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Quem cuida do RH? Pesquisa inédita da Flash mapeia saúde mental dos profissionais de gestão de pessoas

Estudo inédito ouviu 900 profissionais de recursos humanos e descobriu que eles estão sobrecarregados, ansiosos e preocupados com a IA.

Flash

Nada menos do que 8 em cada 10 profissionais de Recursos Humanos se sentem sobrecarregados, enquanto 65% enfrentaram questões de saúde mental no último ano

Essas são algumas das descobertas da segunda edição do Panorama da Saúde Emocional do RH, o único estudo que investiga a saúde emocional do profissional de gestão de pessoas. 

Realizado desde 2023, neste ano a pesquisa ouviu mais de 900 RHs e buscou entender também como os profissionais de gestão de pessoas estão lidando com o crescimento veloz da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho e nos negócios.

Para compartilhar as principais descobertas do evento e discutir como mudar a realidade de sobrecarga do RH, no último dia 13 de junho a Flash promoveu o evento RecarregaRH

Com o mote “quem cuida de quem cuida”, o encontro realizado em ocasião do mês do RH reuniu líderes e especialistas em gestão de pessoas. O foco era discutir o papel do profissional de RH nos dias de hoje e como promover uma cultura de bem-estar nas organizações. 

Quer saber tudo o que rolou no evento e, ainda, ter acesso a mais dados do estudo inédito da Flash? Continue lendo o artigo abaixo! 

Se preferir, clique aqui e assista a transmissão do evento na íntegra!

Como as tecnologias podem potencializar o RH

Nos dias de hoje, não tem como falar de saúde mental dentro e fora das empresas sem passar pelo tema da tecnologia, uma vez que as ferramentas tecnológicas estão cada vez mais intrínsecas no nosso dia a dia. 

E, apesar do potencial que esses recursos possuem em otimizar e auxiliar os profissionais, a realidade muitas vezes é outra. Dados do Panorama da Saúde Emocional do RH mostram que  57% dos RHs possuem alguma preocupação relacionada à inteligência artificial, por exemplo. 

Fora isso, uma outra pesquisa da Flash, realizada com mais de 200 RHs em 2022, mostrou que a área usa, em média, 7 ferramentas para gerenciar rotinas e processos. Além do pesadelo operacional para gerir fornecedores, o cenário gera mais complexidade e, consequentemente, mais estresse. 

Para discutir todas essas questões, o painel de abertura do RecarregaRH trouxe ao palco Gustavo Viegas, diretor de pessoas e cultura da startup Cora, Marcelo Nóbrega, especialista em inovação no RH, investidor e conselheiro de HRTechs e Mateus Oazem, gerente de storytelling e narrativas de futuro na Capgemini. Os três especialistas, então, debateram como transformar a tecnologia numa aliada — e não estressora para o RH. 

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Marcelo enfatizou a importância de um planejamento cuidadoso ao implementar as novas tecnologias, evitando excessos de ferramentas e tomando decisões estratégicas sobre o uso delas no negócio

“Antes de embarcar em uma jornada de tecnologia, é crucial planejar. Isso não só aumenta a eficiência do departamento, mas também permite incorporar novidades, criatividade e inovação às práticas de RH”, afirmou.

Para Mateus, os dados da pesquisa são extremamente preocupantes, pois revelam um nível alarmante de sobrecarga. Ele vê isso como um claro pedido de ajuda por parte dos profissionais de RH, indicando que não há capacidade humana suficiente para lidar com todas as demandas.

Ele reforçou a importância de trazer as pessoas para o debate ao implementar as tecnologias e refletiu o papel que o humano desempenha junto a elas. 

“A solução não está só na tecnologia, mas também nas pessoas. Ao integrar ambas de maneira eficaz, podemos liberar tempo e espaço para a criatividade, permitindo que reflitamos sobre o futuro da organização de maneira eficiente”, finalizou.

A cultura corporativa desempenha um papel crucial na redução do estresse e da ansiedade gerados pelas novas tecnologias. Gustavo, da Cora, defendeu que antes de adotar qualquer tecnologia é preciso entender como esses recursos estão alinhados aos valores corporativos.

“Durante a pandemia, percebemos dificuldades nas interações entre as pessoas e implementamos um bot no Slack na Cora. Esse bot selecionava aleatoriamente duas pessoas para participarem de um café virtual juntas. Não foi uma solução simples, mas nosso foco estava na construção de relacionamentos e na criação de uma base sólida de confiança, fundamentais para o bem-estar psicológico”, destacou Gustavo.

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Por dentro da nova lei de saúde mental

A nova lei de saúde mental nº 14.831/2024, sancionada em março e que desenvolveu o Certificado de Empresa Promotora da Saúde Mental, visa reconhecer as organizações que oferecem ambientes saudáveis e promovem o bem-estar emocional dos funcionários.

Para discutir os aspectos da nova lei e o avanço que ela representa no mundo corporativo, o segundo painel contou com a presença de Renata Rivetti, especialista em  felicidade corporativa e diretora da Reconnect Happiness at Work, e Gabriela Lima, advogada e sócia da área trabalhista e previdenciária do escritório TozziniFreire.

Gabriela iniciou o debate explicando os fundamentos da nova lei de saúde mental e seu impacto para as empresas. Ela ressaltou que é responsabilidade dos empregadores oferecer um ambiente físico e psicologicamente saudável para os empregados — com ou sem legislação

A advogada também salientou que, para que as empresas possam obter o certificado previsto na nova lei, é necessário focar em três pilares essenciais: promover a saúde mental dos colaboradores, garantir o bem-estar dos trabalhadores e manter a transparência e prestação de contas.

As especialistas também comentaram sobre o risco de um “greenwashing” da saúde mental. Isso porque muitos críticos dizem que a falta de clareza de como os critérios para receber o certificado serão avaliados pode resultar em empresas sendo reconhecidas sem, de fato, implementar as práticas consistentes

Renata, da Reconnect Happiness at Work, enfatizou que esse problema pode surgir devido a dois aspectos principais: falta de compreensão sobre saúde mental e bem-estar na prática, e a tendência de envolver o marketing em todas as iniciativas internas.

“As pessoas muitas vezes não se sentem ouvidas, e há grupos minoritários que não se sentem parte da empresa. Às vezes, as empresas são míopes. Não basta criar um ambiente agradável e afirmar que cuidamos da saúde das pessoas — é necessário ir além", destacou a diretora.

No painel também foi abordado o papel da liderança humanizada para a promoção do bem-estar dos colaboradores, algo que, segundo dados do Panorama da Saúde Emocional não está sendo atingido plenamente. Isso porque, segundo a pesquisa, 43% dos RHs avaliam as lideranças como neutras e 8% como tóxicas.

Segundo a especialista em felicidade corporativa, por muito tempo os líderes acreditaram que o comando e controle, incluindo o microgerenciamento, era a melhor forma de gerar resultados. No entanto, esse modus operandi tem adoecido muitos profissionais.

"Existe um grupo de líderes que não entende sua responsabilidade em relação ao tema e acha que ela é exclusiva do RH. Outra parte acredita que o modelo de comando e controle é o ideal. O líder impacta a saúde mental do time da mesma forma que um cônjuge impacta a saúde do outro. Se o líder não souber do poder que tem, continuará adoecendo pessoas, seja por falta de conhecimento ou por acreditar em um modelo de gestão ultrapassado", afirmou a especialista.

6 dicas essenciais para fortalecer as relações no ambiente corporativo

Para finalizar o debate, Renata deu algumas dicas práticas para melhorar as relações no ambiente corporativo:

  1. Planejar o tempo: avaliar e otimizar o uso do tempo para garantir um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, reduzindo reuniões desnecessárias e apostando em comunicações assíncronas. 

  2. Redesenhar as relações: promover um ambiente de trabalho mais colaborativo e empático, oferecendo elogios regulares e reconhecendo os profissionais.

  3. Estimular os colaboradores: incentivar o engajamento e a motivação dos colaboradores por meio de iniciativas e programas de desenvolvimento.

  4. Criar rodas de conversa: organizar encontros regulares para discutir desafios, compartilhar experiências e fortalecer os laços entre os colaboradores.

  5. Oferecer escuta ativa: praticar a escuta ativa para compreender melhor as necessidades e preocupações dos funcionários.

  6. Olhar os ofensores da produtividade: identificar e minimizar fatores que prejudicam a produtividade, como excesso de reuniões e sobrecarga de trabalho, e utilizar melhor a inteligência artificial para otimizar processos.

Confira na íntegra, o documentário que ouviu a opinião de profissionais brasileiros sobre a saúde mental e emocional dos RHs

O que o RH precisa desaprender para não adoecer

Durante todo o debate, ficou claro o sentimento de falta de apoio e acolhimento por parte do RH dentro das empresas, além da percepção de que muitas vezes esses profissionais atuam de forma isolada, mesmo sendo essenciais para o funcionamento das organizações.

Para finalizar o evento, Andreza Maia, cofundadora e diretora de influência da Futuros Possíveis, e Daniel Spolaor, sócio e CEO da Korú, compartilharam suas visões e experiências sobre o tema.

Daniel acredita que para se empoderar frente aos desafios atuais e diminuir a própria sobrecarga, o RH precisa abrir mão de um papel assistencialista, de querer resolver os problemas de todos — e passar a olhar para o que realmente importa pro negócio

"Os profissionais de RH podem conquistar um lugar de protagonismo e ganhar visibilidade ao mudar o modelo de atuação. Isso não só melhora a estrutura do trabalho e as entregas, mas também define limites essenciais, impactando positivamente aspectos relacionados à saúde mental”, afirmou.

Ele continuou: "Nosso problema de saúde mental é crônico e generalizado na sociedade, e a solução requer um esforço compartilhado. Cuidar das pessoas é responsabilidade delas mesmas, não do RH. O RH pode facilitar esse processo, treinando líderes e liderando essa discussão, mas não cabe a ele garantir o bem-estar de todos, pois a solução não é simples, apesar de ser um problema evidente”, disse. 

Para Andreza, é problemático atribuir exclusivamente ao RH a responsabilidade pelo cuidado, pois isso retira das demais áreas a sua própria responsabilidade e centraliza tudo em um só setor que já enfrenta múltiplos desafios. “Isso gera uma sobrecarga muito grande, pois frequentemente a equipe de RH nas empresas é pequena, composta por apenas 4 ou 5 pessoas, responsáveis por cuidar de duzentas ou até quinhentas pessoas, o que se torna extremamente exaustivo”, salientou.

A especialista, que também atua com diversidade, destacou a predominância de mulheres na área de gestão de pessoas e como esse papel de cuidador, portanto, também se relaciona com a desigualdade de gênero. 

“Não dá para falar de RH sem colocar essa lupa de gênero porque cerca de 73% dos gerentes de gestão de pessoas, por exemplo, são mulheres. Então, olhando de forma estrutural há esse papel que é atribuído a nós mulheres de cuidadoras. E com isso vem a segunda, terceira jornada e a sobrecarga que vimos lá no começo”, disse. 

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Otimize processos e foque em resultados com a Flash

Flash conta com uma plataforma que reúne em um só lugar a gestão de benefícios corporativosgestão de pessoas e gestão de despesas.

Com menos fornecedores e dados centralizados em uma só plataforma, há menos sobrecarga e complexidade para a rotina do RH. Isso também permite que os profissionais de gestão de pessoas foquem em iniciativas estratégicas, como desenvolvimento de talentos, bem-estar dos funcionários e fortalecimento da cultura corporativa.

Essa melhoria operacional transforma o RH em um parceiro vital para o crescimento dos negócios, criando um ambiente mais produtivo e saudável.

Veja como as soluções da Flash podem transformar positivamente a jornada de trabalho dos seus colaboradores e impulsionar o sucesso da sua empresa.

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