organizacional. Por isso, construir ambientes de suporte e conexão deve ser uma prioridade na agenda das lideranças.

 

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