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Viagens corporativas retomam patamar pré-pandemia, mas perfil do viajante muda

Em 2023, as viagens corporativas retomaram os patamares anteriores à pandemia. Porém, perfil do viajante a trabalho mudou.

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Era novembro de 2020, o bilionário Bill Gates, fundador da Microsoft, vaticinou: “mais de 50% das viagens corporativas acabariam pós-pandemia”. Porém, passados quase quatro anos do início da crise sanitária, a previsão do bilionário parece não ter se concretizado, pelo menos no Brasil.

Isso porque o setor de viagens celebra hoje a retomada ao patamar pré-pandemia. O destaque é do turismo, mas as viagens corporativas também apresentam números que mostram sua plena recuperação.

Ao menos é o que mostra a Abracorp (Associação Brasileira de Viagens Corporativas): os dados mais recentes divulgados pela entidade revelam que o setor faturou R$ 1,25 bilhão em agosto, o que representa um aumento de 21,7% em relação ao mesmo mês de 2019 (R$ 1,027 bilhão).

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A associação afirma que as viagens corporativas estiveram muito represadas nos últimos anos. Por isso, a retomada era esperada, mas não com tamanha intensidade, avalia Humberto Machado, diretor executivo da Abracorp.

“As pessoas estão voltando forte para o presencial. [Houve] Um desgaste muito grande da tela. As viagens estão com outro perfil, mas voltaram a acontecer de forma muito intensa”, diz o executivo.

Viagens corporativas: como eram e o que mudou no pós-pandemia?

Marco Fragali, CEO da Flyby, empresa especializada em milhas aéreas, explica que a principal mudança foi a redução das viagens do tipo bate-e-volta. “As empresas passaram a dar maior flexibilidade para que o funcionário permaneça mais tempo no local”, diz.

Ele avalia que, para muitas empresas, as viagens de trabalho são essenciais ao negócio. É o caso de setores como a construção civil, exportação, bancos, agronegócio e indústria têxtil.

Esse é o caso da Savyon, fabricante de tecidos. De acordo com Renato Bitter, diretor da empresa com sede em São Paulo, apesar de a pandemia ter impulsionado os catálogos virtuais, muitos clientes valorizam ver os tecidos de perto.

“O catálogo não substitui a visita, o cliente tocar no tecido. Para algumas coisas, você até pode ter uma reunião remota e resolver. Mas, no meu caso, o alcance do que se pode fazer é limitado [de forma on-line]”, diz o executivo.

Renato ainda afirma que, apesar da alta do preço das passagens aéreas, a empresa “encara” os valores. Ele, que trabalha diretamente na parte de exportação, precisa viajar constantemente para lugares como os Estados Unidos, Austrália e França.

Como as empresas estão lidando com as mudanças nas viagens corporativas

O mercado enfrenta hoje a disparada dos preços das passagens aéreas. O IPCA de outubro, índice que mede a inflação oficial do país, teve alta de 0,21%, puxado justamente pela alta das passagens, que subiram 23,75% no período.

Neste cenário, as empresas têm buscado adaptar suas viagens de negócio. Fragali, da Flyby, diz que um dos maiores entraves para driblar os altos preços é a pouca flexibilidade das viagens corporativas, já que, via de regra, os executivos têm uma agenda pré-definida para cumprir no destino.

O executivo também lembra que, antes da pandemia, havia uma maior disposição das empresas para enviar times inteiros para as viagens corporativas. Agora, no entanto, isso está mais restrito. “Hoje em dia são mais os executivos, não é à toa que a classe executiva sai do Brasil com 90% de ocupação”, afirma.

Uso de transporte rodoviário cresce

As companhias também tentam reduzir custos mudando o meio de transporte para o deslocamento. Segundo a Abrati (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros), o turismo rodoviário registrou um aumento de 20,6% nas viagens até setembro de 2023, totalizando mais de 1,1 milhão de viagens realizadas no período.

Para economizar, na medida do possível, calcular o ROI é sempre importante, principalmente em um cenário de alta de preços. O ROI, sigla para retorno sobre investimento, é usado para calcular qual foi o “retorno” daquela viagem.

As variáveis que entram na conta são o custo e a receita, ou seja, tudo o que a companhia gastou e o valor que foi gerado a partir do deslocamento do funcionário. No blog da Flash, é possível consultar de forma simples como o cálculo pode ser feito.

 

O futuro das viagens corporativas

O relatório Navigating Global Business Travel 2023, da Mastercard, aponta que, para 90% dos tomadores de decisão, as empresas passarão a apostar mais em viagens corporativas no futuro, focando em relacionamento com o mercado e conexão entre áreas.

O estudo diz que as viagens de negócios continuam a ser um “motor essencial de crescimento das empresas”. Seu principal benefício são a construção de novos relacionamentos e a prospecção de clientes, além do fortalecimento da estratégia e do planejamento corporativo.

Os dados também mostram que 43% das lideranças ouvidas pela pesquisa dizem que a redução das viagens diminuiria a receita em mais de 10% nos próximos três anos.

Justamente por isso, há mais disposição hoje para despender dinheiro com esses deslocamentos. Antes da pandemia, apenas 11% dos tomadores de decisão gastavam mais de 1 bilhão de dólares em viagens anualmente. Hoje, são cerca de 31% — e a expectativa é que, até 2025, esse número salte para 52%.

“Nos anos pós-pandemia ficou nítido que o presencial tem um diferencial muito grande. Durante esses anos, as empresas viram o relacionamento olho no olho tem sua importância, e ainda consideram [a viagem] como um grande investimento quando se trata de negócio”, diz Humberto, da Abracorp.


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