Visto de trabalho: tudo o que você precisa saber para viajar a negócio ao exterior
Para exercer alguma atividade por determinado período no exterior, um indivíduo normalmente necessita de um visto de trabalho. Entenda como ele funciona!
Para exercer alguma atividade por determinado período no exterior, um indivíduo normalmente necessita de um visto de trabalho. Isso não é diferente para viagens corporativas. O que muda, no entanto, é que existem alguns vistos específicos para essa finalidade.
Por ser um assunto que levanta tantas possibilidades, é preciso avaliar a situação e verificar as leis de imigração de cada país antes de planejar uma viagem corporativa ao exterior. Para elucidar melhor o assunto, vamos iniciar definindo o que é o visto e porque ele é tão importante em viagens.
Entenda abaixo.
O que é visto de trabalho?
Visto de trabalho é uma autorização legal concedida por um país para que uma pessoa estrangeira possa exercer atividades profissionais em seu território.
Em outras palavras, é o documento que permite que alguém trabalhe legalmente fora do seu país de origem. Em geral, o visto possui uma data de validade, a área em que é permitida a circulação do indivíduo, a quantidade de visitas e as atividades que poderão ser exercidas por essa pessoa.
Por esse motivo, é muito importante estar atento às regras do país quando planejar uma viagem corporativa. Outro fator que deve ser considerado é o tempo para produção do documento em relação à data da viagem.
Vale ressaltar que alguns locais não exigem a apresentação de vistos para brasileiros, dependendo do tempo de permanência do indivíduo no país. A maior parte dos países do globo permite que brasileiros ingressem em seus territórios apenas com o passaporte. Contudo, Estados Unidos, Austrália e Canadá são apenas alguns exemplos de países que só permitem o acesso por meio do visto.
Os tipos de vistos são vários, cada um para uma finalidade diferente. Veja abaixo alguns deles que podem ser utilizados em viagens corporativas.
Leia também: Como medir e calcular o ROI aéreo de viagens corporativas?
Tipos de vistos utilizados nas viagens corporativa
Há diversos tipos de vistos disponíveis, alguns podem ser utilizados em viagens corporativas e outras modalidades facilitam a entrada de viajantes a trabalho.
Confira a seguir os principais meios para entrar em um país de forma corporativa.
Visto de negócios
Esse visto é destinado às pessoas que exercerão determinadas atividades no país. O documento legaliza algumas tarefas como fazer pesquisas científicas, participar de reuniões com sócios ou clientes, realizar trabalho voluntário, além de ser adequado para palestrantes e outras atividades semelhantes.
Visto de turista
Trata-se de um visto mais comum dentre as pessoas, sendo possível que o funcionário já possua esse documento. A maioria dos vistos de negócios aprovados recebe também o visto de turista. Apesar de não ser adequado para viagens corporativas, ele pode ser utilizado em conjunto com o visto de negócios.
Visto para representantes de meios de comunicação
Representantes de canais televisivos, jornais, cinemas e outros ligados aos meios de comunicação, devem utilizar esse visto para entrada em um país estrangeiro.
Global Entry
É um programa que permite a liberação mais rápida de viajantes que demonstrem “baixo risco” para o país de destino. É uma ótima opção para quem tem viagens corporativas de rotina para determinados países, pois possibilita que o indivíduo passe por quiosques específicos do programa, não sendo necessário utilizar a fila de imigração.
Além disso, basta o viajante apresentar o seu passaporte, escanear a impressão digital e fazer a declaração dos bens na alfândega. Para aderir é preciso responder a um questionário e realizar um pagamento. Contudo, há uma lista rígida de países que são elegíveis a esse programa.
VWP (Visa Waiver Program)
É um programa de isenção de vistos que permite viajantes de determinados países irem para os Estados Unidos a negócio ou turismo, sem necessidade de visto por 90 dias. Uma das diretrizes do programa prevê que seus cidadãos também tenham acesso a esses países sem visto pelo mesmo período.
Dentre os países que podem se beneficiar desse programa estão incluídos Portugal, França, Alemanha, Holanda e Coreia do Sul. Infelizmente o Brasil ainda não se encontra nessa lista atualmente.
Contudo, a expectativa é que o país esteja dentre os privilegiados nos próximos anos.
Países que exigem e que não exigem visto de trabalho
Para exercer uma atividade corporativa em outro país, o visto de trabalho é essencial. Contudo, alguns países permitem que brasileiros sejam dispensados de vistos de negócios, caso permaneçam no solo estrangeiro por determinado período.
Argentina, Alemanha, Chile, Dinamarca, Espanha, França, Itália e Noruega isentam brasileiros de visto de negócios por 90 dias. Já países como Panamá, Peru e México permitem a permanência sem esse documento por até 180 dias.
Leia também: Veja como funciona a viagem de trabalho no final de semana.
Como solicitar um visto de trabalho?
A emissão de vistos de entrada é de responsabilidade de cada nação. Por isso, cada país possui diferentes exigências e regras em relação à concessão de vistos. Ademais, dependendo do tipo de viagem os requisitos também podem variar.
Além de obter o passaporte e optar pelo visto adequado para a sua situação, o interessado deve se informar sobre os documentos envolvidos na emissão do visto para o país de destino.
Em alguns locais, é preciso realizar traduções juramentadas de alguns conteúdos. Dessa forma, é primordial se informar detalhadamente dos requisitos necessários antes da solicitação.
Há ainda alguns cuidados que devem ser mantidos no momento de solicitar o visto. Veja abaixo quais são os principais.
Cuidados na hora de pedir o visto de trabalho
Ao realizar viagens corporativas internacionais, um dos pontos que mais exige atenção é o pedido de visto. Esse processo pode parecer simples, mas qualquer detalhe ignorado pode gerar atrasos, gastos extras e até o cancelamento da viagem, o que impacta diretamente o custo de viagem de negócios.
Vamos à lista:
Requisitos do país de destino
O primeiro cuidado é verificar com antecedência os requisitos do país de destino. Cada nação possui regras específicas, que variam conforme o tipo de visto, o tempo de permanência e a atividade profissional. Além disso, é fundamental reunir toda a documentação exigida, como carta-convite da empresa, comprovante de hospedagem, passagem de retorno e seguro viagem.
Atenção aos formulários
Essa etapa é fundamental, pois através dessas informações será determinada a aprovação do seu visto ou não. Preencha com atenção e esteja atento a inconsistências de dados que podem gerar questionamentos no momento da entrevista.
Comprove seus vínculos no Brasil
Para demonstrar que você não tem interesse em morar ilegalmente na pátria de destino, comprove os seus vínculos no seu país de origem. Mostre os motivos que farão você voltar para o Brasil no momento do pedido.
Tenha argumentos sólidos caso não possua comprovantes de vínculos e demonstre boa intenção. Dessa forma, o processo para emissão será menos dificultado pelo agente consular.
Após todo esse processo de entrada no país estrangeiro, diversos outros aspectos merecem a atenção de quem realiza uma viagem corporativa. Levando isso em consideração, confira a seguir como é feito o reembolso das despesas em viagens ao exterior.
Como lidar com o reembolso no exterior?
Em uma viagem corporativa, determinados gastos essenciais são de responsabilidade da empresa. Quando se trata de uma viagem ao exterior, esses valores podem ser ainda maiores, não só pela maior distância ou diferença das moedas, mas também pela tributação das despesas.
Por esse motivo, além de buscar o seu visto de trabalho é preciso verificar a política de viagens da empresa e preencher com atenção todos os dados para o reembolso, com o objetivo de facilitar o ressarcimento dessas despesas em uma viagem corporativa internacional.
Para saber mais sobre isso, veja este post sobre reembolso de despesas no exterior e tire todas as suas dúvidas.
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GM e Product Director na Flash. Economista (USP) com MBA pela Columbia Business School. Com +15 anos de experiência nos setores de educação e finanças, tem foco em negócios de alto crescimento e fintech

