Listamos os melhores TED Talks para o RH encarar os desafios de 2023
Selecionamos 7 TED Talks de RH que trazem insights indispensáveis sobre os principais desafios da gestão de recursos humanos em 2023.
Você sabe quais devem ser as 5 prioridades para o RH no próximo ano?
Segundo levantamento anual da Gartner, os principais desafios que devem guiar os RHs no próximo ano são: eficiência da liderança; design organizacional e gestão de mudança; experiência do funcionário; recrutamento; e futuro do trabalho.
Pensando nisso, selecionamos 7 TED Talks de RH que trazem insights indispensáveis para encarar os desafios de gestão de pessoas em 2023.
DESAFIO #1 — EFICIÊNCIA DA LIDERANÇA
A eficiência na gestão de equipes ocupa o topo da lista da Gartner como a prioridade número um para 60% dos RHs que participaram do estudo.
Para elaborar o ranking, a consultoria de business intelligence ouviu 800 lideranças de recursos humanos de grandes empresas, em 60 países.
Entre os executivos que colocaram a liderança no topo de prioridades, 24% afirmaram que as ações para o desenvolvimento das lideranças não prepara os gestores para o futuro. Para trazer um novo olhar sobre essa questão, listamos dois TEDs inspiradores sobre o assunto.
A liderança gentil
Cristina Ghiringhello — TEDxTorino Duração — 08:43
Premiada como a “primeira empresária da gentileza” pela Associação Amor e Cor, a italiana Cristina Ghiringhello, diretora da Confindustria Canavese, parte de sua experiência como líder para falar sobre a importância da empatia no trabalho.
Além de diminuir o esgotamento e o absenteísmo e aumentar o bem-estar, a gentileza, garante ela, pode ter um impacto direto na produtividade. E cita exemplos simples de como fazer isso acontecer, como o “calendário de gentileza”, que traz uma sugestão de ação gentil para ser desenvolvida a cada mês.
O que é preciso para ser um grande líder
Roselinde Torres — TED@BCG San Francisco Duração — 09:07
Do que é feito um grande líder? Segundo Roselinde Torres, considerada uma das maiores referências internacionais em liderança, a visão de que temos está tão desatualizada quanto os programas de formação de lideranças das empresas.
Para provar esse ponto, a especialista, que tem mais de 25 anos de experiência como consultora empresarial, conta que conduziu um estudo com 4 mil companhias e, dessas, 58% falharam em criar bons líderes. “Se os investimentos em capacitação cresceram, o que as empresas estavam fazendo de errado?”, questiona. Viajar pelo mundo para coletar boas experiências, inclusive em países pobres, fez com que ela levantasse três pontos cruciais para as lideranças: antecipar tendências, trabalhar com diversidade e abandonar o passado.
DESAFIO #2 — DESIGN ORGANIZACIONAL E GESTÃO DE MUDANÇA
Para 57% dos executivos de RH, será essencial lidar com o design organizacional e com a gestão da mudança no cenário pós-pandemia.
Para 45% dos líderes que apontaram esta como sua prioridade para 2023, os profissionais estão cansados de tantas mudanças nos últimos anos.
Cinco maneiras de liderar numa era de mudanças constantes
Jim Hemerling —TED@BCG Paris Duração — 12:23
Colocar as pessoas em primeiro lugar. Esse é um passo fundamental para transformar a forma como se encara a mudança no mundo corporativo na opinião de Jim Hemerling. Autor de dois livros sobre competitividade nos negócios e líder de Pessoas & Transformação Organizacional do BCG (Boston Consulting Group), uma das mais renomadas consultorias empresariais do mundo, o especialista afirma que mudanças corporativas são complicadas porque, além de serem impostas e urgentes, são conduzidas por lideranças que demoraram demais a tomar uma atitude.
Para amenizar o desconforto das transformações, ele lista cinco regras neste TED inspirador e mostra, com exemplos de grandes empresas como Lego e Microsoft, como é possível tornar a reorganização menos traumática e mais estimulante.
Leia também: Os segredos de recrutamento de 7 dos maiores líderes do mundo
DESAFIO #3 — EXPERIÊNCIA DO FUNCIONÁRIO
Quase empatada com a prioridade #4, aparece a experiência do colaborador, citada por 47% dos entrevistados. E um dado pouco estimulante do levantamento da Gartner: para quatro em cada dez lideranças ouvidas, as organizações não têm planos de carreira atrativos.
Os TEDs a seguir mostram alternativas que podem contribuir para a atração e retenção de colaboradores.
Por que devemos tratar nossos colaboradores como tratamos nossos clientes
Diana Dosik — TED@BCG London Duração — 09:48
As empresas gastam bilhões para garantir que a experiência de seus clientes seja significativa, mas investem muito menos para entender e envolver seus colaboradores. Com esses dados, Diana Dosik, a super influente executiva, coach e consultora organizacional da empresa de tecnologia Starling Partners, aponta que as companhias não sabem a real importância de conhecer seus funcionários.
Não que o engajamento não seja importante. Só que muitas vezes o que oferecem, como mesas de jogos e acesso a frigobares lotados, não é o que realmente importa para as equipes. Citando o exemplo do Google, que mapeou as necessidades de suas colaboradoras após a maternidade, Diana traz uma boa notícia para as organizações: não é necessário investir muito dinheiro para conquistar seus times. Basta prestar atenção no que realmente faz diferença na experiência deles.
3 formas de criar uma cultura organizacional que desperta o melhor dos colaboradores
Chris White — TEDxAtlanta Duração — 12:38
“Vocês se lembram quando 20 mil funcionários protestaram contra o tratamento desigual que o Google dava às mulheres?”, questiona Chris White, líder do Centro para Organizações Positivas da Universidade de Michigan, que ajuda líderes a construírem organizações de alto desempenho, na abertura de sua apresentação.
Os colaboradores da empresa, diz o especialista, foram corajosos por se sentirem livres para fazer a paralisação e privilegiados por entender que, caso fossem demitidos, seriam facilmente empregados. Muitos funcionários protestam em silêncio, tornando-se pouco engajados. Como os executivos podem evitar que isso aconteça? Neste vídeo, Chris apresenta três medidas.
DESAFIO #4 — RECRUTAMENTO
O recrutamento segue como importante desafio para as áreas de RH, e foi citado por 46% dos entrevistados. E 36% dos líderes de RH que levantaram esta prioridade afirmaram que suas estratégias de recrutamento não têm sido suficientes para encontrar as habilidades que precisam. A apresentação a seguir propõe um novo olhar sobre seleção de colaboradores.
Como usar as entrevistas de emprego para trazer o melhor das pessoas
Gil Winch — na série do TED “The Way We Work” Duração — 04:37
Entrevistas de emprego tradicionais podem parecer interrogatórios estressantes e, por favorecer currículos perfeitos, podem excluir pessoas menos privilegiadas.
Na opinião do psicólogo e empresário Gil Winch, fundador da CY, uma central de atendimento terceirizada com equipe e gestão exclusiva por pessoas menos favorecidas (com deficiências graves, neurodiversidade, entre outros) é essencial para repensar a contratação, o treinamento e a integração para permitir que as pessoas mostrem seu verdadeiro potencial.
Pensando nisso, ele criou a “seleção reversa”, um processo de entrevistas que estimula o candidato a se sentir calmo e preparado. O método inclui ações simples, como escolher um ambiente que deixe o candidato à vontade e começar a entrevista falando sobre hobbies e assuntos que interessem para ele. Além disso, a dica do especialista é avaliar as habilidades profissionais em situações do dia a dia e ver como a pessoa age e aprende.
DESAFIO #5 — FUTURO DO TRABALHO
E, por último, mas não menos importante, aparece a preocupação com o planejamento do futuro da força de trabalho (mencionada por 42% dos líderes).
Dos profissionais ouvidos pelo estudo da Gartner, 43% disseram não ter uma estratégia explícita para o futuro do trabalho e informaram que seu planejamento da força de trabalho está desconectado da realidade.
Esqueça o talento e vá trabalhar
Suzanne Lucas / TEDxBasel Duração — 08:07
Já parou para pensar que a palavra talento pode ser um problema para a área de Recursos Humanos? A consultora de RH e palestrante Suzanne Lucas, fundadora da Evil HR Lady, empresa que desmistifica a gestão de pessoas, conta que, ao chamar de talentosa uma amiga que praticou um instrumento musical por muitos e muitos anos, entendeu que não tinha feito um elogio.
Talento é nato. E, ao usar esse termo para falar dos colaboradores de uma empresa, segundo ela, fica implícito que eles precisam ter os conhecimentos e as habilidades desde o primeiro momento em que assumem a vaga. E, na maioria das vezes, isso é impossível. A solução? Parar de usar a palavra talento para determinar habilidades. E na hora de montar um time, a pergunta não deve ser se a pessoa sabe fazer determinada coisa, mas se pode aprender.
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Jornalista de formação, acredito que as palavras têm o poder de gerar experiências capazes de promover uma transformação positiva no mundo. Veterana do marketing de conteúdo, tenho também habilidades de UX writer e analista de SEO.