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No SXSW 2025, Brené Brown defende que empresas cultivem liderança baseada em vulnerabilidade

Brown participou da gravação do podcast The Unusual Suspects, e trouxe reflexões para líderes que buscam fortalecer a cultura em tempos de incerteza.

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Foto: Juliana Cordaro - 09.03.2025

No palco do SXSW 2025, Brené Brown, uma das vozes mais influentes sobre comportamento humano e liderança, dividiu insights valiosos sobre vergonha, vulnerabilidade e conexão no ambiente corporativo. A conversa aconteceu no podcast ao vivo The Unusual Suspects, apresentado pelo roteirista Kenya Barris e pelo jornalista Malcolm Gladwell, e trouxe reflexões essenciais para líderes, CEOs e profissionais de RH que buscam fortalecer a cultura organizacional em tempos de incerteza.

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Lições do passado

Brown começou sua trajetória estudando o impacto da vergonha nas relações humanas, um tema que emergiu de sua própria experiência pessoal. Crescendo em um ambiente familiar "baseado em vergonha" e influenciada por diferentes tradições culturais e religiosas, ela percebeu que essa emoção exerce um papel fundamental na forma como as pessoas se conectam – ou se afastam – umas das outras.

Segundo Brown, “a única emoção que não experienciaria vergonha é aquela vivida por pessoas que não buscam empatia ou conexão”. Essa afirmação ressalta como a vergonha molda comportamentos e influencia decisões, especialmente quando ignorada no ambiente corporativo.

No mundo dos negócios, muitos profissionais enfrentam inseguranças silenciosas, que impactam diretamente sua produtividade e inovação. A diferença crucial entre culpa e vergonha foi um dos pontos centrais levantados na palestra: enquanto a culpa está ligada a uma ação (“fiz algo ruim”), a vergonha afeta a identidade (“sou ruim”). Para gestores, essa distinção é essencial para construir uma cultura organizacional que promova crescimento, em vez de paralisia.

Vulnerabilidade no trabalho

Um dos insights mais poderosos apresentados por Brown é o papel da vulnerabilidade como catalisador da criatividade e do aprendizado contínuo. Ela enfatizou que a curiosidade só pode florescer quando há abertura para não saber todas as respostas.

“A vulnerabilidade surge como chave para a curiosidade genuína, pois abre espaço para perguntas sem julgamentos prévios”, destacou. Para as empresas, isso significa encorajar ambientes onde é seguro errar, aprender e compartilhar ideias sem medo de represálias.

Esse conceito se mostra especialmente relevante em um cenário onde a inovação e a adaptação são essenciais para o sucesso. Em um mundo cada vez mais volátil, manter uma postura rígida e avessa ao risco pode ser fatal para negócios que precisam evoluir rapidamente.

Outra discussão relevante discutida no painel de Brown foi como a escolha de palavras influencia a forma como uma mensagem é absorvida pelos diferentes públicos dentro das organizações. Brown ressaltou a importância de garantir que a comunicação ressoe emocionalmente para cada indivíduo, especialmente em times com diversidade de experiências e trajetórias de vida.

Ela trouxe exemplos de como sua pesquisa tem sido especialmente impactante em comunidades negras e latinas, reforçando que a forma como uma organização se comunica pode ser o fator decisivo para criar pertencimento ou afastamento entre os colaboradores. Para os profissionais de RH, a lição é clara: construir uma comunicação organizacional autêntica e inclusiva requer consideração e empatia genuína.

Liderança baseada na vulnerabilidade

Para muitos líderes, vulnerabilidade ainda carrega uma conotação de fraqueza. No entanto, Brown desmontou esse mito, explicando que a verdadeira força está na coragem de se expor e se conectar genuinamente com as equipes. Ela foi direta ao afirmar: “Você não pode envergonhar ou menosprezar as pessoas para que elas mudem.”

Cultivar uma liderança baseada na vulnerabilidade significa superar modelos ultrapassados que operam com base na intimidação ou no medo. Segundo Brown, as transformações organizacionais mais significativas ocorrem quando líderes demonstram empatia e promovem segurança psicológica dentro de suas equipes.

Outro ponto essencial levantado na conversa foi o uso do storytelling como ferramenta de conexão. Contar histórias autênticas, que refletem desafios reais e dilemas humanos, permite que líderes inspirem e envolvam sua equipe de maneira genuína. Brown enfatizou que histórias bem construídas possuem um poder que vai além dos números ou dados – elas criam laços emocionais e geram impacto duradouro.

Futuro da liderança

Nos momentos finais da palestra, Brown abordou um conceito fundamental para o futuro da gestão: a soberania cognitiva e emocional. Em tempos de sobrecarga de informações e mudanças rápidas, líderes precisam cultivar autonomia sobre suas próprias ideias, emoções e julgamentos, sem serem excessivamente influenciados por tendências externas.

A capacidade de tomar decisões embasadas na autopercepção e naquilo que realmente importa, em vez de ceder à pressão imediata, torna-se um diferencial competitivo. Como destacou Brown, essa habilidade não apenas fortalece a liderança, mas também cria organizações mais resilientes e adaptáveis.

Encerrando sua participação, ela trouxe uma reflexão instigante: “As lápides estão cheias de pessoas que achavam que ainda tinham mais tempo.” Em outras palavras, adiar a transformação interna e a coragem para agir no presente pode significar perder oportunidades valiosas.

Como empresas podem aplicar ensinamentos de Brown?

Para CEOs, líderes e profissionais de RH, os insights de Brené Brown durante o SXSW 2025 apontam direções claras:

  • Criar ambientes de trabalho que permitam vulnerabilidade e aprendizado.
  • Transformar a comunicação organizacional a partir da empatia e da inclusão.
  • Utilizar storytelling para conectar e inspirar equipes.
  • Reforçar a autonomia cognitiva e emocional como fator essencial para boas decisões.

 

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