Sem humanidade, não há futuro

Quando pensamos no futuro, nossa imaginação logo corre para as maravilhas da tecnologia. Como no desenho Jetsons, dos anos 1960, nos vem à cabeça carros voadores, casas inteligentes e robôs que cuidam de tarefas domésticas.

Notícias recentes provam que podemos estar cada vez mais próximos desse cenário. Durante a pandemia da covid-19, o Estado de Nova York intensificou o uso de cães e gatos robôs para minimizar a solidão de idosos. Em se tratando de carros voadores, uma das fabricantes, a AeroMobil, prometeu entregar as primeiras unidades para os clientes já em 2024. E talvez até lá, se depender do esforço do Mark Zuckerberg, estejamos todos “vivendo” dentro da realidade virtual do Metaverso.

Cada vez mais, vemos coisas antes restritas aos roteiros de ficção científica virarem realidade. Recentemente, nos Estados Unidos, um paciente com paralisia teve um chip implantado em seu cérebro para permitir que ele se comunique por e-mail ou texto usando a força do pensamento.

Além disso, com o avanço da técnica de edição de genes logo será possível banir da humanidade doenças como Aids, diabetes, Alzheimer, câncer – covid 19.

Flash Humanidades reúne grandes nomes para debater desafios do RH

Contudo, quanto mais as inovações avançam, mais temos de manter em vista seu ponto central: o humano. Qual o sentido de termos um mundo com tecnologias incríveis, mas que não trazem soluções para questões urgentes, como o aquecimento global, a má distribuição de alimentos e o envelhecimento populacional? De nada adianta termos as melhores ferramentas se, à nossa volta, as pessoas estão sofrendo seja por falta de acesso a necessidades básicas seja por estarem pressionadas em seu trabalho, à beira do burnout.

No centro de tudo, as pessoas

De que adianta as empresas registrarem ótimo retorno financeiro se isso for alcançado às custas do bem-estar de funcionários e parceiros, da sociedade e do próprio meio-ambiente?

O fato de a pauta ESG estar ganhando espaço na agenda corporativa é um bom sinal. Pelo menos, indica que algumas organizações estão conscientes de seu papel – e de suas consequências. Elas sabem que é preciso colocar as pessoas no centro das discussões. Só assim poderemos construir um mundo melhor e sustentável no longo prazo.

Nossos maiores desafios, no fim das contas, envolvem pessoas. Nas companhias, por exemplo, como tratar cada indivíduo com suas necessidades únicas e pessoais?

Isso pode ser simples quando temos uma equipe com cinco funcionários, mas e quando são milhares, muitas vezes espalhados em diversas regiões? E como garantir que todos serão ouvidos, até para que a própria empresa possa tirar proveito da multiplicidade de ideias e opiniões, tão importantes para a inovação? Como gerenciar conflitos e, ao mesmo tempo, criar um ambiente de confiança, que empodere as pessoas no dia a dia?

Quem ignorar essas questões e tentar fazer o negócio avançar sem levar em conta os funcionários corre o risco de pressioná-los cada vez mais com rotinas que sobrecarregam, extenuam – e até matam. Ninguém, nem o negócio, sai ganhando. No fim do dia, quem está na outra ponta, no lugar dos clientes e consumidores, também são as pessoas – as mesmas que trabalham nas organizações.

A solução para esse mundo mais personalizado, individualizado – e humano – está na tecnologia. Como ferramenta de apoio, ela permitirá gerar processos mais fluidos, que dêem autonomia e facilitem a rotina das pessoas, fazendo com que sobre mais tempo para que elas sejam o melhor que podem ser.

Além disso, é preciso tratar os funcionários como adultos, comunicando de forma transparente inclusive os assuntos difíceis. Ao colocar o conhecimento na mão de todos, os trabalhadores ficam empoderados para questionar, sim, mas, especialmente, para contribuir e fazer com que a empresa e a própria sociedade avancem.

Esses são alguns dos insights que tivemos com o prêmio Think Work Flash Innovations, criado pela Think Work para reconhecer as melhores práticas de gestão de pessoas do Brasil e que teve apoio exclusivo da Flash Benefícios.

Quer conhecer os finalistas do prêmio Think Work Flash Innovations?

Em pouco mais de um mês, recebemos centenas de cases de companhias de diversos setores e regiões do Brasil, que nos contaram suas inovações em 12 categorias ligadas à RH, como liderança, diversidade, remuneração e desenvolvimento. Percebemos que as iniciativas que mais se destacaram buscavam melhorar a experiência dos funcionários e utilizavam a tecnologia para atingir esse objetivo.

Tecnologia como aliada

Engana-se quem pensa que, quanto mais podemos ser substituídos por máquinas, menos somos importantes.

Na verdade, é o contrário. Quanto mais a tecnologia pode substituir tarefas repetitivas e padronizadas, mais podemos ter liberdade para nos envolvermos naquilo que nos diferencia dos robôs: a criatividade, a empatia, a curiosidade e a colaboração – só para citar algumas habilidades. Ao meu ver, mais do que ameaça, a tecnologia é uma grande aliada.

Para colocar essas questões na roda, a Flash concebeu o Flash Humanidades, um evento que vai contar com a participação de nomes incríveis como o médico e neurocientista Miguel Nicolelis, o co-fundador e presidente emérito do movimento Capitalismo Consciente Raj Sisodia, além de diretores de RH de grandes companhias, como Google, Unilever e Yara Brasil. Durante o evento, também teremos a premiação do Think Work Flash Innovations, que vai eleger os RHs mais inovadores do país.

O que a tecnologia traz de mais empolgante é a possibilidade de imaginarmos novos mundos e novas maneiras de fazer as coisas. E não há melhor maneira de concretizar isso do que uma reunião de pessoas discutindo e mostrando como podemos colocar as pessoas no centro das decisões. Essa transformação não pode esperar. Vamos juntos?

O Flash Humanidades terá transmissão online e gratuita para todo o Brasil. Quem quiser acompanhar, basta se inscrever neste link.

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