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Para além do Outubro Rosa: empresas devem oferecer condições para mulheres exercerem o autocuidado , diz gerente do Instituto Avon

Para Renata Rodovalho, empresas devem promover letramento e buscar parcerias para atuação mais consistente no combate ao câncer de mama.

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Buscar informação de qualidade e atuar em parceria com órgãos da sociedade civil potencializa o trabalho das empresas na luta contra o câncer de mama. Além disso, faltam no Brasil mecanismos que diminuam a desigualdade de acesso a tratamentos e garantam o cumprimento das legislações sobre a doença. 

Esses são alguns dos aprendizados compartilhados por Renata Rodovalho, gerente de causas do Instituto Avon. Responsável por gerir o portfólio de projetos sociais da instituição ligada à multinacional de beleza, a executiva conta que, ao todo, o Instituto Avon já apoiou mais de 189 projetos de combate ao câncer de mama e doou cerca de 100 milhões de reais para ações relacionadas ao tema. 

Em ocasião do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, Renata conversou com o blog da Flash sobre o papel das empresas na prevenção da doença. Confira a seguir: 

Para além do Outubro Rosa: como as empresas podem atuar de forma efetiva contra o câncer de mama 

Desde 2003 o Instituto Avon desenvolve e dissemina informações sobre o câncer de mama e apoia projetos que facilitam o acesso das brasileiras a exames e tratamentos precoces para a doença.  Trata-se de um trabalho fundamental, tendo em vista que mais de 19 mil mulheres morrem por ano em decorrência do câncer de mama no Brasil, segundo dados do DataSus de 2022. 

Para Renata, gerente de causas da instituição, o primeiro passo para as empresas que querem seguir o exemplo da multinacional e ajudar na prevenção da doença é letrar os RHs sobre o assunto. 

“Não adianta pintar a empresa de rosa no mês de outubro e fazer toda uma mobilização se você não oferecer para o seu colaborador informações importantes sobre como reduzir os riscos e como apoiar outras pessoas”, analisa a gerente do Instituto Avon.

Ela reforça que é necessário sustentar a mensagem ao longo do ano, estimulando que as colaboradoras estejam atentas aos sinais do próprio corpo e adotem hábitos para reduzir o risco de adoecer. 

“As mulheres assumem uma rotina de cuidado mais pesada — no trabalho e fora dele. Como consequência, elas têm pouco tempo para cuidar de si mesmas. Por isso, cabe às empresas ter sensibilidade e oferecer condições para que as mulheres do seu time, por exemplo, façam seus exames preventivos ou tirem um dia para cuidar da sua saúde mental”, defende Renata. 

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Parcerias são caminho para atuação das empresas contra o câncer de mama

A luta contra o câncer de mama é uma causa antiga dentro da Avon, que começou sua atuação por meio de campanhas de conscientização e eventos, como corridas e caminhadas. É justamente com base em todos esses anos de atuação que o Instituto Avon hoje é parceiro de muitas empresas que buscam implementar ações e ajudar suas colaboradoras. 

Renata destaca a importância dessa atuação em rede para garantir um envolvimento consistente por parte das organizações o ano todo. “Se a sua empresa vai se engajar com uma causa, seja ela qual for, tem de ter profundidade. Convide uma organização da sociedade civil que atua no tema para propor ações e chancelar o seu conteúdo”, aconselha.

De acordo com a gerente de causas, muitas empresas falham exatamente por não buscar um parceiro técnico capacitado. O resultado é o reforço de mitos ou mensagens batidas, a exemplo do uso inadequado do autoexame.

“O autoexame não é mais recomendado há muito tempo pela Sociedade Brasileira de Mastologia como uma forma de detecção do câncer de mama”, afirma Renata. 

De acordo com a gerente, o mito existe porque uma campanha do Ministério da Saúde divulgou o autoexame como forma de prevenção. “Mas quando a gente sente o caroço, ele já não é mais microscópico. Por isso, o jeito ideal de detectar o câncer de mama é na mamografia de imagem, que vai identificar a lesão bem pequenininha, que não é possível sentir em um autoexame”, explica.

Leia também: "Empresas precisam entender que todo mês é outubro rosa", diz médica do Instituto Protea

Mulheres negras e periféricas e pessoas trans: grupos sofrem com a falta de acesso a tratamento e informações sobre câncer de mama

Segundo Renata, embora já existam leis que garantam alguns direitos aos pacientes com câncer no Brasil, faltam mecanismos para que elas sejam cumpridas. 

A legislação, por exemplo, obriga a obtenção de um diagnóstico em até 30 dias após uma suspeita de câncer de mama e que, se diagnosticada a doença, o início do tratamento comece em no máximo 60 dias. “Mas, Infelizmente, para a maior parte das pacientes no Brasil, a gente tem uma demora muito grande”, afirma a especialista da Avon. 

Outro grande problema é a desigualdade. Dados do Panorama do Câncer de Mamaprimeira plataforma que consolida os dados da doença no Brasil, mostram que mulheres negras e periféricas têm mais dificuldades de acessar o sistema público de saúde, chegando ao SUS com a doença mais avançada. “Sem falar que elas têm tipos mais agressivos da doença, então precisariam ser encaminhadas com mais agilidade no sistema de saúde”, diz Renata. 

Do mesmo jeito, a população transgênero também é outro grupo que sofre com as desigualdades, sendo deixada às margens das campanhas e políticas contra o câncer de mama. “Quem precisa de ajuda também não encontra informações e atendimento acolhedor e adequado. Precisamos de letramento e conteúdos de qualidade, sensíveis às especificidades da saúde da mulher ou do homem trans, uma vez que existem riscos diferentes para cada um”, afirma Renata. 

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9 ações para as empresas apoiarem a luta contra o câncer de mama não só no Outubro Rosa

Com a ajuda de Renata, do Instituto Avon, destacamos as principais ações que podem ser encampadas por RHs  na luta contra o câncer de mama. São elas:

  1. Promover campanhas de conscientização não somente no Outubro Rosa, mas ao longo do ano.
  2. Atuar em parceria com ONGs ou outras entidades que sejam especializadas na causa.
  3. Incentivar funcionárias acima de 40 anos a realizar mamografias anuais.
  4. Oferecer constantemente informações de qualidade sobre fatores de risco e prevenção.
  5. Criar flexibilidade de jornada para exames e tratamentos de câncer.
  6. Acompanhar funcionárias em tratamento oncológico, respeitando suas necessidades.
  7. Capacitar o RH e as lideranças sobre o impacto de um diagnóstico de câncer de mama na vida de uma colaboradora.
  8. Facilitar acesso ao diagnóstico precoce, por meio de parcerias com laboratórios e realização de exames in company. 
  9. Apoiar emocionalmente colaboradoras e suas famílias​ que estejam tratando a doença. 

Leia mais no blog da Flash: Nova lei da saúde mental: saiba tudo sobre a legislação que certifica as empresas promotoras do bem-estar emocional

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