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Apuração de impostos: guia completo de como calcular sem erros e otimização fiscal

Aprenda como fazer a apuração de impostos sem erros! Guia passo a passo, regimes tributários e dicas essenciais para otimizar o cálculo e evitar multas.

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A apuração de impostos é um dos processos mais importantes da Gestão Financeira Empresarial. Ela garante que a empresa cumpra corretamente suas obrigações fiscais, evite autuações e mantenha a conformidade com a legislação tributária vigente.

Independentemente do porte ou segmento, todas as empresas brasileiras precisam calcular seus tributos com base nas receitas, despesas e documentos fiscais emitidos. O tipo de regime tributário Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real — define a forma de cálculo e o recolhimento de cada imposto.

Manter uma organização eficiente, compreender os critérios de base de cálculo e acompanhar as mudanças da legislação são passos essenciais para garantir eficiência, economia e produtividade nas operações. Neste guia, você vai entender como funciona a apuração, quais são os erros mais comuns e as melhores práticas para otimizar sua carga tributária sem comprometer a conformidade fiscal.

O que é apuração de impostos e qual seu objetivo

A apuração de impostos é o processo que permite identificar o valor exato de cada tributo devido pela empresa, conforme as operações realizadas em determinado período. Em termos práticos, é o momento de reunir notas fiscais, despesas, receitas e demais documentos fiscais para calcular quanto deve ser pago aos órgãos públicos.

O principal objetivo é garantir o recolhimento correto de todos os impostos federais, estaduais e municipais, evitando riscos de fraude fiscal e inconsistências no compliance fiscal. Uma apuração equivocada pode gerar multas, autuações e até prejuízos à saúde financeira da empresa.

Além disso, o processo é essencial para o planejamento tributário porque ajuda o setor financeiro a entender o impacto da carga tributária sobre a receita bruta e o lucro líquido. Esses dados ajudam a definir a melhor estratégia de regime tributário, avaliar benefícios fiscais disponíveis e garantir uma gestão eficiente dos impostos.

Como funciona a apuração de impostos na prática: passo a passo

Realizar a apuração de impostos exige organização e atenção aos detalhes. O setor financeiro precisa seguir um procedimento estruturado para garantir que todas as obrigações fiscais sejam cumpridas corretamente. Abaixo, um resumo das principais etapas:

1. Reúna os documentos fiscais

O primeiro passo é reunir todas as notas fiscais, documentos fiscais e comprovantes que registram a movimentação da empresa — como bens móveis, bens de consumo e operações de prestação de serviços. Esse controle garante uma base de cálculo confiável e evita diferenças no recolhimento.

2. Identifique o regime tributário

Cada regime tributário Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real — tem regras próprias de tributação. Essa definição impacta diretamente a alíquota nominal, a forma de cálculo e os valores recolhidos. Empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais precisam observar os anexos 1 a 5 da tabela do Simples Nacional, que variam conforme a atividade.

3. Calcule a base de cálculo e os tributos

Com a receita bruta consolidada, é possível apurar a base de cálculo para PIS e Cofins, ICMS, ISS (imposto sobre serviços), IRPJ e CSLL no Lucro Real e Lucro Presumido e IRRF na folha de pagamento. A partir daí, o sistema contábil ou planilha calcula o valor exato a recolher.

4. Analise deduções e benefícios fiscais

Nesta etapa, vale verificar possíveis deduções fiscais e incentivos fiscais que reduzam a carga tributária. Programas como o PAT – dedução do PAT no IRPJ podem gerar economia significativa, especialmente para empresas que oferecem benefícios alimentares.

5. Faça o recolhimento e mantenha a conformidade

Por fim, a empresa deve realizar o recolhimento dentro dos prazos definidos pela legislação tributária. É importante manter todos os documentos fiscais arquivados e o compliance fiscal atualizado, garantindo segurança e transparência nas obrigações acessórias.

Apuração de impostos nos diferentes regimes tributários

Cada regime tributário possui regras específicas de cálculo, recolhimento e obrigatoriedades fiscais. Por isso, é fundamental que o setor financeiro compreenda as particularidades do Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real antes de realizar a apuração de impostos.

Apuração de impostos no Simples Nacional

O Simples Nacional é voltado a microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões. Nesse regime, os principais tributos — como ICMS no Simples Nacional, ISS, IRPJ, CSLL, PIS e Cofins — são recolhidos de forma unificada por meio do DAS (Documento de Arrecadação do Simples).

O cálculo é feito com base na tabela do Simples Nacional, que contém diferentes anexos (1 a 5) conforme a atividade da empresa (comércio, indústria ou prestação de serviços). É importante observar o rbt12 x aliq, que relaciona a receita bruta acumulada nos últimos 12 meses com a alíquota nominal aplicável.

Além disso, o Simples Nacional LCP 55 trouxe mudanças na forma de tributação que impactaram prestadores de serviço e atividades mistas. Um bom planejamento tributário ajuda a garantir eficiência, economia e o correto enquadramento do negócio.

Apuração de impostos no Lucro Presumido

No Lucro Presumido, a base de cálculo é definida de forma estimada, com percentuais que variam conforme o tipo de atividade — comércio, indústria ou prestação de serviços. O lucro presumido é obtido a partir da receita bruta, aplicando-se os percentuais previstos pela legislação tributária para apurar IRPJ e CSLL.

Empresas que optam por esse regime devem ter controle rigoroso sobre suas despesas dedutíveis do IRPJ, nota fiscal e operações, garantindo conformidade nas apurações. Também é essencial acompanhar impostos federais, estaduais e municipais e manter a documentação organizada para evitar divergências.

Esse regime costuma ser vantajoso para empresas com margens de lucro maiores e estrutura administrativa enxuta, mas exige atenção aos detalhes para não comprometer o planejamento financeiro.

Apuração de impostos no Lucro Real

O Lucro Real é o regime mais detalhado e indicado para empresas com lucro líquido elevado ou com operações complexas. Nele, a base de cálculo é o lucro contábil ajustado por adições e exclusões previstas na legislação tributária, o que permite maior precisão — mas também aumenta as obrigações fiscais e a necessidade de organização.

A apuração pode ser trimestral ou anual, e os principais tributos — IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, ICMS e ISS — devem ser calculados conforme o resultado real da empresa. Além disso, é possível utilizar deduções fiscais e créditos de incentivos fiscais para reduzir a carga tributária, desde que devidamente comprovados por documentos fiscais.

Apesar de mais burocrático, o Lucro Real oferece maior transparência, eficiência e controle sobre os valores recolhidos. Por outro lado, exige um bom sistema de gestão e uma equipe contábil especializada para evitar erros.

Erros mais comuns na apuração de impostos (e como evitar cada um)

Mesmo com sistemas automatizados, a apuração de impostos ainda é uma das rotinas com maior risco de inconsistências no setor financeiro. Pequenas falhas no cálculo ou na organização dos documentos podem comprometer o planejamento tributário e gerar prejuízos. Veja os erros mais frequentes e entenda como você pode evitar cada um deles.

1. Falta de conferência das notas fiscais

Ignorar a validação das notas fiscais emitidas e recebidas é um erro comum que afeta diretamente a base de cálculo dos tributos. Inconsistências entre o faturamento e o que foi declarado podem levar à autuação fiscal e aumento indevido da carga tributária.

Como evitar: automatize o controle de nota fiscal com um sistema contábil integrado e mantenha o cruzamento diário de dados.

2. Enquadramento incorreto no regime tributário

Escolher o regime errado — seja Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real — pode elevar o imposto pago e reduzir a eficiência financeira da empresa.

Como evitar: analise periodicamente a receita bruta, o tipo de atividade e os bens envolvidos para definir o enquadramento mais vantajoso. Conte com apoio contábil e revise o planejamento tributário a cada reforma tributária ou mudança nas regras.

3. Desconsiderar deduções e benefícios fiscais

Muitos gestores deixam de aplicar deduções fiscais e benefícios fiscais previstos em lei, o que resulta em recolhimento maior do que o necessário.

Como evitar: consulte periodicamente as atualizações da legislação tributária e avalie oportunidades como a dedução do PAT no IRPJ e incentivos regionais.

4. Falhas no controle de obrigações acessórias

Atrasos na entrega de declarações e erros em obrigações acessórias comprometem o compliance fiscal e podem gerar multas.

Como evitar: adote uma rotina de checagem mensal e mantenha a equipe treinada sobre os prazos e atualizações do sistema governamental.

5. Desalinhamento entre contabilidade e financeiro

A falta de integração entre os departamentos gera retrabalho, erros de recolhimento e baixa produtividade.

Como evitar: integre o setor financeiro com o contábil e utilize ferramentas que automatizam cálculos e cruzamentos de documentos fiscais.

Como manter eficiência e conformidade na apuração de impostos

Manter a apuração de impostos sob controle é essencial para garantir eficiência, organização e segurança financeira dentro das empresas. A aplicação correta das regras de cada regime tributário, o acompanhamento das mudanças da legislação e o uso de soluções automatizadas são medidas que reduzem erros e fortalecem o planejamento tributário.

Com um bom controle do processo, é possível identificar diferenças no recolhimento, aplicar corretamente deduções, aproveitar benefícios fiscais e otimizar a tributação — sem comprometer a conformidade fiscal.

Empresas que mantêm atenção constante às suas obrigações fiscais ganham previsibilidade, reduzem riscos e melhoram a produtividade da equipe financeira. Além disso, adotam uma postura mais estratégica diante da reforma tributária e de eventuais mudanças econômicas, fortalecendo sua sustentabilidade no longo prazo.

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