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Liderança feminina: 15 CEOs inspiradoras para conhecer e seguir no Linkedin

Confira 15 CEOs inspiradoras que são referência em liderança feminina nas grandes empresas no Brasil para você seguir no LinkedIn.

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Chegar ao topo de uma empresa, sendo mulher, não é fácil. Uma prova disso é que apenas 8% dos cargos de CEO, de acordo com o Índice de Igualdade de Gênero 2023 da Bloomberg, são ocupados por uma liderança feminina.

O estudo da Bloomberg também mostrou que o número de profissionais femininas nas empresas aumenta quando uma mulher ocupa a presidência: 8% maior do que a média no conselho, 16% maior no nível executivo, 8% maior no nível de gestão e 5% maior nos cargos de entrada. Ou seja, ter mais mulheres em postos de liderança desencadeia um círculo virtuoso que provoca um impacto positivo em toda a cultura de uma organização.

No Brasil, uma pesquisa da Bain & Company em parceria com o LinkedIn mostra que o número de CEOs mulheres ainda é muito baixo: apenas 3% delas lideram as 250 maiores empresas do país. Porém, essa realidade está mudando. Aos poucos, elas conquistam cada vez mais espaços. Para celebrar o Mês da Mulher, listamos 15 CEOs inspiradoras que lideram grandes empresas no Brasil para você seguir agora mesmo no LinkedIn.

#1 Adriana Barbosa, Pretahub

Em 2020, Adriana Barbosa foi reconhecida pelo Prêmio Empreendedor Social como uma das principais empreendedoras brasileiras pelo grande impacto positivo que seu trabalho tem provocado em populações vulneráveis. Em 2023, a CEO da PretaHub e idealizadora da Feira Preta – o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina – estava na Suíça, no Fórum Econômico Mundial de Davos, para levar ao debate global temas como liderança, inovação e equidade racial.

Para a executiva, que chegou a vender roupas nas ruas, o mercado precisa absorver essa população nos processos de consumo, além de respeitar sua existência e seu potencial criativo e empreendedor.

#2 Ana Karina Bortoni Dias, Banco BMG

Ana Karina é formada em química, com mestrado em química orgânica e doutorado incompleto em bioquímica. Apesar desse currículo, foi contratada pela McKinsey para atuar na área de finanças, graças ao seu background analítico. Como sócia, passou nove anos na consultoria apoiando CEOs de grandes empresas em importantes transições. Até que, ao se desligar da McKinsey, um de seus clientes, o banco BMG, a convidou para continuar o trabalho de renovação do modelo de gestão que vinha fazendo na instituição.

Hoje, a executiva é responsável pela transformação digital da instituição e por uma mudança de cultura com foco na agilidade e no comportamento das equipes.

#3 Claudia Woods, WeWork Latin America

Muitas das empresas em que Claudia trabalhou não existem mais. Por isso, contou em uma reportagem da revista Vogue, que em suas entrevistas de emprego costuma brincar com o recrutador, perguntando se ele tem mesmo certeza de que quer contratá-la. Claudia não tem medo de ousar, nem de confrontar o status quo. Acredita que, ao cair, pode levantar ainda melhor. E foi o que aconteceu. Depois de algumas quedas no começo da carreira (ela entrou no mercado de trabalho em 1997, pouco antes do estouro da bolha da internet), a CEO passou a colecionar sucessos em startups no Brasil e nos Estados Unidos.

Nos últimos anos, deixou sua marca no Banco Original e na Uber Brasil, de onde saiu em 2021 para assumir a posição de CEO da WeWork, uma fornecedora de espaços físicos e virtuais de coworking, com sede em Nova York. Seu desejo? Revolucionar a cultura corporativa e torná-la mais flexível, fazendo com que as empresas se adaptem aos times, criem diferentes soluções para realidades diversas e ressignifiquem os momentos em que as equipes estão reunidas. Claudia tem defendido que não faz mais sentido adotar um modelo que obrigue o funcionário a estar no mesmo local de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

#4 Cristina Junqueira, Nubank

De acordo com o Índice Bloomberg Billionaires, mulheres não herdeiras – ou seja, que constroem sozinhas suas próprias fortunas – representam apenas 3% das 500 pessoas mais ricas do mundo. Cristina Junqueira, cofundadora e CEO do Nubank, tornou-se uma delas depois que a Bolsa de Nova York avaliou em US$ 41,5 bilhões o banco digital do qual ela possui cerca de 2%.

O desejo de implementar ideias inovadoras foi o que levou essa executiva nascida em Ribeirão Preto, no interior de SP, a aceitar o convite do colombiano David Vélez para, ao lado do norte-americano Edward Wible, fundar o Nubank.

#5 Cristina Palmaka, SAP Latin America & Caribbean

Para Cristina, há mais de nove anos na SAP – os últimos três como presidente para a América Latina e Caribe – diversidade de opiniões, vivências e entendimento é um diferencial competitivo, fundamental em um setor como o de tecnologia, que inova em alta velocidade.

Seu estilo de liderança privilegia tópicos como diversidade, inclusão, governança corporativa e saúde mental. Sob sua gestão, a empresa de software alemã recebeu prêmios e certificados importantes: “Empresa do Ano” na área de tecnologia, com destaque para as ações dirigidas ao público LGBTQIAP+, e o “Economic Dividends for Gender Equality (EDGE)”, pelo compromisso com a igualdade de gênero no local de trabalho.

#6 Daniela Cachich, Ambev

Provocadora: assim pode ser definida Daniela Cachich. A atual presidente da unidade de negócios Future Beverages and Beyond Beer da Ambev já criava campanhas que tratavam de assuntos sensíveis como desigualdade de gênero e de raça, machismo e transfobia antes dos conceitos de ESG se tornarem conhecidos no mercado. “Retratos da Real Beleza”, da Dove (na Unilever), e “Doritos Rainbow”, com Gloria Groove cantando Freedom (na PepsiCo), foram algumas campanhas das quais participou.

Na Ambev, Daniela lidera a unidade de produtos alcoólicos que estão fora do core business atual da companhia, as cervejas. E tem apostado em uma gestão que atrela o conceito de inovação à diversidade por entender que sem equidade as empresas perdem relevância. Em entrevista, já disse que não é possível manter o status quo e ignorar os mais de 50% da população formados por mulheres.

#7 Juliana Azevedo, Procter & Gamble Latin America

Quando, em 1996, foi estagiar na área de cuidados femininos da Procter & Gamble Brasil, Juliana não poderia imaginar que 22 anos depois, em 2018, iria se tornar a primeira mulher no país a ser presidente da gigante norte-americana. Juliana também chegou a afirmar ao site Universa que o plano de ocupar um cargo de liderança já existia desde aquela época, mas a executiva formada em engenharia industrial pela USP e em direito pela PUC não pensou que fosse conquistá-lo na multinacional em que começou sua jornada.

Enquanto crescia na P&G, Juliana viu as marcas em que atuava – cuidados femininos e cuidados com o bebê – se tornarem líderes de mercado. Em 2022, houve uma nova guinada: a executiva, que em 2021 foi reconhecida na lista “Melhores CEOs do Brasil”, da Forbes, ganhou a posição de líder para a América Latina.

#8 Liliane Rocha, Gestão Kairós

A fundadora e CEO da Gestão Kairós não brinca em serviço. Em seus mais de 18 anos de carreira, Liliane teve seu trabalho e seus esforços reconhecidos diversas vezes: em 2022, a executiva despontou como uma das “50 Mulheres de Impacto América Latina” pela Bloomberg Línea e, por 4 anos consecutivos, como uma das “101 Top Global Diversity and Inclusion Leaders” pelo World HRD Congress.

Além do trabalho na Kairós – uma consultoria especializada em sustentabilidade e diversidade –, Liliane também é conselheira consultiva de diversidade de empresas como AmBev e Novelis do Brasil e colunista da Época Negócios, da Vogue Negócios e da InvestNews.

Mestre em políticas públicas, é autora do livro “Como Ser um Líder Inclusivo”, no qual cunhou o termo diversitywashing – algo como diversidade apenas aparente – e docente na pós-graduação Sustentabilidade e Diversidade na FIA-USP e no Senac.

#9 Maitê Lourenço, BlackRocks Startups

Maitê começou a empreender com uma empresa que orientava pessoas na produção de currículos e hoje é CEO da BlackRocks, um hub de inovação e negócios criado em 2016 que conecta empreendedores negros de startups de tecnologia a potenciais investidores.

Formada em psicologia e pós-graduada em neuropsicologia, a fundadora e CEO da BlackRocks foi finalista do Startup Awards, na categoria Impacto Social, escolhida como uma das mulheres inspiradoras da Think Olga 2017 e premiada pela revista Veja na categoria diversidade do Prêmio Veja-se e também pelo Departamento de Responsabilidade Social e pelo Caldeirão do Huck da TV Globo no Especial Inspiração.

#10 Nina Silva, Movimento Black Money e D'Black Bank

De São Gonçalo para o mundo: foi de um dos municípios mais populosos do Rio de Janeiro que saiu Nina Silva, eleita uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil pela Forbes e premiada como a “Mulher Mais Disruptiva do Mundo em 2021” pela Women in Tech. O reconhecimento se deu pelo seu trabalho à frente do Movimento Black Money, um marketplace que incentiva o empreendedorismo negro, e da fintech D’Black Bank, que oferece serviços financeiros a consumidores e empreendedores negros no Brasil, ambos tendo a CEO entre os seus fundadores.

Nina já soma mais de 20 anos de experiência na área de tecnologia em empresas multinacionais e, em 2020, lançou o Mercado Black Money, uma rede com mais de mil lojas associadas que conecta empreendedores negros a consumidores antirracistas. No final de 2022, ela lançou a Nina Verso, sua persona virtual, criada para desmistificar temas relacionados à era da hiperconexão. A executiva também tem planos de levar o Movimento Black Money para Angola, na África.

#11 Paula Bellizia, EBANX

Ela já foi presidente da Microsoft no Brasil, country manager da Apple no país e vice-presidente de marketing do Google para a América Latina. Em fevereiro de 2022, assumiu o cargo de presidente de Global Payments do Ebanx, com a missão de definir como será a próxima década da fintech brasileira.

Adepta de uma liderança menos centralizadora e mais humana e inspiradora, Paula, que também faz parte do conselho administrativo do Grupo Globo e do conselho consultivo da ONG Gerando Falcões, acredita ser essa a melhor maneira de impactar positivamente a vida das pessoas e ainda fazer com que a empresa cresça de modo sustentável, com propósitos e resultados.

#12 Silvia Penna, Uber Brasil

Quando venceu a disputa com executivos internos e externos da Uber e assumiu o posto de diretora-geral, Silvia comentou em uma entrevista ao Valor Econômico que sentiu algo muito comum entre as mulheres: a síndrome da impostora, o famoso “será que eu vou dar conta?”. Afinal, era sua responsabilidade conduzir uma das maiores operações da companhia no mundo. O ano era 2021, e Silvia, antes interina de Claudia Woods, que deixou a empresa para chefiar o WeWork, tinha pela frente outro desafio como CEO: a pandemia de Covid-19, que, ao manter as pessoas em casa, diminuiu consideravelmente a circulação dos carros de aplicativos pelas ruas. Com foco contínuo na inovação, a empresa lançou, sob sua gestão, o Uber Flash, modalidade de entrega de objetos como pacotes, presentes, documentos e artigos pessoais.

Algum tempo depois surgiu um novo desafio, entre tantos que ela já havia superado: conciliar a gravidez com o posto que tinha assumido há pouco. Apesar do receio de “não fazer falta” durante sua licença, Silvia contou em matéria da Forbes que se sentiu acolhida em sua decisão, por vários motivos: pela Uber incentivar também os pais a sair em licença parental por 18 semanas, por ter exemplos positivos de profissionais mulheres que tiveram de se afastar e retomaram suas funções sem prejudicar suas carreiras e, mais ainda, por fazer parte de uma empresa que no Brasil tem uma liderança majoritariamente feminina – na equipe que lidera diretamente há um homem entre seis heads.

#13 Tania Cosentino, Microsoft Brasil

Tania já era CEO da Schneider Electric havia seis anos quando recebeu uma oferta de emprego da Microsoft. Em seus mais de 30 anos de carreira, Tania colecionou prêmios e se tornou uma das brasileiras mais influentes no mundo dos negócios.

Da época em que cursava eletrotécnica numa escola técnica federal em São Paulo, aos 16 anos, e era uma das poucas mulheres da turma, veio a consciência de incentivar cada vez mais a diversidade.

Atualmente, Tania é uma líder ativa dos programas HeForShe (da ONU Mulheres) e WEP (Women Empowerment Principles, do Pacto Global).

Na Microsoft criou, sob sua gestão, uma série de programas voltados para mulheres, entre os quais o Women Entrepreneurship, que estimula o empreendedorismo feminino em startups de base tecnológica que tenham pelo menos uma mulher entre os acionistas.

#14 Tijana Jankovic, Rappi no Brasil

Nascida na Sérvia, Tijana é de uma geração que vivenciou duas guerras e desde cedo teve de aprender a amadurecer e a trabalhar sob pressão. Durante a trajetória profissional, conciliou duas gestações com momentos importantes da carreira: a primeira filha marcou sua ida do Google para a Uber, e a segunda assinalou sua ascensão, um ano depois de entrar no Rappi, como CEO.

A executiva, que costuma dizer que a maternidade a tornou uma líder melhor, também é apaixonada por leitura. Sua biblioteca, com livros em seis idiomas, a ajudou a aprimorar e manter a fluência nas línguas que domina: sérvio, italiano, francês, inglês, português e um pouco de espanhol. Graciliano Ramos foi um dos autores que a levaram a compreender a língua e a cultura do Brasil. Um desejo para o futuro é o de traduzir clássicos do português para o sérvio e assim poder mostrar um pouco mais da realidade brasileira à sua família.

#15 Viveka Kaitila, GE Brasil

Há mais de 25 anos na GE, quando chegou em 1997 como gerente de Desenvolvimento de Negócios da América do Sul para GE Capital, na época o braço financeiro da companhia norte-americana, a finlandesa Viveka foi confundida com uma professora de inglês. Até então não havia mulheres líderes na GE Capital, somente assistentes. Talvez por isso a hoje presidente da GE, no Brasil desde os 4 anos de idade, acredita no poder da diversidade para trazer mais valor, resultado e criatividade para a empresa.

Sob sua gestão, a GE começou a cultivar uma conexão mais intensa entre os funcionários e seus líderes, investindo em flexibilidade – principalmente no período pós-pandemia – e em liderança inspiradora, capaz de promover mais oportunidades e aprendizado para as equipes.

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