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O que é a reserva de contingência e por que sua empresa deve se preocupar?

Descubra o que é reserva de contingência, seus tipos, exemplos e como calcular. Entenda a sua importância para o planejamento financeiro da empresa.

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Num cenário empresarial muitas vezes imprevisível, a reserva de contingência é um pilar fundamental na gestão financeira de qualquer organização. Mas afinal, o que é essa reserva e como ela funciona dentro do orçamento empresarial?

Neste artigo, você aprenderá o conceito estratégico da reserva de contingência e como ela pode ser a chave para a resiliência financeira e o sucesso a longo prazo. Descubra como essa prática inteligente pode ser a salvaguarda que sua empresa precisa para enfrentar os desafios que o mundo dos negócios apresenta.

Acompanhe a leitura.

O que é reserva de contingência?

A reserva de contingência, ou reserva financeira, é uma parcela dos recursos financeiros separada para enfrentar imprevistos ou emergências. Essa poupança, geralmente expressa como um percentual das despesas mensais, é um investimento estratégico essencial para uma boa gestão dos negócios a longo prazo.

A reserva de contingência pode atuar em projetos específicos ou na precaução de imprevistos contábeis. Caso ocorra um risco ou desafio financeiro, é necessário realizar a reversão de reserva de contingência.

Alinhada com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), a reserva de emergência é fundamental para lidar com gastos mensais variáveis. Elas proporcionam segurança financeira mais previsível quando comparada ao uso de cartão de crédito e outros tipos de investimentos: renda fixa, tesouro Selic, tesouro direto ou fundos de investimento, por exemplo.

A reserva de contingência é, portanto, uma parte fundamental do planejamento financeiro, contribuindo para a criação de uma reserva sólida e sustentável.

Quando usar a reserva de contingência?

O prazo para montar uma reserva deve ser o mais breve possível. O ideal é ter de 3 a 6 meses de despesas básicas como reserva. Dessa forma é possível analisar cuidadosamente se o momento é propício para sua implementação.

Antes de determinar qual o valor da reserva de contingência, é fundamental realizar ações de contenção de gastos. Uma vez que haja uma necessidade maior de recursos, pode ser utilizada a reserva de contingência.

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Para que serve a reserva de contingência?

A reserva de contingência permite que uma organização lide de maneira eficaz e resiliente com desafios inesperados, sem comprometer suas operações. Veja a seguir, como a reserva de contingência pode ajudar a sua empresa.

  • Emergências financeiras: a reserva de contingência é destinada a cobrir despesas imprevistas, como manutenções, despesas médicas ou perda de receita súbita.
  • Gestão de riscos: ajuda a mitigar riscos financeiros ao proporcionar uma margem de segurança contra flutuações econômicas.
  • Estabilidade financeira: contribui para a manutenção da estabilidade financeira a longo prazo, servindo como um amortecedor contra variações no fluxo de caixa.
  • Evitar endividamento emergencial: em vez de recorrer a empréstimos, que acrescentaram custos, a reserva utiliza os próprios recursos da empresa.
  • Suporte a iniciativas: a reserva de contingência em projetos oferece suporte financeiro adicional para lidar com imprevistos durante a sua implementação.
  • Decisões financeiras conscientes: com a reserva de contingência, é possível planejar as decisões e evitar reações impulsivas diante de emergência.

Tipos de reserva de lucro

Existem diversos tipos de reservas de lucro, sendo a reserva legal a única obrigatória. De acordo com a Lei nº 6.404/76, a reserva legal deve ser constituída antes da distribuição de lucros e corresponde a 5% do lucro líquido do exercício, limitado a 20% do capital social. Conheça outros tipos de reservas de lucro a seguir.

  1. Reserva estatutária: é constituída por determinação do estatuto da companhia e não pode restringir o pagamento do dividendo obrigatório. É formada após a distribuição de dividendos.
  2. Reserva para contingências: tem o objetivo de resguardar os dividendos em épocas de instabilidade ou em relação ao futuro. É opcional e será feita quando a empresa tiver expectativa de redução do ativo ou aumento do passivo.
  3. Reserva de contingência para dividendos: é formada para garantir o pagamento de dividendos mínimos obrigatórios em caso de prejuízo.
  4. Reserva de dividendos a pagar: é formada para provisionar o pagamento de dividendos.
  5. Reserva de lucro para expansão: também chamada de reserva de retenção de lucro, tem o objetivo de separar parte do resultado para a expansão da empresa. É formada após a distribuição de dividendos.
  6. Reserva de incentivo fiscal: deriva do lucro líquido, advindo de doações e subvenções governamentais para investimentos. O recurso usado para a sua formação deve ser excluído da base de cálculos dos dividendos obrigatórios.
  7. Reserva de prêmios na emissão de debêntures: é contabilizada como reserva de prêmios na emissão de debêntures para não ser tributada. As debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas de capital aberto na bolsa de valores.
  8. Reserva de lucros a realizar: corresponde aos valores referentes ao lucro que ainda não foi realizado.
  9. Reserva de retenção de lucros: é formada para reter parte do lucro líquido do exercício para investimentos futuros. É opcional e será composta pelo valor dos dividendos obrigatórios que exceder o lucro líquido do exercício.
  10. Reserva de capital: é formada por doações e subvenções para investimentos, e não pode ser distribuída como dividendos.
  11. Reserva de incentivos fiscais: é formada por incentivos fiscais recebidos pela empresa.
  12. Reserva de equalização: é formada para equalizar os resultados de exercícios anteriores.

10 exemplos de reserva de contingência

Conforme citado anteriormente, despesas médicas inesperadas e reparos na empresa são exemplos de reserva de contingência, outros exemplos são:

  1. flutuações no fluxo de caixa;
  2. perda de clientes importantes;
  3. crises econômicas ou setoriais;
  4. litígios e custos legais;
  5. eventos naturais ou desastres;
  6. treinamento e substituição de funcionários;
  7. flutuações nos custos de matérias-primas;
  8. mudanças na legislação ou regulamentação;
  9. problemas com fornecedores;
  10. cenários de crise global.

Como calcular a reserva de contingência?

Para montar uma reserva de contingência é preciso levar em consideração alguns fatores-chave. Esse cálculo é de extrema importância para a gestão financeira e deve ser realizado com precisão, veja como fazer isso.

Identifique as despesas mensais essenciais

Liste todas as despesas operacionais essenciais da empresa, incluindo salários, aluguel, serviços públicos, fornecedores, impostos e outros custos fixos e variáveis.

Estime a volatilidade do fluxo de caixa

Avalie a estabilidade do fluxo de caixa da empresa. Se houver sazonalidades ou flutuações significativas, considere esses fatores ao determinar a reserva necessária.

Defina o objetivo da reserva de contingência

Estabeleça um objetivo claro para a reserva de contingência. Muitas empresas visam acumular de 3 a 6 meses de despesas operacionais como reserva.

Considere fatores de risco específicos

Avalie os riscos que a empresa pode enfrentar, como mudanças no mercado, instabilidades econômicas, riscos operacionais ou flutuações nos custos de matérias-primas.

Calcule a reserva de contingência

Utilize a fórmula: reserva de contingência = despesas mensais essenciais x número de meses desejados.

Analise a redução de custos

Durante o cálculo, leve em consideração oportunidades de redução de custos. Identifique áreas onde a eficiência operacional pode ser melhorada, sem comprometer a qualidade ou a continuidade das operações.

Incorpore mudanças na receita

Considere variações nas receitas ao calcular a reserva. Se a empresa enfrentar uma redução temporária nas receitas, a reserva ajudará a compensar esse impacto.

Atualize regularmente

Revise e atualize a reserva de contingência regularmente. Mudanças nas despesas, receitas ou no ambiente econômico podem exigir ajustes na quantia mantida em reserva.

Alinhe com metas e estratégias empresariais

Certifique-se de que a reserva de contingência esteja alinhada com as metas e estratégias de longo prazo da empresa. Ela deve ser considerada como parte crucial do planejamento do negócio.

Use ferramentas de gestão financeira

Utilize ferramentas de gestão financeira e software contábil para facilitar o monitoramento do fluxo de caixa e a análise financeira da empresa.

Integre no plano financeiro global

Integre a reserva de contingência ao plano financeiro global da empresa. Certifique-se de que ela seja tratada como uma prioridade, não apenas como uma medida de emergência.

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