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Férias de 60 dias e bônus de R$ 100 mil: esta empresa inova no RH — e também fatura milhões

Com iniciativas de gestão de pessoas inovadoras, a Môre Talent Tech aposta no bem-estar dos trabalhadores para gerar resultados nos negócios.

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Trabalhar pelo WhatsApp é proibido e, fora do horário estabelecido, rende até multa. As férias podem ter até 60 dias, os funcionários contam com um call center para tirar dúvidas e um departamento de bem-estar.

Além disso, quem permanece mais de quatro anos na empresa chega a ganhar até R$100 mil de bônus. Utopia? Não. Esses são alguns dos benefícios presentes no dia a dia da Môre Talents for Tech, startup gestora de talentos de tecnologia, com foco em projetos de desenvolvimento de produtos e serviços digitais.

O estilo de gestão focado nos funcionários, ao contrário do senso comum, está longe de representar prejuízo para o negócio. Nascida em 2020, exatamente no primeiro dia de lockdown da pandemia de Covid-19, a companhia anunciou, em 2022, ter atingido R$ 47,4 milhões em receita, um crescimento de 91% em relação a 2021.

Atualmente, a Môre Talents for Tech conta com 224 profissionais distribuídos dentro e fora do país, todos em home office. Com um trabalho focado em diversidade, a Môre tem hoje 48% da equipe formada por mulheres, cisgêneros e transgêneros.

Outros 21,5% do time são pessoas pretas ou pardas e 60% são de fora da cidade de São Paulo. A empresa tem, ainda, metas próprias de diversidade e faz um censo interno semestral para acompanhar a evolução da representatividade no quadro de funcionários.

Responsável por projetos de inovação para grandes empresas e pela contratação de talentos, a Môre também leva a diversidade para os negócios em que atua.

Um exemplo disso é que, durante os processos de seleção em que conduz, caso algum cliente fique em dúvida em relação a dois candidatos com capacidades técnicas iguais, a Môre sugere a contratação daquele que faça parte de algum grupo social minorizado.

E, mesmo depois da contratação, os profissionais continuam sendo acompanhados para garantir que sejam desenvolvidos e tenham oportunidades de crescimento dentro das organizações.

Entrevista exclusiva com a Môre Talents for Tech

Em papo exclusivo com o Blog da Flash, Flávia Pañella, uma das sócias-fundadoras da Môre Talents for Tech, discute como é possível alinhar lucratividade empresarial com iniciativas inovadoras e que colocam o colaborador no centro.

Você pode contar um pouco sobre o começo da Môre e o diferencial que vocês queriam trazer para o mercado?

A Môre Talents for Tech nasceu com um olhar diferenciado para seu colaborador, sempre buscando o cuidado no dia a dia e o bem-estar, garantindo uma rotina balanceada entre trabalho e vida pessoal.

Nascemos para ser uma empresa na qual nossos colaboradores queiram estar e fazer parte. Construímos uma relação próxima e transparente, e isso gera conexão e uma relação de confiança entre as duas partes: Môre e colaborador.

A saúde mental é um pilar forte da Môre? Consegue falar um pouco mais sobre como o tema é tratado na empresa?

Sim, a saúde mental sempre foi um ponto muito importante para nós — e continua sendo.

No nosso censo de 2023 incluímos uma categoria sobre neurodivergência (condições como TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), dislexia, entre outras).

A ideia é entender o perfil do time, trabalhar conteúdos que possam melhorar a experiência e as relações destes funcionários com a nossa empresa e, ainda, preparar os clientes para lidar com perfis neurodivergentes.

Surpreendentemente, mais de 20% do nosso time se considera neurodiverso. Por meio dos insights colhidos no censo, estamos empenhados em fornecer recursos e ferramentas que possam oferecer suporte eficaz a esses colaboradores, auxiliando-os a enfrentar os desafios do cotidiano.

Para saber mais: Entenda o burnout digital, nova preocupação do RH

Vocês criaram um bônus de permanência salarial, certo?

O bônus por tempo de casa foi criado no primeiro ano da Môre, com o objetivo de aumentar o sentimento de pertencimento nas pessoas. A ideia é valorizar e premiar quem está na empresa há mais tempo, reduzindo ainda mais o turnover da empresa.

Como reflexo disso, nosso time reconhece o investimento que a Môre faz em seus colaboradores, não só nas iniciativas e nos benefícios, mas também nas premiações em dinheiro. Desse jeito, o turnover médio da Môre nos últimos 12 meses foi de 1,2%.

Como ele funciona?

O benefício é concedido a todos os colaboradores e o valor inicial é de R$ 220 por mês, a partir de três meses na empresa. Os pagamentos são realizados sempre em julho e janeiro, de acordo com os últimos 6 meses do colaborador na empresa.

O valor é multiplicado por tempo de casa e pode ser acrescido de um bônus, que varia de 250% a 400%. Em uma perspectiva de série histórica, um profissional na Môre ao longo de quatro anos pode receber um valor total de R$ 100 mil.

Uma iniciativa curiosa de vocês é a multa para quem trabalha fora do horário. Como ela funciona e por que vocês a criaram?

A multa para quem trabalha fora do horário nasceu com objetivo de respeitar a jornada do colaborador e o período de descanso dele. Na prática, cada funcionário recebe mensalmente 500 morecoins, que são moedas fictícias da Môre, por meio de uma plataforma interna.

A cada infração, como ligar para um colega no fim de semana ou mandar WhatsApp para falar de trabalho, os funcionários perdem 50 morecoins. Essas moedas virtuais também podem ser trocadas por vouchers em lojas e marketplaces.

É um jeito divertido e inovador de alinhar os valores da empresa com os colaboradores, respeitando a vida privada deles.

A transparência salarial é uma discussão recente nas companhias. Na Môre vocês têm a política de divulgar o salário de todos, não é?

Sim — e muitos colaboradores ainda se surpreendem que podem conferir, por meio de uma tabela, as descrições de cargos e salários de toda a empresa. Também deixamos claro para todos as especificidades de cada cargo como forma de auxiliá-los na busca do seu próximo passo.

Na Môre, a estrutura de trilha de carreira é desenhada semestralmente, baseada no tempo de casa do colaborador (incluindo CEOs e alta diretoria).

Isso traz uma visão individualizada para cada um. Após a avaliação e o feedback, é elaborado um plano de desenvolvimento individual para cada funcionário, baseado na sua avaliação.

A atração e a retenção são desafios para quem trabalha com talentos tech. Como as iniciativas da Môre impactaram essas métricas?

Com certeza, a atração e a retenção são os maiores desafios. Nossas iniciativas foram construídas com base no cuidado com o colaborador — e isso se reflete tanto no desejo de manter na Môre quem já está conosco quanto em fazer pessoas do mercado quererem vir para cá.

Trazendo em números, nosso eNPS (nível de satisfação dos funcionários) é de 90, em um intervalo que vai de 0 a 100 e é medido mensalmente.

Um outro dado interessante é que na nossa pesquisa de clima mensal 100% do time responde que é feliz trabalhando na Môre. Este é um índice muito especial para nós.

E como vocês veem financeiramente o impacto dessas iniciativas?

A Môre tem 4 valores e 10 princípios aos quais trabalhamos conectados no dia a dia. O 10º princípio diz “economizamos centavos para investir milhões”. Nosso foco são as pessoas — é nelas que investimos nosso tempo e nossos recursos financeiros. Cuidar dos nossos “amôres”, como chamamos nossos colaboradores, é nossa missão.

Confira outras iniciativas e benefícios diferentes da startup

Licença PETernidade e licença-luto PET

Um benefício criado este ano na Môre é a licença luto pet, que concede um dia de ausência para profissionais que perdem seus animais de estimação.

Outro benefício relacionado aos bichinhos é a licença PETernidade, em que colaboradores podem se ausentar três dias, até duas vezes por ano, após adotarem um animal.

A ideia é oferecer um período para o profissional se dedicar à adaptação do novo bichinho em casa.

Férias de 60 dias

Além dos 30 dias de férias a cada 12 meses trabalhados como é o habitual, os funcionários da Môre podem comprar até outros 30 dias de descanso, com um desconto de 20%.

Por exemplo: uma pessoa que recebe R$ 10 mil por mês deseja mais 30 dias de férias. Ela, então, pode comprar esse mês adicional por R$ 8 mil.

Ou seja, mesmo com um mês a mais de férias, o funcionário ainda recebe um salário de R$ 2 mil. Tanto colaboradores contratados no modelo Pessoa Jurídica (PJ) quanto no modelo CLT podem usufruir do benefício.

Departamento oficial do bem-estar

A empresa criou uma estrutura, batizada de departamento de bem-estar, cuja responsabilidade é realizar rituais de conversas permanentes entre o time para criar uma maior proximidade entre todos.

A área também é responsável por acolher ideias dos funcionários e denúncias de todos os tipos, sejam anônimas ou identificadas, funcionando como uma espécie de compliance na empresa. Para tratar das solicitações, a Môre contratou uma psicóloga, que fica responsável por encaminhar as solicitações.

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