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Fluxo de caixa: o que é e como calcular para controlar entradas e saídas da empresa

Entenda o que é fluxo de caixa, como fazer, como calcular, tipos, modelos, fórmula, demonstração e análise para controlar entradas e saídas do caixa da empresa.

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Fazer o fluxo de caixa é uma das tarefas mais importantes da gestão financeira especialmente em períodos de crescimento e aumento de receitas.

Mas, atenção, gestores financeiros: embora a expansão dos negócios e da carteira de clientes soe como o mundo ideal para o sucesso financeiro da empresa, cuidado para não se iludir! 

Esse brilho pode esconder um risco silencioso: a falta de dinheiro em caixa.

Quando o saldo bancário não acompanha o ritmo promissor de uma organização, o problema, geralmente, está na falta de controle do fluxo de caixa — um erro que pode ser fatal.

Empresas lucrativas quebram todos os dias por falta de liquidez, vítimas de uma má gestão. Entre a euforia de um contrato  recém-fechado e a dificuldade para pagar a folha, pode haver um abismo nas finanças.

Por isso, dominar o fluxo de caixa não é um detalhe operacional: é uma linha de defesa estratégica para transformar o potencial de crescimento em solidez e evitar que a bonança se torne a precursora de uma crise.

Neste conteúdo exclusivo, você vai aprender tudo o que precisa para estruturar e gerenciar o fluxo de caixa da sua empresa. Inclusive, sabia que o sistema de gestão de despesas da Flash pode ser a ferramenta que faltava no seu dia a dia?

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Continue acompanhando este conteúdo para aprender a calcular e a interpretar os dados de entradas e saídas de capital na sua empresa, garantindo mais controle, clareza e saúde financeira para o seu negócio.

Boa leitura!

O que é e qual é a importância do fluxo de caixa financeiro?

O fluxo de caixa financeiro é o registro sistemático de todas as entradas e saídas de recursos de uma empresa em um determinado período.

Em muitas organizações, esse processo também é conhecido e denominado como plano de contas — ambos com o mesmo objetivo. 

Esse controle inclui recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, despesas operacionais, investimentos, financiamentos e qualquer outra movimentação que impacte diretamente o caixa.

Mais do que um simples controle, o fluxo de caixa é uma ferramenta estratégica. Ele oferece uma visão precisa da liquidez da empresa — ou seja, da sua capacidade de honrar compromissos financeiros e manter suas operações de forma saudável.

Com um plano bem estruturado, é possível:

  • Antecipar déficits e adotar medidas corretivas a tempo.
  • Tomar decisões estratégicas baseadas em dados reais.
  • Melhorar o planejamento de investimentos e expansão.
  • Aumentar a credibilidade perante bancos, investidores e parceiros.

Sem o domínio do fluxo de caixa, o risco de desorganização, endividamento desnecessário e perda de competitividade é alto.

Por isso, a adoção de boas práticas na gestão do fluxo de caixa é um dos pilares fundamentais para construir empresas mais resilientes e sustentáveis, especialmente em  períodos de crise.

Leia também: O que são fluxos financeiros?

Qual a diferença entre orçamento e fluxo de caixa

Embora sejam conceitos complementares na gestão financeira empresarial, orçamento e fluxo de caixa têm funções distintas.

Por essa razão, precisam ser muito bem compreendidos para uma administração eficiente dos recursos.

O orçamento empresarial é um plano financeiro que projeta receitas, despesas e investimentos para um período futuro.

Ele define metas, limites de gastos e expectativas de faturamento, funcionando como um guia para a operação da organização. Em outras palavras: é uma estimativa do que se espera realizar.

Já o fluxo de caixa é o registro efetivo das movimentações financeiras da companhia, dia a dia. 

Ele mostra o que realmente entrou e saiu do caixa, permitindo uma visão realista da disponibilidade de recursos.

Principais diferenças:

  • Orçamento: previsão futura, com base em metas e projeções.
  • Fluxo de caixa: controle real, baseado em dados concretos de movimentação financeira.

Um bom gestor sabe que, para manter a empresa saudável, não basta só planejar. É preciso acompanhar o comportamento do caixa em tempo real e fazer ajustes sempre que necessário.

É nesse aspecto que o fluxo de caixa se torna insubstituível como ferramenta de controle e tomada de decisão.

Relação entre fluxo de caixa e capital de giro

Tanto o fluxo de caixa quanto o capital de giro são conceitos interligados na gestão financeira de uma empresa

O primeiro registra todas as movimentações de entrada e saída de recursos.

Já o segundo, representa o montante necessário para sustentar as operações diárias, como o pagamento de fornecedores, salários, tributos e demais despesas operacionais.

Como essa relação funciona:

  • Quando o fluxo de caixa é bem gerido, com entradas regulares e controle rigoroso das saídas, o giro se mantém estável e suficiente para suportar as operações.
  • Se o fluxo de caixa apresenta desequilíbrios constantes — como atrasos em recebimentos ou excesso de pagamentos —, o giro é pressionado, aumentando o risco de endividamento ou inadimplência.

Fazer a gestão do fluxo de caixa e o capital de giro de maneira integrada é fundamental para garantir a liquidez da empresa e preservar sua saúde financeira.

Afinal, organizações que fazem um bom controle dessas duas frentes, de maneira coordenada, conseguem antecipar necessidades de caixa, planejar investimentos e fortalecer sua posição no mercado.

Tipos de fluxo de caixa

Existem diferentes tipos de fluxo de caixa, e cada um deles atende a objetivos específicos na gestão financeira empresarial. 

Entender essas variações é essencial para que o gestor escolha o modelo mais adequado ao momento e às necessidades específicas da empresa.

Os principais tipos de fluxo de caixa são: 

  • Fluxo de caixa operacional: foca nas atividades rotineiras da empresa, como recebimentos de vendas e pagamentos de fornecedores e salários. Ele é a base para entender a geração de caixa pela operação principal do negócio.
  • Fluxo de caixa livre: calcula o valor disponível após o pagamento de despesas operacionais e investimentos, sendo muito utilizado na avaliação do potencial de geração de valor para os acionistas.
  • Fluxo de caixa projetado: estimativa futura das entradas e saídas de recursos, permitindo prever cenários e planejar ações de correção ou expansão.
  • Fluxo de caixa descontado: técnica de avaliação de investimentos que calcula o valor presente dos fluxos futuros, com aplicação ampla em valuation de empresas e projetos.
  • Fluxo de caixa consolidado: integra o fluxo de caixa de diferentes unidades de negócios ou empresas de um mesmo grupo, oferecendo uma visão financeira global.

Além dos diferentes tipos de fluxo de caixa, é possível estruturá-los de duas maneiras: pelos métodos direto ou indireto.

Cada formato atende a objetivos distintos e deve ser escolhido de acordo com o nível de detalhamento desejado e a finalidade da análise financeira.

Dica de leitura: Você sabe o que é o DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa)? Entenda tudo sobre o tema.

Benefícios de um controle financeiro eficiente do fluxo de caixa

Adotar um sistema de controle de fluxo eficiente traz inúmeros benefícios para a empresa.

A seguir, listamos os principais ganhos para o negócio:

  1. Clareza sobre a liquidez: é possível ter uma visão precisa sobre a liquidez da empresa, permitindo antecipar dificuldades financeiras e planejar melhor os investimentos e pagamentos
  2. Redução de custos financeiros: evita-se a necessidade de contratar créditos emergenciais, que possuem juros elevados, além de negociar prazos e condições mais vantajosas com fornecedores e bancos.
  3. Prevenção de riscos: o acompanhamento sistemático das movimentações financeiras permite identificar tendências negativas e agir preventivamente para corrigir desvios, reduzindo a exposição a riscos operacionais e financeiros.
  4. Tomada de decisões estratégicas: momentos de expansão, novos investimentos, contratações ou renegociações de dívidas devem ser baseadas em informações sólidas. O fluxo de caixa oferece dados concretos para decisões mais seguras e estratégicas.
  5. Otimização do capital de giro: com um controle financeiro empresarial alinhado, é possível administrar melhor os prazos das receitas e pagamentos, liberando recursos para reinvestimento no negócio e garantindo maior equilíbrio financeiro.
  6. Maior poder de negociação com fornecedores e clientes: com a real situação das entradas e saídas, a empresa ganha poder de barganha. Assim, é possível negociar prazos de pagamento mais extensos e incentivos para recebimentos antecipados, fortalecendo a cadeia de suprimentos e a relação com clientes.
  7. Atração de investidores e credores: o equilíbrio das receitas e despesas, com um planejamento financeiro bem-apresentado, aumenta a credibilidade da empresa diante de investidores e instituições financeiras, facilitando a captação de recursos e a obtenção de crédito em condições mais favoráveis.
  8. Identificação de oportunidades: analisar todas as entradas, assim como as saídas e a saúde financeira da conta-corrente empresarial, permite identificar períodos de maior geração de recursos. Isso vai te ajudar a embasar estratégias de investimento em novos projetos, expansão de mercado ou desenvolvimento de novos produtos.
  9. Aumento da eficiência operacional: com o regime de caixa mais organizado, a empresa reduz erros, elimina retrabalho e agiliza o fechamento de informações gerenciais, otimizando o departamento financeiro.
  10. Maior segurança financeira: ao integrar o controle de contas a pagar e a receber com o fluxo de caixa, o negócio mantém uma base sólida para enfrentar sazonalidades, crises econômicas e desafios externos.

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Qual é a estrutura do fluxo de caixa para a gestão financeira da sua empresa?

A estruturação do fluxo de caixa pode seguir quatro modelos principais, que podem ser adaptados conforme as particularidades e necessidades de cada organização.

Vale lembrar que esses modelos se aplicam aos diferentes tipos de fluxo — também conhecidos como planos de contas — utilizados na gestão financeira. São eles:

  • Fluxo de caixa projetado;
  • Fluxo de caixa diário;
  • Fluxo de caixa descontado;
  • Fluxo de caixa simples.

Para qualquer um deles, a inclusão de determinados elementos é vital para garantir uma administração financeira acurada.

Veja também: Como calcular o Fluxo de Caixa Livre (FCL) + 10 dicas de ouro

Componentes que não podem faltar em seu fluxo de caixa 

Ciclo operacional

Representa o período entre a aquisição de insumos e a efetivação dos valores recebidos pelas vendas realizadas.

Ou seja, é o tempo necessário para que o dinheiro investido nas operações retorne à empresa em forma de receita.

Ciclo financeiro

Também chamado de ciclo de caixa, considera o ciclo operacional ajustado pelos prazos dos pagamentos a fornecedores.

Ele indica o intervalo entre o desembolso de fundos para a operação e o seu retorno (receitas e despesas), sendo essencial para a gestão de liquidez e de índices de liquidez na empresa.

Não deixe de ler: Como calcular e interpretar o Índice de Liquidez Corrente (ILC)

Disponibilidade financeira

É o saldo de recursos disponíveis em caixa, conta-corrente e aplicações de alta liquidez. 

Por isso, reflete a capacidade imediata da empresa para honrar compromissos e enfrentar imprevistos.

Saldo final de caixa

É o valor apurado ao final de determinado período, considerando todas as entradas e saídas registradas.

Ele revela se houve geração ou consumo de provisões no período analisado, sendo um indicador fundamental de saúde financeira.

Caixa de operações mínimo

Trata-se do valor mínimo que precisa estar disponível para assegurar a continuidade das operações, mesmo em situações adversas.

Definir um fluxo para operações mínimo é uma prática recomendada para aumentar a resiliência financeira.

Ciclo de caixa

Representa o tempo entre o desembolso de dinheiro para pagar fornecedores e o recebimento dos valores das vendas feitas aos clientes.

Um ciclo mais curto indica maior eficiência na gestão do fluxo de caixa da empresa, liberando recursos para novas operações.

Giro do caixa

Demonstra quantas vezes o saldo de caixa se renova em determinado período. 

Um giro elevado pode indicar boa utilização dos recursos, enquanto um giro muito baixo pode sinalizar excesso de capital parado ou ineficiência no uso do caixa.

Como calcular o fluxo de caixa

Aprenda a calcular o fluxo de caixa de forma simples e prática com este passo a passo abaixo:

  1. Determine o período de análise: mensal, trimestral, anual, etc.
  2. Liste as entradas de caixa: todas as fontes de dinheiro recebidas no período (vendas de produtos e serviços; recebimentos de clientes; empréstimos ou financiamentos recebidos; investimentos realizados em favor do negócio).
  3. Liste as saídas de caixa: todos os pagamentos e custos que serão arcados no período, como, por exemplo, as despesas operacionais (salários, aluguel, contas de serviços, etc.); aquisição de bens ou serviços; pagamentos de empréstimos ou financiamentos; impostos e contribuições.
  4. Calcule o fluxo de caixa líquido: é obtido subtraindo as saídas de caixa das entradas de caixa. 

Agora, confira as principais fórmulas e métodos utilizados no cálculo do fluxo de caixa:

Fórmula de como calcular o fluxo de caixa descontado

O fluxo de caixa descontado  é uma metodologia usada para calcular o valor presente de fluxos de caixa futuros, ajustados a uma taxa de desconto.

 A fórmula para calculá-lo é:

Fórmula do fluxo de caixa descontado

Onde:

  • FC = fluxo de caixa esperado no período
  • r = taxa de juros
  • n = tempo em anos antes da ocorrência do fluxo de caixa futuro

Esse método é fundamental para análises de viabilidade econômica e determinação do valor justo de ativos.

Fórmula de como calcular o fluxo de caixa livre e simples

O fluxo de caixa livre representa os recursos financeiros que permanecem disponíveis após o pagamento das despesas operacionais e investimentos necessários para manter a atividade.

Fórmula:

Fluxo de Caixa Livre = Caixa das Operações - Investimentos Operacionais

Já o fluxo de caixa simples pode ser calculado como:

Saldo final = Entradas de Caixa - Saídas de Caixa

Essa estrutura é útil para controles operacionais diários ou para o uso em uma planilha de fluxo de caixa diário ou planilha de fluxo de caixa simples.

Fórmula de como calcular o fluxo de caixa diário

O fluxo de caixa diário é essencial para empresas que precisam de um acompanhamento rigoroso da liquidez no curto prazo. Seu cálculo é simples, mas exige disciplina na atualização constante dos registros.

Fórmula:

Saldo Diário = Entradas do Dia - Saídas do Dia + Saldo Inicial do Dia

Onde:

  • Entradas do Dia: valores recebidos (vendas, recebimentos de clientes, rendimentos, etc.)
  • Saídas do Dia: valores pagos (fornecedores, salários, impostos, despesas operacionais)
  • Saldo Inicial do Dia: valor disponível em caixa ou em contas no início do dia

Seu objetivo é manter um acompanhamento atualizado da posição de caixa, permitindo agir rapidamente diante de qualquer oscilação inesperada.

Exemplo prático de cálculo do fluxo de caixa diário

Imagine que uma empresa iniciou o dia com um total de R$ 8.500. Durante o dia, ocorreram as seguintes movimentações:

Entradas:

  • Vendas: R$ 3.200
  • Serviços prestados: R$ 1.800

Saídas:

  • Fornecedores: R$ 2.400
  • Despesas operacionais: R$ 1.000

Aplicando a fórmula:

  • Saldo Diário = (R$ 3.200 + R$ 1.800) - (R$ 2.400 + R$ 1.000) + R$ 8.500
    Saldo Diário = R$ 5.000 - R$ 3.400 + R$ 8.500
    Saldo Diário = R$ 10.100

Resultado: ao final do dia, o total disponível é de R$ 10.100.

Essa prática diária, associada a uma planilha de fluxo de caixa diário ou a um sistema de gestão financeira, permite uma análise contínua do comportamento financeiro da companhia e facilita a projeção para os dias seguintes.

Fórmula de como calcular o fluxo de caixa indireto e direto

Dependendo do método escolhido para elaboração do demonstrativo, o cálculo muda:

Método direto: baseia-se no registro bruto das entradas e saídas.

Fórmula:

  • Fluxo de Caixa Operacional = Recebimentos de Clientes - Pagamentos a Fornecedores e Despesas Operacionais

Método indireto: inicia com o lucro líquido e aplica ajustes contábeis para reconciliação.

Fórmula:

  • Fluxo de Caixa Operacional = Lucro Líquido + Ajustes de Itens Não Monetários ± Variações em Ativos e Passivos Operacionais

A escolha entre o fluxo de caixa direto e indireto depende do objetivo da análise e do nível de detalhamento desejado.

5 modelos de fluxo de caixa para empresas (+1 bônus gratuito!)

Dependendo do perfil e da necessidade do negócio, existem diferentes modelos de fluxo de caixa que podem ser adotados.

Cada um atende a finalidades específicas, proporcionando visões distintas sobre o comportamento financeiro.

A seguir, conheça cinco modelos mais utilizados — e um bônus gratuito para otimizar ainda mais seu controle financeiro:

1. Fluxo de caixa operacional detalhado

O objetivo deste modelo é registrar com precisão todas as entradas e saídas relacionadas às operações do dia a dia do negócio.

Ele é ideal para organizações que desejam acompanhar de perto sua geração de caixa operacional.

Entradas operacionais de dinheiro e receitas

  • Entradas relacionadas a comercialização de produtos ou serviços;
  • Ganhos de aluguéis ou royalties;
  • Outras receitas operacionais;

Saídas de dinheiro e gastos operacionais

  • Pagamento a fornecedores (matéria-prima, insumos, mercadorias).
  • Salários e encargos (separados por departamento/nível).
  • Despesas administrativas (aluguel, energia, comunicação, etc.).
  • Despesas de vendas (marketing, comissões, fretes, etc.).
  • Impostos sobre vendas e operações.

Leia também: Como fazer a gestão de despesas sem reembolso

2. Fluxo de Caixa projetado multicenários

Utilizado para prever o comportamento do fluxo em situações futuras, considerando os cenários mais conservadores, realistas e otimistas.

Esse controle de caixa é muito benéfico para empresas que querem se preparar para variações de mercado ou para eventos sazonais.

  • Cenário base: projeção com base nas expectativas atuais e tendências de mercado.
  • Cenário otimista: projeção considerando um crescimento acelerado e condições favoráveis.
  • Cenário pessimista: projeção considerando recessão, aumento de custos ou outros fatores negativos.

Para cada cenário, são projetadas as entradas e saídas operacionais, de investimento e de financiamento, permitindo avaliar o impacto de diferentes eventos.

3. Fluxo de caixa consolidado (para grupos empresariais)

Indicado para grupos que possuem mais de uma unidade de negócios. O modelo consolidado integra todos os fluxos individuais em um único demonstrativo, possibilitando a análise da posição financeira global do grupo.

  • Fluxo de Caixa de cada subsidiária (seguindo um modelo padronizado).
  • Fluxos intercompany (eliminação para evitar dupla contagem).
  • Fluxo de caixa total do grupo (com detalhamento por atividade).

Esse modelo é importante para finanças corporativas, gestão de holdings e relatórios financeiros centralizados.

4. Modelo de fluxo de caixa para avaliação de investimentos (Fluxo de Caixa Descontado - FCD)

Tem como objetivo calcular o valor presente dos fluxos de caixa futuros de um projeto, ativo ou do negócio como um todo, descontados a uma taxa que reflita o custo de oportunidade do capital.

  • Projeção dos fluxos futuros gerados pelo investimento
  • Determinação da taxa de desconto (custo de capital).
  • Cálculo do Valor Presente Líquido (VPL) e da Taxa Interna de Retorno (TIR).

Esse tipo é muito utilizado em análise de fluxo de caixa para decisões de investimentos, fusões e aquisições.

5. Fluxo de Caixa Direto vs. Indireto (para fins de DFC)

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) pode ser estruturado pelo método direto ou indireto. Cada abordagem tem um modelo específico de apresentação:

  • Direto: apresenta as entradas e saídas brutas de forma detalhada.
  • Indireto: parte do lucro líquido e faz os ajustes contábeis necessários para refletir a movimentação do fluxo.

A escolha entre fluxo de caixa direto e indireto depende do tipo de análise de custos desejada e das exigências contábeis.

Bônus: planilha gratuita, simples e editável, da Flash!

Para facilitar a aplicação prática do controle de caixa, a Flash disponibiliza uma planilha gratuita de fluxo de caixa.

Ela é simples, editável e permite organizar de maneira fácil as entradas e as saídas, com visão diária, mensal ou projetada.

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Como fazer o fluxo de caixa aplicado à gestão em 6 passos

Para aprimorar a gestão financeira e garantir maior controle sobre os recursos, siga estes 6 passos essenciais na organização do caixa da sua empresa:

1. Defina as despesas fixas e variáveis

O primeiro passo é entender claramente as suas despesas fixas e variáveis. Separe os custos fixos — como aluguel, salários e serviços essenciais — dos custos variáveis, como matéria-prima, produção e comissões de vendas.

Essa distinção permite uma análise mais precisa do impacto dos custos no fluxo de caixa e ajuda a criar projeções mais realistas para o futuro financeiro da empresa.

2. Facilite a análise dos ganhos e despesas

Organize todas as receitas e custos de maneira clara e acessível. A clareza nesta fase é fundamental para simplificar a análise financeira, garantindo que gestores e o setor financeiro como um todo tenham uma visão abrangente e compreensível da performance econômica da empresa.

3. Registre as contas a receber

Monitore com rigor tudo que deve ser recebido, anotando valores, datas de vencimento e condições de pagamento.

Uma boa gestão dessas receitas contribui para evitar esquecimentos, reduzir a inadimplência e melhorar a gestão de fluxo de caixa.

4. Faça a movimentação financeira de tempos em tempos

Estabeleça uma rotina de atualização periódica dos registros financeiros, seja diária, semanal ou quinzenal, conforme o porte e a necessidade do negócio.

Manter o fluxo de caixa sempre atualizado evita surpresas desagradáveis e oferece uma base segura para o planejamento financeiro.

5. Conheça as ferramentas para controle de caixa

Para tornar a gestão ainda mais eficiente, considere adotar ferramentas de apoio adequadas ao perfil da sua empresa:

  • Planilhas eletrônicas (Excel, Google Sheets): flexíveis e personalizáveis, são ideais para montar controles sob medida ou utilizar modelos prontos.
  • Sistemas de gestão financeira (ERPs): integram diferentes áreas, automatizando o registro e a análise dos fluxos financeiros, proporcionando relatórios consolidados e projeções de longo prazo.
  • Softwares de Tesouraria: soluções especializadas para empresas com operações financeiras mais complexas. Oferecem funcionalidades como previsões, gestão de investimentos e análise de riscos de liquidez.

Ao adotar a ferramenta mais adequada, a empresa otimiza seu controle financeiro empresarial e garante maior precisão nas tomadas de decisão.

6. Use a tecnologia a seu favor a partir desse ponto

A adoção de ferramentas tecnológicas avançadas é um passo estratégico para tornar os processos financeiros mais eficientes e menos suscetíveis a erros.

A Flash conta com um sistema completo e inovador, uma solução automatizada para monitorar, registrar e analisar as despesas da sua empresa de forma eficiente e precisa.

Ao seguir esses passos com cuidado e incorporar soluções tecnológicas como a da Flash, sua organização alcançará um novo patamar na gestão financeira, garantindo não apenas a saúde do fluxo de caixa, mas também o  sucesso de longo prazo do negócio.

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