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Desafio do RH é abandonar o olhar de "recursos humanos" para enxergar as "capacidades humanas", diz Dave Ulrich

Guru do RH explica que líderes de gestão de pessoas atuais precisam combinar talento, organização e liderança para gerar valor para os stakeholders.

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Ao longo de mais de quatro décadas, Dave Ulrich se consolidou como uma das maiores autoridades em recursos humanos, dedicando-se a estudar e promover a transformação da área de gestão de pessoas. Com mais de 30 obras publicadas, Dave tem sido pioneiro ao abordar temas do RH sempre com um olhar atento às mudanças e tendências do mercado.

O “pai do RH moderno” esteve no Brasil, depois de 10 anos, para participar do Flash Humanidades, evento promovido anualmente pela Flash. Neste ano, o encontro discutiu o papel do RH na era da inteligência híbrida, conceito que propõe a união das capacidades cognitivas de humanos e máquinas. 

Em ocasião do evento, Dave concedeu uma entrevista com exclusividade ao blog da Flash em que compartilhou insights sobre a evolução dos desafios enfrentados pelos líderes de RH. O guru também falou como a tecnologia tem redefinido a atuação dos profissionais da área. Confira abaixo! 

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Como os desafios do RH mudaram nos últimos anos? 

Dave: O RH sempre esteve focado em como pessoas e organizações entregam valor. Mas isso não aconteceu sempre da mesma forma. Vimos uma evolução em quatro fases desse valor criado. Saímos da gestão de pessoas para o recursos humanos, depois para o olhar sobre o “capital humano” e, agora estamos no que chamo de “capacidade humana”.

Cada uma dessas fases se baseia na anterior, com algumas evoluções. O olhar de capacidade humana, como temos hoje, acrescenta a criação de valor de mercado também para os stakeholders de fora da organização. Isso acontece por meio das capacidades das pessoas do time, o que inclui uma combinação entre talento, organização, liderança e as funções do RH. Isso traz mais responsabilidade à gestão, sobretudo à média gerência, que está mais próxima do dia a dia operacional.

E qual o papel da evolução tecnológica nesse cenário?

Dave: A tecnologia ajuda a acessar informações que permitem melhores decisões. Com o advento da IA e, em particular, da GenAI, temos visto ondas crescentes de uso da informação. Isso inclui desde a assistência, na qual a tecnologia desempenha aquelas funções mais repetitivas e que podem ser automatizadas. 

Mas também há os usos mais avançados: a informação, a partir da capacidade de análise de grandes quantidades de dados; a orientação, podendo guiar, por exemplo, decisões sobre o que priorizar em cada momento. Há ainda o impacto no sentido mais amplo, quando a GenAI passa a fornecer informações que afetam o valor entregue aos stakeholders.

As competências esperadas dos profissionais de RH mudam nesta nova realidade? 

Dave: Estudamos as competências de RH ao longo de 35 anos, com oito rodadas de dados. Em nossa pesquisa mais recente, com mais de 25.000 respondentes de todo o mundo, identificamos cinco domínios de competências: Mobilizar Informações; Aprimorar a Capacidade Humana; Fomentar a Colaboração; Acelerar Negócios e, no centro de tudo, Simplificar a Complexidade. Cada uma dessas competências tem ações específicas, totalizando 13, que permitem aos profissionais de RH entregar valor. 

Poderia explicar um pouco mais sobre cada uma delas?

Dave: Em "Mobilizar informação", é usar a tecnologia para alavancar os dados e guiar a agenda social. Já em "Aprimorar a capacidade humana", temos a elevação do talento, a entrega de soluções de RH e a promoção da diversidade e inclusão. “Fomentar a colaboração” é o estímulo à autogestão e à construção de relacionamentos; já “Aceleração dos negócios”, são a busca por insights competitivos, a capacidade de influenciar os negócios, de realizar as ações e de impulsionar a agilidade. Por fim, “Simplificação de complexidades” é poder pensar criticamente e lidar com as incertezas.  Entre todas essas competências, o que podemos antecipar é que mobilizar informações se tornará ainda mais importante com o advento da GenAI e a evolução da análise de dados.

Quais oportunidades as equipes de RH ainda podem explorar para acompanhar as recentes mudanças organizacionais?

Dave: Para que os profissionais de RH agreguem o máximo de valor aos stakeholders, eles devem começar sendo claros sobre qual é esse valor que criam, por meio da visão de capacidades humanas. Só com essa clareza pode-se dar o próximo passo, que é passar a acessar as informações disponíveis, inclusive por meio de IA e outras ferramentas de análise de dados, para buscar a melhoria desse valor entregue aos stakeholders.

Em termos gerais, quão efetivamente você acredita que as empresas estão se posicionando para navegar em direção ao futuro do trabalho?

Dave: Como na maioria dos esforços de mudança, é provável que haja uma distribuição normal de 20% das organizações liderando o caminho; 20% atrasadas; e 60% no meio. Mas vejo a média geral melhorando, e mais atenção sendo dada à agenda de capacidades humanas e essa combinação entre talento, liderança, organização e as rotinas de RH. 

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Em 2009, você lançou o livro “Código da Liderança”. Os principais pontos críticos em relação aos líderes continuam iguais? 

Dave: A liderança sempre foi crítica, com literalmente bilhões de artigos no Google em pesquisas sobre os temas de gestão. Entretanto, em nosso trabalho identificamos cinco domínios centrais de liderança, características atemporais a que chamamos de código de liderança. Esses domínios são: proficiência pessoal, estratégia, execução, gestão de talentos e desenvolvimento de capital humano.

Agora, evoluímos essa visão, com base em uma pesquisa recente com mais de 10.000 respondentes, em que identificamos 9 habilidades que se relacionam às primeiras. 

Essas habilidades se aplicam a todos os níveis de liderança, desde líderes operacionais até os executivos sêniores. Esses cinco domínios e nove habilidades se aplicariam a qualquer região e a empresas que estejam seguindo qualquer caminho estratégico (por exemplo, inovação, eficiência, qualidade). O que temos, então, é:

  • Ligadas à estratégia, as habilidades de inspirar esperança sobre o futuro e saber priorizar oportunidades;
  • Ligada à execução, a capacidade de definir e focar nas prioridades estratégias e de trabalhar em conjunto com outros;
  • Na gestão de talento, são as características de engajar de forma personalizada e de garantir ao time os recursos que eles precisam para atingir o sucesso;
  • Para o desenvolvimento do capital humano, o mais importante é saber empoderar os futuros talentos.
  • Por fim, no olhar pela proficiência pessoal, ganham destaque as habilidade de navegar em situações complexas e cuidar de si com vistas a cuidar dos outros.
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