O que é franquia de bagagem, quais as regras e como calcular em 2025?
Entenda o que é franquia de bagagem, quais os limites de peso e tamanho para bagagem de mão e despachada e como evitar taxas em voos nacionais e internacionais.

Ao organizar uma viagem a trabalho, cada detalhe conta, e um dos pontos que mais geram dúvidas (e custos extras) é a franquia de bagagem. Saber exatamente o que está incluso na tarifa aérea evita imprevistos no embarque, gastos não planejados e desconforto para o colaborador em trânsito.
Com políticas distintas entre companhias aéreas, entender como funciona essa condição ajuda a padronizar processos, otimizar orçamentos e oferecer uma experiência mais fluida aos colaboradores.
Neste artigo, você vai encontrar um guia completo sobre franquia de bagagem, com orientações práticas sobre como as empresas podem evitar custos extras e melhorar a gestão da mobilidade dos seus times. Confira!
O que é franquia de bagagem?
A franquia de bagagem corresponde ao limite de peso e volume que cada passageiro pode transportar em um voo sem custo adicional. Ela pode incluir a bagagem de mão (levada na cabine), itens pessoais (como bolsa ou mochila pequena) e a bagagem despachada (enviada no compartimento de carga da aeronave).
Esse direito varia de acordo com o tipo de voo (nacional ou internacional), a categoria tarifária escolhida (econômica, executiva, etc.), política da companhia aérea e , em alguns casos, o programa de fidelidade do passageiro.
No contexto das viagens corporativas, é comum que colaboradores transportem equipamentos, materiais promocionais e amostras de produtos. Esses itens exigem planejamento prévio, especialmente no que diz respeito ao volume e ao peso da bagagem.
Por isso, contar com uma gestão de viagens corporativas bem estruturada é muito importante para comprar a franquia de bagagem de forma adequada, evitando custos inesperados e atrasos no embarque.
Veja também: Saiba o que levar na mala em uma viagem corporativa.
Tipos de bagagem
Antes de definir a franquia de bagagem mais adequada para uma viagem corporativa, é importante entender os diferentes tipos de volumes que podem ser transportados pelos passageiros.
De forma geral, as companhias aéreas costumam classificar os pertences levados a bordo em três categorias principais: item pessoal, bagagem de mão e bagagem despachada. Cada uma delas possui regras específicas de tamanho, peso e local de armazenamento durante o voo.
A seguir, conheça melhor os dois tipos mais comuns em viagens de curta duração ou com passagens compradas na tarifa mais econômica.
Bagagem de mão
A bagagem de mão é aquela que o passageiro leva consigo na cabine do avião, armazenada no compartimento acima dos assentos. Ela geralmente tem limite de peso (normalmente até 10 kg) e dimensões máximas estabelecidas pela companhia aérea, o que permite que a mala ou mochila seja transportada com segurança sem atrapalhar outros passageiros.
Essa modalidade costuma estar incluída nas tarifas básicas e é suficiente para viagens de curta duração. Em deslocamentos corporativos, a bagagem de mão pode comportar roupas, eletrônicos e materiais de trabalho essenciais, desde que estejam dentro das especificações exigidas, obviamente.
Leia também: O que é e como elaborar uma declaração de viagem a trabalho?
Item pessoal
O item pessoal é um volume menor, como uma bolsa, mochila ou pasta, que deve caber sob o assento à frente do passageiro. Ele não substitui a bagagem de mão, mas complementa o que pode ser levado a bordo.
Esse item é ideal para carregar objetos de uso imediato, como notebook, documentos, carteira, celular e carregadores. Em viagens corporativas, é bastante comum que o colaborador leve uma mochila com materiais de trabalho, mantendo-os acessíveis durante todo o voo.
Bagagem despachada
A bagagem despachada é aquela entregue no balcão da companhia aérea durante o check-in e transportada no compartimento de carga da aeronave. Por esse motivo, ela não fica acessível durante o voo e deve ser retirada na esteira do aeroporto de destino.
Essa modalidade geralmente não está incluída nas tarifas mais básicas e precisa ser adquirida separadamente ou selecionada no momento da compra da passagem.
O limite padrão costuma ser de até 23 kg por volume, mas pode variar conforme a companhia aérea e a rota.
Em viagens corporativas, a bagagem despachada é recomendada quando há necessidade de levar materiais volumosos, equipamentos específicos ou roupas para estadias mais longas.
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A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é o órgão responsável por regular e fiscalizar o setor aéreo no Brasil. Entre suas atribuições está a definição das diretrizes que garantem os direitos dos passageiros em relação à franquia de bagagem.
Conhecer essas regras, portanto, é fundamental para empresas que realizam viagens corporativas, especialmente para evitar gastos inesperados, garantir a conformidade com as políticas das companhias aéreas e oferecer uma boa experiência aos colaboradores.
Além disso, essas informações são essenciais para compor o custo estimado de viagem corporativa, contribuindo para um planejamento financeiro mais preciso e eficiente.
Confira, a seguir, os principais pontos definidos pela ANAC.
Não há obrigatoriedade de bagagem despachada gratuita
Desde 2017, as companhias aéreas não são mais obrigadas a oferecer a bagagem despachada como parte da tarifa básica. Isso significa que o despacho de malas pode ser cobrado separadamente, dependendo da categoria escolhida no momento da compra.
Para as empresas, essa mudança reforça a importância de analisar bem as tarifas antes da emissão de passagens, considerando o volume e o tipo de itens que serão levados em cada viagem.
Bagagem de mão deve ser sempre permitida
Apesar da flexibilização das novas regras de bagagem, a ANAC garante o direito a uma bagagem de mão sem cobrança adicional. Essa mala deve respeitar os limites de peso e dimensões estabelecidos por cada companhia aérea — geralmente até 10 kg.
Além disso, o passageiro pode levar um item pessoal (como mochila ou bolsa pequena) que caiba sob o assento. Esse direito é válido em todas as tarifas, inclusive as mais econômicas.
Regras claras devem ser exibidas na hora da compra
As companhias aéreas são obrigadas a informar, de forma clara, as condições da franquia de bagagem no momento da compra da passagem. Isso inclui o que está ou não incluso na tarifa, limites de peso, volume e eventuais cobranças adicionais.
Essa transparência é fundamental para que empresas organizem viagens corporativas de forma estratégica, evitando surpresas e custos extras no momento do embarque.
Cobranças indevidas podem ser denunciadas
Caso haja cobrança indevida ou descumprimento das regras definidas pela ANAC, o passageiro (ou a empresa responsável pela viagem) pode registrar uma reclamação na plataforma Consumidor.gov.br ou diretamente com a ANAC.
Manter-se informado sobre os direitos do viajante é uma forma de proteger os colaboradores e garantir que as viagens ocorram dentro das normas estabelecidas, com mais previsibilidade e controle financeiro.
Dica de leitura: Seguro viagem corporativo, qual a diferença, como funciona e os benefícios para empresas e viajantes.
Franquias de bagagem por companhia aérea
Antes de definir qual franquia de bagagem utilizar nas viagens corporativas, conhecer as regras de cada companhia aérea faz toda a diferença. Confira, na tabela abaixo, os limites atuais (2025), com base nas informações oficiais das empresas Latam, Gol e Azul.

Dicas para não ter surpresas com a franquia de bagagem
- Verifique a tarifa antes de comprar: cada tipo de tarifa pode ou não incluir bagagem despachada. Consulte as condições no momento da reserva.
- Use malas leves e com rodinhas: isso ajuda a otimizar o peso e o espaço disponível dentro da franquia permitida.
- Leve líquidos conforme a norma: em voos internacionais, frascos devem ter até 100 ml e ser transportados em sacos plásticos transparentes, conforme exigido.
- Faça check-in com antecedência: isso evita correria e dá tempo para resolver qualquer divergência com bagagens.
- Considere comprar bagagem extra online: as companhias costumam oferecer valores menores para compras antecipadas do que no balcão do aeroporto.
Leia também: Perdi o voo a trabalho, e agora? 5 dicas do que fazer.
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- Redução do uso de recursos pessoais pelos colaboradores;
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Daniel Moreira é Diretor Executivo dos produtos de Gestão de Despesas da Flash. Economista pela USP e mestre pela Universidade de Columbia em Nova Iorque, possui 15 anos de experiência corporativa, com passagem pelo mercado financeiro e atualmente focado em startups e negócios de alto crescimento.