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Recrutamento e seleção por competências: como funciona e como aplicar?

Descubra como funciona o recrutamento e seleção por competências, suas características, quais são as etapas, os benefícios e como usar essa estratégia no RH.

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Contratar o profissional certo envolve mais do que avaliar currículos ou validar formações acadêmicas. Em um mercado cada vez mais dinâmico e orientado por performance, o recrutamento e seleção por competências tem se consolidado como uma abordagem estratégica.

Afinal, sua aplicação permite aumentar a qualidade das contratações e reduzir erros comuns no processo seletivo.

Ao considerar competências técnicas, comportamentais e o alinhamento com a cultura da empresa, esse modelo permite identificar candidatos com maior potencial de entrega e evolução.

Diferentemente dos métodos tradicionais que focam, muitas vezes, só nas experiências anteriores dos postulantes às vagas, a seleção por competências analisa o que o candidato sabe, como age e se essas atitudes são coerentes com o contexto organizacional.

Neste artigo, você vai entender o que é esse modelo de recrutamento e seleção, como ele funciona na prática, quais os benefícios e como aplicá-lo em cada etapa do processo.

Boa leitura!

O que é recrutamento e seleção por competências​​ no processo seletivo?

O recrutamento e seleção por competências é uma metodologia que foca na identificação de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) relevantes para o desempenho esperado no cargo.

Diferentemente dos modelos tradicionais, que focam apenas em formação acadêmica ou tempo de experiência, essa metodologia permite uma análise mais profunda e precisa do perfil do candidato

Ao considerar como o profissional reagiu a situações reais no passado, os recrutadores conseguem prever com mais segurança seu comportamento futuro. 

Para isso, são utilizadas ferramentas como:

  • Entrevistas estruturadas por competências
  • Testes psicológicos
  • Avaliações de perfil comportamental

O resultado é um processo seletivo mais objetivo, padronizado e comparável entre candidatos. Além de aumentar a assertividade nas contratações, essa abordagem contribui para a formação de equipes mais alinhadas aos valores e à cultura da empresa, impulsionando a integração e a performance desde o início.

Leia também: Como funciona o recrutamento às cegas na empresa do rapper Emicida 

Características do recrutamento e seleção por competência​

O recrutamento e seleção por competências se diferencia dos modelos tradicionais por adotar uma abordagem mais estruturada, objetiva e voltada à realidade prática do ambiente corporativo.

Como falamos, em vez de considerar só as experiências anteriores ou formações acadêmicas, esse modelo avalia o que a pessoa realmente sabe fazer, como ela se comporta em diferentes contextos e se há aderência entre seu perfil e os valores da organização.

Essa metodologia é muito útil para empresas que desejam estruturar um banco de talentos mais qualificado, fortalecer sua marca empregadora e melhorar os resultados de retenção de talentos.

Foco nos pré-requisitos - competências técnicas e comportamentais

Uma das principais características do R&S por competências é a clareza na definição das competências exigidas. Antes de iniciar o processo, o Recursos Humanos (RH) precisa mapear as soft skills e hard skills:

  1. Hard skills são os conhecimentos técnicos específicos;
  2. Já as soft skills são os comportamentos e atitudes, assim como as competências socioemocionais.

Ambas são essenciais para o desempenho do cargo. Além disso, é preciso identificar competências organizacionais — aquelas que refletem a cultura e os valores da empresa.

Essa definição serve como base para todas as etapas do processo e garante que os critérios de avaliação estejam alinhados com as reais necessidades do time e do negócio.

Entrevistas por competências no recrutamento e seleção

Diferentemente das livres ou informais, a  entrevista de emprego por competências utiliza perguntas estruturadas para extrair exemplos concretos da trajetória profissional do candidato.

Uma metodologia bastante aplicada é o modelo STAR (Situação, Tarefa, Ação, Resultado), que orienta o entrevistador a conduzir a conversa com foco em situações reais e mensuráveis.

Outra referência comum é o modelo CHA, que organiza a análise em três dimensões: Conhecimento, Habilidade e Atitude.

Essa estrutura permite entender não só o que os candidatos fizeram, mas como e por que tomaram determinadas decisões.

Aderência à cultura

O modelo por competências valoriza não apenas o desempenho técnico, mas também o alinhamento do candidato com a identidade da empresa. Portanto, é preciso saber avaliar se o comportamento da pessoa está em sintonia com os princípios, o estilo de liderança e o ambiente da organização.

Essa análise é essencial para evitar contratações desalinhadas, que podem gerar dificuldades de integração e aumento do turnover.

Por isso, o fit cultural é uma dimensão central nesse tipo de recrutamento.

Avaliação estruturada e padronizada pelo setor de Recursos Humanos (RH)

Com critérios pré-definidos e instrumentos de avaliação utilizados pelos recrutadores, o processo ganha eficiência e torna-se mais imparcial e comparável entre candidatos.

O RH atua como facilitador, garantindo que as entrevistas, dinâmicas e testes estejam ancorados em indicadores objetivos das organizações.

Essa padronização não só aumenta a qualidade das contratações, como também fortalece a confiança dos gestores e melhora a experiência do candidato, que percebe coerência ao longo de todo o processo.

Foco no potencial de entrega e desenvolvimento

Além de validar competências já consolidadas, esse modelo também permite identificar potencial de crescimento. Esse aspecto é relevante para empresas que valorizam desenvolvimento interno, planos de carreira e sucessão.

A análise do comportamento em situações anteriores ajuda a prever como o candidato lidará com desafios futuros, mesmo que ainda não tenha vivido todos os contextos exigidos pela nova função.

Integra dados qualitativos e quantitativos

A tomada de decisão no recrutamento por competências se apoia em múltiplas fontes de evidência. Além das entrevistas, podem ser aplicados:

  • Testes técnicos.
  • Dinâmicas de grupo;
  • Simulações;
  • E mapeamentos de perfil comportamental, como DISC, MBTI ou avaliações internas baseadas em matriz de competências.

Essa combinação de dados objetivos e qualitativos permite uma leitura mais completa do candidato e fortalece a segurança da seleção final.

Como funciona o método de recrutamento e seleção por competência, na prática?

O modelo de recrutamento e seleção por competências segue uma lógica estruturada, em que cada etapa do processo é orientada por critérios objetivos previamente mapeados. São elas: 

  • Mapeamento inicial: o RH identifica as competências técnicas e comportamentais necessárias para a vaga, alinhadas aos objetivos do cargo e à cultura organizacional.
  • Triagem analítica: em vez de avaliar apenas tempo de experiência ou formação (histórico escolar), o recrutador busca sinais concretos de aplicação das competências desejadas, como entregas anteriores, projetos relevantes ou resultados mensuráveis.
  • Entrevistas estruturadas: são utilizadas perguntas que seguem metodologias de avaliação por competências, como STAR ou CHA, para explorar comportamentos reais do candidato em contextos similares ao que enfrentará na empresa.
  • Complementação com testes ou mapeamentos: dependendo do cargo, o processo pode incluir avaliações técnicas, testes de perfil (como DISC ou MBTI) e simulações de tarefas reais.
  • Decisão com base em múltiplos dados: o RH cruza evidências qualitativas e quantitativas, reduzindo a subjetividade e aumentando a precisão da escolha final.

Na prática, esse modelo exige mais preparo e método por parte do Recursos Humanos, mas proporciona contratações mais alinhadas, com menor risco de erro e maior aderência ao perfil ideal da organização.

Como fazer recrutamento e seleção por competência no processo seletivo​​

Para aplicar o modelo por competências de forma eficaz, o processo seletivo precisa ser planejado desde o início com base nas entregas esperadas da vaga.

Isso envolve desde o mapeamento das competências até a escolha final, passando por divulgação, triagem e entrevistas.

1. Mapeie as competências da vaga

Antes de qualquer ação, é fundamental definir quais competências são realmente necessárias para o desempenho do cargo. Essa etapa deve considerar:

  • Competências técnicas (hard skills): conhecimentos específicos da função (como Excel avançado ou domínio de sistemas);
  • Competências comportamentais (soft skills): atitudes esperadas no dia a dia (como organização, resolução de problemas ou empatia);
  • Competências organizacionais: valores e comportamentos que refletem a cultura da empresa (como senso de dono ou colaboração).

Esse mapeamento será a base para todas as decisões seguintes.

2. Descreva a vaga com base nas competências

Com as competências mapeadas, a descrição da vaga deve ser clara, direta e orientada ao perfil ideal. Isso inclui:

  • Missão e objetivos do cargo;
  • Principais entregas e responsabilidades;
  • Competências obrigatórias e diferenciais desejáveis.

Exemplo: “Procuramos alguém com forte capacidade analítica, autonomia e domínio de ferramentas financeiras para liderar os processos de planejamento orçamentário.”

3. Atraia os candidatos certos

A divulgação precisa ser estratégica e compatível com o perfil buscado. Para isso, considere:

  • Canais mais adequados (LinkedIn, portais especializados, programas de indicação);
  • Mensagens alinhadas ao público-alvo e ao nível da vaga;
  • Clareza sobre os critérios de seleção e diferenciais da empresa.

Isso evita inscrições desqualificadas e fortalece o funil com candidatos aderentes.

4. Triagem baseada em competências

Na análise de currículo, o foco deve estar em evidências práticas. Busque indícios de que o candidato já aplicou as competências desejadas, como:

  • Projetos realizados;
  • Resultados alcançados;
  • Desafios enfrentados;
  • Participação ativa em iniciativas relevantes.

A análise deve ir além de cargos anteriores ou tempo de empresa.

5. Conduza entrevistas por competências

Aqui, o modelo STAR é o mais indicado. As perguntas devem explorar experiências reais:

  • Situação: qual era o contexto?
  • Tarefa: qual era o desafio?
  • Ação: o que foi feito?
  • Resultado: qual foi o desfecho?

Exemplo de pergunta: “Conte uma situação em que você precisou influenciar uma equipe sem ter cargo de liderança. Como lidou com isso?”

Essa abordagem favorece uma avaliação mais precisa e comparável entre os candidatos.

6. Aplique testes e dinâmicas complementares (se necessário)

Para cargos técnicos ou posições críticas, o processo pode incluir etapas adicionais como:

  • Testes práticos e técnicos;
  • Avaliações comportamentais (como DISC ou MBTI);
  • Dinâmicas de grupo ou simulações de rotina.

Esses instrumentos enriquecem a análise e reduzem o risco de erro.

7. Avalie com base em critérios objetivos

Crie uma ficha de avaliação por competência, onde cada habilidade é pontuada com base em evidências reais observadas no processo.

Com todas as informações em mãos, o RH deve aplicar critérios previamente definidos para pontuar ou ranquear os candidatos. Isso garante imparcialidade e facilita a comparação de perfis.

O uso de formulários estruturados, checklists de competências e matriz de avaliação ajuda a padronizar a tomada de decisão.

8. Escolha e dê feedback

A decisão deve ser tomada com base nas evidências reunidas ao longo do processo. Após a seleção, é essencial oferecer feedback estruturado, mesmo aos candidatos não aprovados. Essa prática:

  • Reforça a imagem da empresa;
  • Valoriza o tempo do candidato;
  • Contribui para o aperfeiçoamento contínuo do processo seletivo.

Benefícios do modelo por competência

A adoção do recrutamento e seleção por competências oferece vantagens significativas para empresas que buscam mais assertividade nas contratações, redução de riscos e melhoria na performance organizacional.

Ao estruturar o processo com base em critérios objetivos e comportamentos observáveis, o RH amplia a qualidade das decisões e fortalece o alinhamento entre talentos e cultura da empresa.

Reduz erros de contratação

Ao considerar não apenas sua experiência prévia, mas como o candidato age diante de desafios reais, o processo por competências minimiza decisões baseadas em impressões subjetivas.

Essa estrutura reduz contratações desalinhadas e os custos associados à rotatividade, ao retrabalho e ao tempo de adaptação.

Leia também: O que são e como identificar os gaps de competências 

Aumenta o fit cultural

O modelo por competências permite avaliar de forma mais precisa a compatibilidade entre os valores do candidato e a cultura da organização —  o famoso fit cultural.

Esse alinhamento favorece uma integração mais rápida, maior engajamento e relações profissionais mais estáveis desde o início da jornada do colaborador.

Melhora a performance dos contratados

Ao selecionar com base em comportamentos e entregas concretas, o RH tende a escolher profissionais que não apenas atendem aos requisitos técnicos, mas que também têm histórico de alta performance.

Logo, é uma prática que reflete na produtividade, nos resultados das equipes e na entrega de valor ao negócio.

Fortalece a marca empregadora

Processos seletivos bem estruturados, com entrevistas justas, feedbacks consistentes e critérios claros, elevam a percepção do mercado sobre a marca empregadora da empresa.

Isso contribui para atrair talentos mais qualificados e reforça o posicionamento da organização como um bom lugar para se trabalhar.

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Cultura organizacional baseada em competências: o alicerce para uma gestão de pessoas estratégica

A adoção do recrutamento e seleção por competências deve fazer parte de uma estratégia mais ampla: a construção de uma cultura organizacional orientada por desempenho, comportamento e desenvolvimento contínuo.

Quando as habilidades do profissional deixam de ser apenas critérios de contratação e passam a nortear práticas como avaliação de desempenho, feedback, capacitação e reconhecimento, a gestão de pessoas se torna mais estratégica, coerente e eficaz.

Esse modelo fortalece todos os pilares da jornada do colaborador: desde a definição do perfil ideal, a integração, até o acompanhamento do desempenho e das trilhas de crescimento.

O alinhamento entre competências esperadas e ações internas gera mais clareza para os líderes, mais justiça nas decisões e mais engajamento por parte dos times.

Para apoiar essa transformação, a Flash oferece soluções que viabilizam uma cultura orientada por competências, na prática, com ferramentas que conectam dados, comportamento e performance:

  • People Analytics integrado, com indicadores que ajudam o RH a monitorar competências, desempenho, clima e rotatividade;
  • Sistema de avaliação de desempenho estruturado por metas e comportamentos, permitindo feedbacks contínuos e planos de desenvolvimento individual (PDI);
  • Módulos de jornada do colaborador, que possibilitam registrar e acompanhar cada etapa da experiência profissional, facilitando o alinhamento entre expectativas, entregas e cultura;
  • Centralização de dados de RH e DP, garantindo consistência e precisão nas decisões sobre pessoas.

A cultura organizacional se constrói todos os dias — e com as ferramentas certas, ela deixa de ser discurso e orienta decisões reais.

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