Saiba como funciona o auxílio faculdade e por que oferecer na empresa
Veja o que é auxílio faculdade, como funciona esse benefício educacional e quais as vantagens para empresas e colaboradores. Saiba mais!
Em um mercado cada vez mais competitivo, investir no desenvolvimento dos colaboradores deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade estratégica. Dessa maneira, entre os benefícios corporativos voltados para a educação, o auxílio faculdade vem ganhando destaque nos pacotes de remuneração atrativos.
Mas afinal, como esse benefício funciona na prática e por que ele pode ser tão vantajoso para o negócio?
Neste conteúdo, vamos explorar o funcionamento do auxílio faculdade e os principais motivos para implementá-lo na sua empresa. Boa leitura!
O que é auxílio faculdade?
O auxílio faculdade é um benefício corporativo oferecido pelas empresas para apoiar financeiramente colaboradores que desejam cursar o ensino superior.
Ele pode assumir diferentes formatos, como reembolso total ou parcial da mensalidade, convênios com instituições de ensino que oferecem descontos exclusivos, ou até bolsas custeadas diretamente pela empresa.
O objetivo é sempre o mesmo: incentivar a educação e o desenvolvimento profissional dos funcionários.
Conheça, a seguir, os principais modelos:
Reembolso de mensalidade
Nesse modelo, o colaborador paga a mensalidade e, posteriormente, solicita à empresa o reembolso total ou parcial do valor.
O RH define critérios claros, como cursos elegíveis, limite de valor, comprovação de matrícula e frequência mínima.
É um formato flexível, que incentiva a corresponsabilidade do colaborador e permite à empresa ajustar o investimento conforme desempenho e orçamento disponível.
Convênio empresa
Nesse caso, a empresa estabelece parcerias com faculdades e universidades, garantindo descontos especiais para seus colaboradores.
É uma opção de custo reduzido para a organização, já que o benefício é negociado diretamente com a instituição.
Além de fortalecer a marca empregadora, esse modelo amplia o acesso à educação superior e facilita a adesão, sem necessidade de gestão financeira direta pelo RH.
Subsídio direito
Nesse formato, o negócio arca com parte ou até 100% da mensalidade, efetuando o pagamento diretamente à instituição de ensino. Esse modelo costuma estar vinculado a políticas de retenção e desenvolvimento, podendo exigir permanência mínima após a conclusão do curso ou cumprimento de metas de desempenho.
Trata-se de um investimento mais robusto, com grande impacto na motivação, lealdade e qualificação da equipe.
Leia também: Saiba o que é educação corporativa e por que aplicar nas empresas.
Critérios para elegibilidade
A definição de critérios de elegibilidade é fundamental para garantir a transparência e o alinhamento do auxílio faculdade com os objetivos estratégicos da empresa. Esses critérios ajudam a direcionar o benefício para os colaboradores que mais se beneficiarão dele e asseguram que o investimento gere retorno em forma de engajamento, qualificação e retenção.
Os principais critérios adotados pelas empresas incluem:
- Tempo mínimo de casa: normalmente entre 6 e 12 meses de vínculo empregatício, para garantir que o colaborador já esteja integrado à cultura da empresa.
- Área de atuação relacionada ao curso: o benefício costuma priorizar cursos alinhados à função atual ou a cargos estratégicos para o futuro da organização.
- Desempenho e avaliação interna: muitas políticas condicionam a concessão à boa performance nas avaliações de resultado ou comportamento.
- Frequência e aproveitamento acadêmico: é comum exigir comprovação de matrícula, notas mínimas e presença regular presencial ou à distância para manutenção do benefício.
- Limite de valor ou percentual subsidiado: o apoio financeiro pode variar conforme a senioridade, cargo ou disponibilidade orçamentária.
- Política de permanência pós-curso: algumas empresas estabelecem um período mínimo de permanência após a conclusão do curso, assegurando retorno do investimento.
Critérios como esses citados acima ajudam o RH a estruturar um programa sustentável, equilibrando incentivo à formação com responsabilidade financeira e foco em resultados.
Leia também: Educação financeira ganha importância nas empresas.
Como funciona auxílio faculdade nas empresas
O auxílio faculdade é estruturado por meio de uma política interna definida pelo Recursos Humanos (RH), que estabelece critérios para a participação no programa de assistência estudantil. Entre os pontos mais comuns estão: elegibilidade, percentual de subsídio, cursos contemplados e formas de solicitação.
Além de promover o desenvolvimento técnico e intelectual dos colaboradores, o benefício fortalece o engajamento, reduz a rotatividade e posiciona a empresa como uma marca empregadora que valoriza o crescimento e a formação contínua de seu time.
Auxílio faculdade é obrigatório por lei?
Apesar de não existir uma lei específica que obrigue ou regulamente de forma detalhada o auxílio faculdade, ele é reconhecido como um benefício educacional dentro das políticas de recursos humanos.
Dessa maneira, as empresas têm autonomia para definir regras, valores e critérios de concessão, desde que o benefício esteja formalizado nas políticas internas ou em acordos coletivos de trabalho.
Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a assistência estudantil não é considerada verba salarial, desde que não haja caráter habitual de contraprestação direta ao trabalho.
Ou seja, ela não deve substituir remuneração ou estar condicionado ao desempenho profissional imediato. Nesses casos, o valor não integra o salário, não sofre encargos trabalhistas (como FGTS e INSS) e não é base de cálculo para férias e 13º salário.
Entretanto, se o benefício for pago em dinheiro de forma indiscriminada, sem controle ou vínculo com um programa de formação, ele pode ser entendido como parte da remuneração e gerar encargos. Por isso, é fundamental que o RH formalize o auxílio em políticas internas claras, especificando objetivos, critérios, formas de pagamento e contrapartidas, para evitar riscos trabalhistas.
Vantagens do auxílio faculdade para empresas e colaboradores
Como é fácil supor, implementar o auxílio faculdade traz ganhos significativos tanto para as empresas quanto para os colaboradores, fortalecendo o vínculo entre desenvolvimento profissional e sucesso organizacional.
Para muitos, ele é visto como uma ação de alto impacto estratégico: retém, desenvolve, engaja e valoriza, criando uma cultura organizacional voltada ao aprendizado e à construção de futuros mais sólidos, tanto para os colaboradores quanto para a empresa.
Retenção de talentos
O incentivo à educação é um dos fatores que mais contribuem para a permanência dos colaboradores na empresa. Ao investir na formação superior da equipe, a organização cria oportunidades de crescimento interno, amplia o potencial técnico e prepara profissionais para desafios futuros.
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Desenvolvimento e qualificação profissional
O ciclo de aprendizado contínuo também pode ser um diferencial quando falamos de auxílios como esse. Além de fortalecer o senso de propósito e reduzir a rotatividade, ele é capaz de gerar uma base de talentos mais qualificada e comprometida a longo prazo.
Engajamento e valorização dos colaboradores
Quando o colaborador percebe que a empresa acredita em seu potencial e apoia seu desenvolvimento, o engajamento cresce de forma natural. Nesse sentido, auxílios, como a assistência estudantil, comunica, na prática, que o sucesso individual é parte do sucesso coletivo, elevando o moral da equipe e promovendo um ambiente de trabalho mais participativo, colaborativo e motivado.
Fortalecimento da marca empregadora
Empresas que oferecem o benefício se destacam no mercado como organizações que valorizam pessoas e investem em educação — atributos cada vez mais relevantes para profissionais em busca de propósito e crescimento. Isso melhora a reputação institucional, atrai novos talentos e posiciona a marca como referência em responsabilidade social corporativa e gestão de pessoas.
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Como implementar auxílio faculdade na sua empresa
Implementar um programa de auxílio faculdade exige planejamento estratégico e alinhamento com os objetivos da organização. Mais do que um benefício, trata-se de um investimento em capital humano, por isso é fundamental estruturá-lo de forma sustentável.
Confira, a seguir, os principais passos para colocar o programa em prática:
Diagnóstico e definição de objetivos
O primeiro passo é compreender o perfil dos colaboradores e as necessidades da empresa. O RH pode aplicar pesquisas internas para identificar interesses por cursos, áreas de formação mais demandadas e possíveis barreiras financeiras.
A partir desse diagnóstico, definem-se os objetivos do programa, como reduzir a rotatividade, ampliar a qualificação técnica, preparar futuros líderes ou fortalecer a cultura de aprendizagem contínua.
Elaboração de política interna clara
Com os objetivos definidos, é fundamental formalizar uma política interna que estabeleça regras e critérios transparentes. O documento deve detalhar pontos como elegibilidade, cursos e instituições aceitas, formatos de concessão (reembolso, convênio ou subsídio direto), limites de valores, contrapartidas e procedimentos de solicitação.
Uma política bem estruturada garante segurança jurídica e clareza tanto para o RH quanto para os colaboradores.
Parcerias com instituições de ensino
Firmar parcerias com universidades e faculdades é uma forma eficaz de otimizar recursos e ampliar o alcance do programa.
Além de oferecer descontos e condições exclusivas, os convênios podem incluir facilidades como processos de matrícula simplificados e acompanhamento do desempenho acadêmico. Essa aproximação também permite alinhar os cursos oferecidos às competências estratégicas da empresa.
Comunicação do benefício aos colaboradores
Uma comunicação clara é essencial para o sucesso do programa. O RH deve divulgar o benefício destacando suas vantagens e critérios de participação.
Após o início, o acompanhamento dos resultados, como adesão, desempenho acadêmico e impacto no engajamento, possibilita aprimorar continuamente a iniciativa.
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Como vimos, investir na educação superior dos colaboradores é uma forma estratégica de desenvolver talentos e fortalecer a equipe. Mas como fornecer um plano de benefícios para seus colaboradores de forma prática e que atenda as necessidades deles? A Flash oferece a solução.
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Vantagens do cartão de benefícios flexível para o auxílio faculdade:
- Flexibilidade de uso: os colaboradores escolhem a instituição e o curso que melhor atendem seus objetivos acadêmicos e profissionais.
- Controle e relatórios: o RH acompanha a utilização do benefício, monitorando investimentos e resultados de forma prática.
- Aceitação em instituições: é aceito em uma ampla rede de escolas, universidades e cursos técnicos ou de idiomas, garantindo praticidade e alcance.
- Gestão centralizada: todos os benefícios são administrados em uma única plataforma de benefícios, simplificando a operação e evitando retrabalho.
- Transparência nos gastos: acompanhamento em tempo real dos valores utilizados, aumentando a segurança e prevenindo fraudes.
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Jornalista e graduanda em Comunicação Institucional pela Belas Artes, atua na produção de conteúdo e estratégias de SEO na Flash. Na equipe, é responsável por temas voltados à gestão de pessoas, produtos e comunicação institucional.


