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Bem-estar dos funcionários é investimento para sucesso do negócio, diz professora de Harvard no SXSW 2025

Jackson trouxe reflexões sobre como o bem-estar pode deixar de ser apenas um diferencial e se tornar o verdadeiro alicerce do sucesso empresarial.

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Os tempos mudaram, e a forma de liderar também. No SXSW 2025, a especialista em futuro do trabalho e professora de Harvard Angela Jackson trouxe reflexões essenciais sobre como o bem-estar dos funcionários pode deixar de ser apenas um diferencial e se tornar o verdadeiro alicerce do sucesso empresarial.

Em sua palestra Modern Leadership: turning employee well-being into your competitive edge (Liderança moderna: transformando o bem-estar do funcionário em uma vantagem competitiva, em português), ela destacou que cuidar das pessoas não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas uma estratégia de crescimento.

A Flash está em Austin, com um grupo de executivos de RH, e acompanhou de perto a palestra de Jackson. Os principais temas abordados foram o futuro do trabalho, a importância da empatia na cultura organizacional e os caminhos para transformar empresas em espaços onde os colaboradores possam crescer, inovar e contribuir de maneira significativa. Para gestores, RHs e CEOs, essa visão não apenas desafia o status quo, mas redefine o que significa liderar no mundo corporativo moderno. 

Bem-estar como estratégia de negócio

Jackson iniciou sua fala com uma provocação direta: “Quando investimos em nossos funcionários, também estamos investindo no sucesso do nosso negócio”, disse. Essa abordagem reforça uma virada de chave fundamental: colaboradores engajados, que se sentem valorizados e apoiados, são mais produtivos e leais à empresa.

Segundo Jackson, o erro de muitas companhias é ver o bem-estar como um benefício isolado, em vez de uma peça-chave na criação de organizações sustentáveis. O segredo, de acordo com a professora, está em abandonar iniciativas superficiais e construir uma cultura corporativa centrada no cuidado genuíno com os funcionários.

Outro fator crítico apontado foi a necessidade de investir em toda a equipe, e não apenas em profissionais de alto desempenho. "CEOs e gestores devem ver valor em toda a equipe. Ao desenvolver cada colaborador, fortalece-se a cultura corporativa de forma abrangente", destacou.

Liderança corporativa

Uma das partes mais impactantes da palestra foi o relato da própria trajetória da professora de Harvard. Após sofrer um grave acidente de carro, precisou desacelerar e rever a forma como lidava com trabalho, liderança e com a vida. Este momento decisivo na vida mudou a visão de Jackson sobre o papel das empresas na construção de relações humanas mais fortes. Ao retornar ao trabalho, ela percebeu o quanto a falta de conexão e apoio impactavam sua saúde mental e motivação.

Essa experiência inspirou seu livro The Win-Win Workplace, no qual ela detalha como criar um ambiente corporativo que beneficie tanto funcionários quanto a empresa. "Podemos moldar o futuro do trabalho com decisões acertadas e investimento em capital humano", reforçou Jackson.

A liderança moderna, portanto, deixa de ser um modelo hierárquico tradicional e passa a ser baseada em empatia e conexão. Segundo Jackson, dar aos funcionários voz ativa e oportunidades reais de participação resulta em mais inovação e produtividade.

Como criar ambientes que valorizam as pessoas?

Angela trouxe algumas dicas práticas para líderes interessados em transformar as organizações em que trabalham. Entre os pontos principais, destacam-se:

  • Liderança com empatia: empresas que valorizam feedbacks genuínos e tomam decisões alinhadas aos valores dos funcionários criam ambientes mais saudáveis e produtivos. “A liderança no ambiente de trabalho atual requer empatia, escuta ativa e ações baseadas nessas interações”, disse. 
  • Segurança psicológica e confiança: medo e instabilidade são grandes inimigos da produtividade. Jackson ressaltou que lideranças tóxicas geram um rastro negativo duradouro, afetando a retenção de talentos e a reputação da empresa.
  • Benefícios flexíveis e personalizados: oferecer apenas benefícios tradicionais não é mais suficiente. Suporte à saúde mental, horários flexíveis e desenvolvimento profissional são aspectos que fazem a diferença na retenção de talentos e no engajamento dos funcionários.
  • Participação ativa dos funcionários: criar um canal aberto de diálogo e incentivar sugestões ajuda a construir uma cultura organizacional mais inclusiva. Segundo Jackson, perguntas como “O que você pensa sobre isso?” abrem espaço para soluções inovadoras e maior pertencimento.

O futuro do trabalho e o papel dos gestores

Com a ascensão das gerações Millennials e Z ao mercado de trabalho, as empresas precisam se adaptar rapidamente ou correm o risco de perder talentos. Segundo Jackson, essas gerações exigem mais do que bons salários: elas demandam propósito, flexibilidade e suporte efetivo à saúde mental. Organizações que não incorporarem esses elementos serão cada vez menos atraentes para novos profissionais.

Outro ponto relevante abordado foi o impacto das demissões em massa na confiança dos funcionários. De acordo com a palestrante, a comunicação transparente e o suporte à diversidade e inclusão são fundamentais para mitigar os efeitos negativos dessas movimentações. Empresas que constroem comunidades de suporte e fomentam a segurança psicológica fortalecem a lealdade da equipe diante dos desafios corporativos.

Jackson encerrou sua palestra com um chamado para ação: os líderes precisam começar agora a transformação que desejam ver no futuro do trabalho. Ouvir ativamente, oferecer suporte contínuo e garantir que os funcionários se sintam valorizados é a única maneira de construir um ambiente próspero para todos.

Para os profissionais de RH e tomadores de decisão, os aprendizados da palestra servem como um guia estratégico para estruturar melhores práticas internas. Empresas que valorizam o bem-estar de seus colaboradores têm taxas maiores de retenção, produtividade aprimorada e uma cultura organizacional mais forte.

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