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‘Perfeição algorítmica’ afeta forma como pessoas se relacionam, diz Esther Perel

A psicoterapeuta participou de um painel no SXSW 2025 com Amy Webb e Frederik G. Pferdt, ex-Google.

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No SXSW 2025, a psicoterapeuta Esther Perel trouxe um dos debates mais instigantes do evento: como relacionamentos significativos podem ser a chave para uma vida longa e plena e como eles estão sendo influenciados pela tecnologia. Em um painel com Frederik G. Pferdt, ex-chief innovation evangelist do Google, e a futurista Amy Webb, Perel destacou que de nada adianta prolongar a vida se não estivermos felizes.

O painel trouxe um alerta sobre como o uso indiscriminado de IA e automação pode reduzir as interações humanas ao mínimo essencial, tornando relações dentro e fora do ambiente corporativo mais superficiais e menos empáticas. Para as empresas, encontrar esse equilíbrio será determinante para criar espaços de trabalho saudáveis e eficientes.

Perel afirma que a qualidade dos relacionamentos determina a qualidade da vida. E hoje, o excesso de tecnologia traz um novo desafio para a manutenção das relações humanas. “A qualidade das nossas relações determina a qualidade das nossas vidas”, afirma Perel. 

“Parte do que está acontecendo conosco é que estamos vivendo em um mundo tecnológico que está basicamente removendo todo atrito possível e nos dando ‘perfeições algorítmicas’ a ponto de, quando as coisas não saem como imaginamos, ficamos perplexos e não sabemos como lidar com confrontos, frustrações, conflitos ou desacordos”, afirma Perel. 

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Segundo Perel, a “perfeição algorítmica” muda as expectativas que as pessoas criam sobre o outro, deixando os relacionamentos humanos mais complexos. A psicoterapeuta afirma que vivemos um momento com maior liberdade para negociar aspectos das relações e da vida, mas que as pessoas estão perdendo a capacidade de negociação. Isto porque, para negociar, você precisa tolerar a incerteza. 

Perel afirma que estuda os impactos deste cenário nas relações humanas. Que se as pessoas não toleram a experimentação, o desconhecido e diferentes opiniões, não consegue a liberdade e busca pessoas que vão sempre dar certezas a ela. 

“Quais as consequências de tudo isso para a existência humana, senão a angústia existencial. Para mim, não há aspirações sem que haja alguma angústia, você entra no modo de sobrevivência e se torna mais egoísta”, afirma Perel. 

Longevidade e conexões: um debate essencial

De acordo com Pferdt, a qualidade e a quantidade dos relacionamentos que cultivamos são responsáveis por fazer com que as pessoas tenham vidas mais longas e felizes. “Então, de forma egoísta, invista nas suas conexões”, disse. 

A afirmação ressoa com uma questão essencial para o universo corporativo: como garantir que os ambientes de trabalho incentivem conexões genuínas? A palestra reforçou a necessidade de olhar para o futuro com uma abordagem diferente. A longevidade não está apenas relacionada à saúde física, mas também ao bem-estar emocional e às redes de apoio que construímos ao longo do tempo. 

Essa percepção tem impacto direto na forma como empresas devem pensar seus modelos de trabalho e cultura organizacional, garantindo que o engajamento interpessoal e o bem-estar emocional dos colaboradores sejam prioridades.

Futuro é construído

Webb trouxe um olhar analítico sobre como prever tendências de futuro e, mais do que isso, como construí-las. A futurista resgatou a teoria do estrategista Herman Kahn, que defendia que a construção de cenários futuros envolvia tanto dados concretos quanto a imaginação para desenhar possibilidades realistas. De acordo com a teoria, apenas os dados não seriam capazes de convencer na hora de tomadas de decisão e, por isso, Kahn apostava na criação de previsões para fortalecer o posicionamento dos dados e ter resultados mais assertivos. 

Isso se aplica diretamente a CEOs e líderes de RH que, ao promoverem ambientes mais colaborativos, moldam ativamente um futuro corporativo mais saudável e produtivo. Para eles, é essencial pensar para além dos dados, para garantir a tomada de decisão mais assertiva dentro das empresas. 

Como pensar no futuro

Durante o painel, Perel convidou os participantes do evento a conversarem com a pessoa ao seu lado para falar sobre o seu cenário ideal de futuro. Após a dinâmica, Pferdt disse que esse exercício simples ajuda a tomar decisões mais coerentes no presente — aplicável tanto para indivíduos quanto para empresas. O exercício faz com que a pessoa pense o que pode fazer, no presente, para atingir o objetivo maior no futuro. 

O mesmo vale para a cultura empresarial: companhias que estimulam autonomia, criatividade e bem-estar emocional estão moldando seus resultados futuros ao invés de apenas aguardá-los.

No contexto corporativo, essa abordagem pode significar um novo olhar sobre a construção de equipe e engajamento organizacional. Estudos já indicam que empresas que promovem relações saudáveis entre funcionários tendem a apresentar maior retenção de talentos e níveis mais elevados de inovação.

Para criar um futuro sustentável e inovador, a inteligência emocional se torna essencial. Empresas que investem no bem-estar dos colaboradores, estimulam o diálogo aberto e constroem um ambiente de trabalho onde as relações importam terão uma vantagem competitiva no longo prazo.

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