O que é gestão de riscos e qual seu impacto na administração financeira?
A gestão de riscos pode ser um fator decisivo para o sucesso, ou fracasso, da sua administração financeira. Saiba como identificar e afastar problemas.
Por que a gestão de riscos pode ser um fator decisivo para o sucesso ou fracasso da sua empresa? Um dado do IBGE revela que 48% das empresas brasileiras encerram suas atividades em até três anos de operação. A principal causa? A falta de um planejamento financeiro e estratégico adequado!
Neste contexto, surge uma questão crítica: como é possível antecipar e evitar erros antes que eles comprometam gravemente a organização?
A resposta reside na implementação eficaz da gestão de riscos. Este componente da governança corporativa não só ajuda a prever e gerenciar possíveis perigos, mas também assegura a sustentabilidade do negócio ao longo do tempo.
Uma boa gestão de riscos não apenas evita desastres financeiros, mas também identifica oportunidades de crescimento, protegendo as empresas contra falhas que possam ameaçar sua existência.
Ao aplicar práticas robustas de gestão de riscos corporativos, as empresas podem manter uma melhoria contínua, identificando proativamente ameaças e oportunidades, e assim, salvaguardar sua saúde financeira e operacional.
O que é gestão de risco para companhias?
No ambiente corporativo de hoje, todos os tipos de organizações enfrentam uma variedade de riscos financeiros, operacionais e logísticos. Esses riscos podem surgir mesmo em operações que parecem autossuficientes, e saber como gerenciá-los é essencial para a sustentabilidade e o crescimento do negócio.
A gestão de riscos desempenha um papel fundamental neste contexto, ajudando as empresas a se prepararem e responderem eficazmente a incidentes inesperados.
O que é e qual a importância da gestão de riscos?
A gestão de risco é um processo de gestão corporativo, que envolve avaliar a probabilidade de eventos imprevistos e seus possíveis efeitos pecuniários no médio e longo prazo.
Essa prática estratégica inclui o desenvolvimento de planos de ação destinados a minimizar o impacto financeiro desses eventos, garantindo que a continuidade das operações da empresa não seja comprometida.
A eficácia da gestão de riscos reside na sua capacidade de:
- Análise e avaliação de riscos: compreender de onde vem, qual o evento de risco e como eles emergem dentro das operações da empresa.
- Classificar riscos: determinar a natureza e a severidade dos riscos enfrentados.
- Avaliar a probabilidade e o impacto: estimar quão prováveis são os riscos e qual seria o seu impacto potencial no negócio.
- Elaborar ações de recuperação e controle de danos: desenvolver estratégias para lidar com os riscos, incluindo medidas para recuperar e controlar danos, diminuindo assim o impacto e encontrando as melhores soluções possíveis.
A importância de saber como gerenciar riscos
Segundo o IBGE, antes mesmo da crise econômica causada pela pandemia, 70% das empresas fundadas no Brasil, fechavam as portas em menos de 10 anos de atividade.
A prática de gerir os riscos pode impulsionar o desenvolvimento da empresa, criar novas oportunidades de negócios, aumentar a competitividade, gerar valor para a empresa, otimizar o capital de giro, etc.
E quais são as estratégias para gestão de riscos
A gestão de risco também envolve definir estratégias claras sobre como lidar com o tipo e nível de risco, bem como o impacto negativo que ele pode ter:
- Riscos a assumir: determinar quais riscos são aceitáveis para a empresa assumir em função de potenciais benefícios.
- Riscos a evitar: identificar riscos que devem ser completamente evitados devido ao seu alto potencial de prejuízo.
- Estruturação de respostas: planejar como as estratégias serão implementadas para resolver problemas de maneira eficaz.
Para que a análise de risco seja efetiva, é crucial considerar os indicadores financeiros da empresa. Essas avaliações permitem uma visão clara da saúde financeira da organização e ajudam a guiar as decisões de gestão de riscos de maneira informada.
3 benefícios da gestão de riscos para companhia
A adoção de uma estratégia eficaz de gestão de riscos oferece inúmeros benefícios para a empresa e seus colaboradores, transformando desafios potenciais em oportunidades de melhoria e crescimento sustentável. Aqui estão algumas das principais vantagens:
1 - Redução de custos e gastos
Uma gestão de riscos proativa é fundamental para reduzir custos e evitar gastos desnecessários. Através de ações preventivas, que geralmente são mais acessíveis do que medidas corretivas, as empresas podem:
- Diminuir custos diretos: isso inclui reduzir despesas evitáveis e otimizar o uso de recursos, contribuindo diretamente para a saúde financeira da empresa.
- Evitar custos indiretos: como multas, impostos atrasados e indenizações por falhas no cumprimento de normativas legais. Uma gestão eficiente também ajuda a prevenir ações trabalhistas, através de um controle rigoroso e conformidade com as legislações trabalhistas.
2 - Fortalecimento da credibilidade no mercado
A implementação de uma gestão de riscos eficaz requer processos organizados, uso de tecnologias adequadas e uma estrutura sólida que, juntas, elevam o padrão operacional da empresa. Esta melhoria é percebida por clientes, fornecedores e colaboradores, aumentando a credibilidade e a confiança na empresa.
3 - Melhoria contínua na operação
Gerenciar riscos de maneira eficaz não apenas protege a empresa contra perdas significativas, mas também melhora o ambiente de trabalho, proporcionando aos colaboradores maior segurança e confiança para executarem suas tarefas. Isso resulta em:
- Clima organizacional positivo: a segurança trazida pela gestão de riscos melhora o clima organizacional, mantendo os colaboradores satisfeitos e motivados.
- Prevenção de riscos fatais: com uma equipe bem informada e processos alinhados, riscos que poderiam ser fatais para a empresa são antecipadamente identificados e mitigados.
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Qual a relação de gestão de riscos e compliance?
O compliance nada mais é do que o cumprimento das leis, ou seja, quando a empresa está completamente de acordo com as leis vigentes do país.
A abordagem integrada de Compliance e gestão de risco melhora a comunicação interna e externa, permite que a empresa se destaque no mercado competitivo e aumenta a produtividade da equipe.
Ambos são atividades que integram a boa governança corporativa, ajudando na prevenção de riscos e ameaças legais e segurança dos ativos.
Conheça os 3 principais tipos de riscos financeiros
Os riscos na empresa podem surgir de diversas formas, com maior ou menor capacidade de impacto. Mesmo existindo fontes de ameaças que são, praticamente, imprevisíveis, a maior parte é conhecida e possível de prever.
1 - Risco operacional
Tudo aquilo que pode colocar em risco a operação diária da empresa, é considerado risco operacional.
Funcionários, maquinário com avarias, falta de suplementos, processos, falha em sistemas, etc. Todos esses fatores se encaixam na categoria de risco operacional.
2 - Risco de liquidez
O risco de liquidez pode surgir com a má administração do fluxo de caixa, contas que a data do pagamento não casa com a data de fluxo do caixa, etc.. Tudo isso pode causar uma falha nos pagamentos e nos compromissos financeiros da empresa, causando juros e problemas monetários.
3 - Riscos de crédito
O risco de crédito se dá quando alguma das partes não consegue arcar com a dívida, não mantém os pagamentos em dia, causando inadimplência.
A consequência dessa situação é a dificuldade da empresa conseguir créditos futuros, prejudicando a possibilidade de novos negócios, além disso, o fluxo de caixa também diminui.
Gerenciando os riscos corporativos
Embora não exista uma fórmula única para a gestão de riscos que se aplique a todos os tipos de negócios, há uma abordagem estruturada que pode ser seguida para enfrentar tanto riscos internos quanto externos. Esse caminho envolve planejamento, direção, organização e controle dos riscos.
Imagine que você é o responsável financeiro de uma empresa de produção de roupas que utiliza maquinário de grande porte. Os riscos diários podem incluir problemas como funcionários doentes, defeitos no maquinário ou atrasos em pagamentos.
Se uma das máquinas para de funcionar, isso não apenas atrasa a produção, mas também gera custos adicionais de reparo e pode afetar a satisfação dos clientes devido a atrasos nas entregas.
Para criar um plano eficaz de gestão de riscos, siga estes cinco passos básicos:
- Defina o propósito da gestão de riscos: o primeiro passo é definir claramente o propósito da gestão de riscos. Pode ser focado em um projeto específico, planejamento estratégico geral ou um departamento específico.
- Identifique os riscos: com o propósito definido, o próximo passo é identificar todos os potenciais riscos. Isso pode ser feito por meio de um brainstorming com os colaboradores envolvidos na área afetada. É importante considerar todos os riscos, independentemente de sua aparente magnitude.
- Avalie a probabilidade de cada risco: após a identificação dos riscos, avalie a probabilidade de cada um ocorrer e o impacto potencial que poderiam ter. Classifique-os em termos de probabilidade de ocorrência e impacto potencial (baixo, médio, alto).
- Estruture um plano de gestão de riscos: com base nas avaliações, desenvolva um plano de gestão que inclua estratégias de mitigação e contingência. A mitigação visa reduzir a probabilidade de ocorrência dos riscos, enquanto contingência foca em minimizar os impactos caso os riscos se concretizem.
- Implemente ferramentas para gestão de riscos: finalmente, determine quais ferramentas e tecnologias podem apoiar eficazmente a gestão de riscos. Essas ferramentas podem ajudar a monitorar riscos, gerenciar informações e implementar as respostas planejadas.
ISO 31000: a norma internacional de gestão de riscos
A ISO 31000 é a norma internacional de gestão de risco, e pode ser uma boa maneira para você começar a implementar a gestão no seu negócio.
Seguindo a ISO 31000, para uma boa avaliação de risco é necessário:
- gerar e proteger o valor empresarial;
- participar de todos os processos organizacionais;
- tomar decisões;
- manter um bom planejamento estratégico;
- alinhar a governança corporativa da empresa;
- considerar os fatores humanos e os fatores operacionais;
- manter uma cultura transparente e inclusiva;
- promover o progresso contínuo;
- ter habilidade de enfrentar mudanças.
Dica bônus: não existe melhor gestão de riscos do que ter controle eficaz de despesas
Uma gestão de riscos eficiente precisa englobar aspectos operacionais, gerenciais e, claro, financeiros. Não à toa, grande parte das empresas que vão à falência pecam no controle interno e acabam tendo perdas financeiras substanciais.
A falta de controle sobre os gastos da companhia é uma das principais dores de gestores não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Sem um sistema de gestão que funcione, até cenários de crescimento podem significar a ruína da empresa.
Diante deste cenário, a plataforma de gestão de despesas corporativas da Flash traz todas as soluções necessárias para auxiliar na gestão de despesas corporativas.
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