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Volta de visto para americanos no Brasil pode impactar viagens de negócios. Entenda por quê

O fim da isenção de visto para americanos que viajam para o Brasil demandará muita comunicação e planejamento pelos gestores de viagem.

Flash

A isenção de vistos para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá e Austrália, que vigorava no Brasil desde 2019, chegará ao fim no dia 10 de abril de 2024, segundo o Governo Federal.

A medida deve provocar impactos na rotina de profissionais e empresas, principalmente as multinacionais, cujos executivos viajam para o exterior com mais frequência.

Fora isso, a mudança chega em um momento de recuperação para o setor de viagens corporativas que, aos poucos, volta a alcançar os patamares de antes da pandemia.

A expectativa é que, com o retorno às regras pré-2019 para emissão de vistos, algum impacto seja sentido nesses números, mas ainda é difícil precisar quanto.

“Não existe um levantamento formal sobre o que esperar, mas quem trabalha com o setor há algum tempo sabe que toda mudança, por mais meramente burocrática que pareça, impacta os negócios”, afirma Luana Nogueira, diretora executiva da Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativa (Alagev).

O caminho para minimizar prejuízos e dores de cabeça é a organização prévia. Neste artigo, o blog da Flash traz algumas orientações e dicas para os gestores de viagens lidarem da melhor forma com a nova realidade.

Quem vem dos Estados Unidos para o Brasil precisa de visto?

Mais do que o país de origem do voo, o que determina se alguém precisa de visto para entrar no Brasil é a sua nacionalidade. No caso dos cidadãos americanos, essa exigência foi suspensa por um Decreto de 2019, mas voltará a valer a partir de 10 de abril de 2024.

Historicamente, o Brasil adota o critério da reciprocidade para definir quais países têm seus cidadãos isentos de visto e quais são aqueles que precisam solicitar autorização prévia antes de embarcar para cá.

Isso significa que, se uma nação exige visto para a entrada de brasileiros, seus cidadãos terão de passar pelo mesmo processo para entrar em território nacional.

No caso dos Estados Unidos (e de outros países como Canadá, Austrália e Japão), o Governo Federal concedeu uma exceção, suspendendo a exigência de visto, mesmo que os brasileiros ainda devessem emitir o documento para pisar em solo americano.

A ideia era fomentar o turismo internacional no Brasil e acelerar a recuperação do setor durante a pandemia. Agora, as exceções à regra deixam de valer e o princípio da reciprocidade voltará a ser seguido nas decisões sobre a obrigatoriedade de visto.

Como ficam as viagens corporativas com o fim da isenção de vistos para os cidadãos dos EUA?

Por mais que a exigência de visto seja válida para qualquer turista americano no Brasil, a lazer ou a negócios, é nas viagens corporativas que alguns dos impactos mais imediatos devem ser sentidos.

“Enquanto quem viaja a lazer tende a se organizar durante meses e pode se ajustar a exigências específicas, os executivos que viajam a negócio, muitas vezes, são acionados de uma hora para outra. Com a necessidade do visto, a margem para ajustes fica menor”, diz Luana, da Alagev.

Outra mudança que deve estar no radar dos gestores de viagem corporativa é a exigência de visto também para tripulantes dos voos internacionais, ou seja, pilotos, comissários e mecânicos, prevista para começar a valer em 10 de julho de 2024. A isenção para estes casos vigorava desde 1995 e trazia efeitos sobre a rotina dos aeroportos.

“Este tópico tem um impacto indireto, mas também muito grande para viagens corporativas, tanto de fora para o Brasil quanto o contrário. Com a necessidade de visto para a tripulação, as aéreas terão menos pessoas aptas a trabalhar nos voos para o Brasil, o que é um desafio na organização das escalas de trabalho e pode acarretar em atrasos e até cancelamentos de voos”, diz Luana.

Também haverá impacto para executivos brasileiros que moram no exterior?

A princípio, executivos brasileiros expatriados não devem ter que cumprir nenhuma burocracia adicional para realizar viagens ao Brasil.

Um ponto de atenção é para os brasileiros que possuam também a nacionalidade dos países que agora precisarão de visto. Nesse caso, os executivos deverão embarcar com seus passaportes brasileiros — que, claro, devem estar dentro do prazo de validade — e não com o de suas outras cidadanias.

Caso a pessoa esteja no exterior e não tenha um passaporte brasileiro válido, ela deverá entrar em contato com o Consulado do Brasil mais próximo para renovar o documento.

O que as empresas podem fazer para minimizar os impactos da exigência de visto para americanos?

O melhor caminho para que as empresas consigam evitar as consequências diretas e indiretas das mudanças de regras é investir pesado na organização prévia. É importante, por exemplo, comunicar desde já a todos os stakeholders ao redor do mundo sobre a necessidade da autorização.

Executivos que venham com frequência ao Brasil devem ser orientados a providenciar o documento, que tem a duração de dez anos para os cidadãos americanos e de cinco para canadenses e australianos. A solicitação pode ser feita pela internet, no site brazil.vfsevisa.com, com o custo de 80,90 dólares.

Ainda assim, é importante se resguardar para os casos em que o visto não for emitido a tempo. Entre as recomendações da executiva da Alagev estão manter uma lista de executivos que podem substituir os viajantes originais se preciso, ou pensar em lugares alternativos para realizar reuniões, como outros países latinos que não exigem visto.

Diversos vizinhos do Brasil, como Argentina, Uruguai e Colômbia não demandam autorização prévia para a entrada de americanos que permaneçam menos de 90 dias em seu território.

No caso das possíveis dores de cabeça com voos atrasados e cancelados por conta das novas regras para comissários, as consequências podem envolver mais gasto de tempo e redução do conforto para os profissionais.

“Muitas vezes será mais seguro comprar um voo que faça uma escala em algum país com o qual o Brasil tenha acordo de isenção de visto do que viajar em um voo direto, que pode atrasar ou ser cancelado pela falta de tripulação”, conclui Luana.

Nesse contexto, contar com a ajuda da tecnologia e utilizar softwares como a solução da Flash para gestão de viagens corporativas é ainda mais importante. Por meio de uma plataforma integrada, é possível ter mais agilidade no processo de reserva de passagens e hotéis, encontrando as melhores rotas.

Além disso, é possível criar fluxos personalizados e aprovar solicitações (como remarcação de voos), a qualquer momento, diretamente pelo celular. Clique aqui e solicite uma demonstração gratuita!

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