Conheça nossos produtos

Deixe seu trabalho mais simples com a Flash! Utilize nossos sistemas de gestão de benefícios, despesas e pessoas para facilitar o seu dia a dia.

Fale com um especialista

Do zero ao ROI: como estruturar um Programa de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) eficaz para sua equipe

Saiba como estruturar um Programa de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) do DNT às metodologias e métricas de sucesso para sua empresa.

Flash

Construir um programa de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) realmente eficaz vai muito além de oferecer cursos esporádicos. Trata-se de uma estratégia indispensável para elevar a performance da equipe, aumentar o engajamento, melhorar a experiência do colaborador e fortalecer a competitividade da empresa em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico.

Neste artigo, vamos apresentar um passo a passo para planejar, implementar e medir um programa de T&D alinhado às necessidades do negócio e às expectativas dos profissionais. Você entenderá como identificar gaps de competências, definir prioridades, escolher formatos de aprendizagem, acompanhar a evolução e demonstrar resultados de forma objetiva.

Mas antes preencha o formulário e conheça todo impacto que a Flash pode proporcionar na gestão de pessoas da sua empresa. Você terá ainda mais ferramentas para lidar com cada etapa da rotina do colaborador!

Siga a leitura!

O que é um Programa de Treinamento e Desenvolvimento (T&D)?

Um programa de T&D é um conjunto organizado de iniciativas voltadas ao desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais dos colaboradores. Mais do que disponibilizar cursos, ele exige planejamento, constância e clareza sobre os resultados que a empresa deseja alcançar.

Quando estruturado de forma consistente, esse programa fortalece a produtividade, estimula a inovação, melhora o clima organizacional e apoia a evolução do negócio.

E falando em clima organizacional: que tal usar o modelo de pesquisa da Flash para entender melhor as percepções do seu time? Baixe agora nossa planilha e confira!

Por que investir em diferentes tipos de treinamentos corporativos?

O cenário empresarial atual exige velocidade, atualização constante e equipes com autonomia para tomar decisões. Por isso, negócios que investem em desenvolvimento conseguem reagir melhor às mudanças e manter colaboradores preparados para os desafios diários.

Nesse sentido, o desenvolvimento de pessoas não é mais visto apenas como uma vantagem competitiva para o ambiente de trabalho. Atualmente, o T&D se tornou uma necessidade estratégica para qualquer organização que deseja crescer, reter talentos e inovar.

E o melhor: diante da pluralidade de estilos e pensamentos dentro de equipes, existem diferentes tipos de programas de treinamento para facilitar a aderência de todos os participantes.

Além disso, os múltiplos tipos de treinamentos corporativos são importantes para o desenvolvimento de capacidades distintas, como por exemplo soft skills, power skills e habilidades técnicas.

T&D não é custo, é investimento! Como quantificar o custo da ineficiência (gaps de competência) sem o treinamento?

Ainda é comum que empresas tratem T&D como despesa. Mas o verdadeiro custo está na ineficiência causada pelos gaps de competência.

Veja, a seguir, os principais prejuízos gerados pela falta de programas de treinamento e desenvolvimento e as áreas que eles são identificados:

1. Custos relacionados a erros e qualidade: o custo da “não qualidade”

O gap de competência leva diretamente a erros que podem ser calculados.

Refugo e desperdício

Calcule o custo de matérias-primas ou produtos que foram perdidos devido a erros de operação ou fabricação.

  • Fórmula: (Volume de refugo/desperdício por mês) x (Custo da unidade)

Exemplo: em uma linha de produção, a falta de treinamento operacional resulta na calibração incorreta de máquinas, causando a perda de 1.000 unidades de matéria-prima por mês. O custo de cada unidade é de R$ 15,00.

Custo Mensal da Ineficiência: 1.000 x R$ 15,00 = R$ 15.000,00.

Retrabalho

Calcule o tempo extra e os recursos gastos para corrigir um trabalho mal feito.

  • Fórmula: (Horas de retrabalho por mês) x (Custo médio da hora de trabalho do funcionário)

Exemplo: a equipe de TI gasta 40 horas por mês corrigindo falhas de código causadas pela falta de conhecimento em novas práticas de segurança. O custo médio da hora de trabalho do desenvolvedor é de R$ 80,00.

Custo mensal da ineficiência: R$40 x $ 80,00 = R$ 3.200,00.

Garantias e devoluções

Em vendas/serviços, o gap leva a erros no produto/serviço final.

  • Fórmula: (Número de reclamações/devoluções por falta de competência) x (Custo médio de atendimento/substituição)

Exemplo: a falta de soft skills na equipe de vendas leva a promessas incorretas sobre o serviço, resultando em 10 devoluções de serviço por mês. O custo médio para processar a reclamação e estornar o valor é de R$ 200,00 por ocorrência.

Custo mensal da ineficiência: 10 x R$ 200,00 = R$ 2.000,00.

2. Custos relacionados à produtividade (tempo e velocidade)

A ineficiência faz com que as tarefas levem mais tempo ou exijam mais recursos.

Tempo de processamento lento

Colaboradores sem os programas de treinamento adequado tendem a levar mais tempo para completar uma tarefa.

  • Fórmula: (Tempo médio ideal da tarefa - Tempo médio atual do funcionário) x (Número de execuções) x (Custo médio da hora de trabalho)

Exemplo: um assistente administrativo leva 1 hora para processar um relatório devido à falta de domínio do Excel, quando o tempo ideal é de 30 minutos. Ele processa 20 relatórios por mês. O custo da hora de trabalho é de R$ 30,00.

Custo mensal da ineficiência: 0,5 x 20 x R$ 30,00 = R$ 300,00.

Ociosidade ou paralisação

Em fábricas ou TI, a falta de habilidade em operar ou consertar um equipamento gera tempo de máquina parada.

  • Fórmula: (Horas de inatividade por gap de competência) x (Custo da hora de inatividade da máquina/processo)

Exemplo: a equipe de manutenção não possui treinamento para diagnóstico rápido de falhas críticas. Uma máquina de alto custo para por 8 horas, e o custo da hora de inatividade da máquina é estimado em R$ 1.200,00.

Custo por ocorrência de ineficiência: 8 x R$ 1.200,00 = R$ 9.600,00.

3. Custos relacionados a pessoas (RH e turnover)

O gap de competência não só afeta a produtividade, mas também a retenção e o capital humano.

Turnover e baixo engajamento

Colaboradores sem as competências necessárias ficam frustrados e saem, ou ficam desmotivados e produzem menos. O custo de substituir alguém é alto.

  • Fórmula (Substituição): (Custo de recrutamento) + (Custo de seleção) + (Custo de onboarding) + (Baixa produtividade do novo contratado até atingir proficiência).
  • Estudos estimam que isso pode ser de 50% a 200% do salário anual do funcionário.

Exemplo: cinco analistas de nível Pleno se desligam anualmente por não enxergarem oportunidades de desenvolvimento. O custo total para substituir cada analista (Recrutamento, Seleção, Onboarding e produtividade perdida) é estimado em R$ 20.000,00.

Custo anual da ineficiência: 5 x R$ 20.000,00 = R$ 100.000,00.

Acidentes de trabalho

A falta de programas de treinamento em segurança operacional (OHS) tem custos diretos (médicos, multas) e indiretos (paralisação, investigação).

  • Fórmula: (Custo médio de um acidente de trabalho) x (Número de acidentes relacionados à falta de compliance/treinamento).

Exemplo: a falta de treinamento de reciclagem em normas de segurança (OHS) resulta em 2 acidentes leves por ano. O custo médio de cada acidente (afastamento, custos médicos, investigação) é de R$ 5.000,00.

Custo anual da ineficiência: R$ 5.000,00 x 2 = R$ 10.000,00.

4. Custos relacionados a  clientes e vendas

Gaps em soft skills ou conhecimento de produto impactam diretamente a receita.

Perda de clientes (Churn)

Mau atendimento ou gap de conhecimento do produto resulta em perda de clientes.

  • Fórmula: (Número de clientes perdidos devido a serviço ruim/erro) x (LTV - Lifetime Value médio do cliente)

Exemplo: a equipe de suporte, sem treinamento em resolução de conflitos, perde 3 clientes por mês devido a interações negativas. O LTV (Lifetime Value) médio de cada cliente é de R$ 15.000,00.

Custo mensal da ineficiência (em receita perdida): 3 x R$ 15.000,00 = R$ 45.000,00.

Perda de oportunidades de venda

Vendedores sem a competência de negociação ou fechamento.

  • Fórmula: (Potenciais vendas perdidas) x (Margem de lucro média).

Exemplo: vendedores sem programas de treinamento avançado em negociação perdem a chance de fechar 5 vendas de alto valor por mês. O lucro líquido médio por venda perdida é de R$ 10.000,00.

Custo mensal da ineficiência (em lucro perdido): 5 x R$ 10.000,00 = R$ 50.000,00.

Ao apresentar esses custos, o seu conteúdo deve enfatizar: O investimento em T&D não é um gasto e sim a redução ou eliminação desses custos evitáveis.

Como o T&D pode reduzir a taxa de turnover?

Investir em T&D é uma das estratégias mais eficazes para reduzir o turnover e aumentar a retenção de talentos dentro das empresas. Isso porque programas de treinamento e  desenvolvimento profissional ampliam competências, melhoram a performance e reforçam a percepção de valor que o colaborador tem em relação ao negócio. 

Quando a equipe vê oportunidades reais de evolução, o engajamento aumenta e a intenção de permanência também. Um programa de T&D bem conduzido contribui para um ambiente de trabalho mais colaborativo, fortalece a cultura organizacional e estimula a motivação. Esses fatores influenciam diretamente a retenção, já que profissionais tendem a permanecer onde percebem crescimento, reconhecimento e perspectivas claras de desenvolvimento.

Em resumo, investir em treinamento é investir em pessoas, e equipes que evoluem junto com a empresa têm menos motivos para buscar oportunidades fora.

Tipos de programas de desenvolvimento profissional

Os programas de desenvolvimento profissional podem assumir diferentes formatos, níveis de profundidade e finalidades. São recursos valiosos para equipes de Recursos Humanos (RH) que desejam acelerar a evolução das competências do time.

Eles podem ser aplicados de forma individual ou combinada, dependendo dos objetivos da empresa e das necessidades dos colaboradores, o que torna a estratégia ainda mais flexível.

Confira, abaixo, os tipos de programas de desenvolvimento mais utilizados no mercado.

  • Treinamentos técnicos (hard skills): voltados para desenvolver conhecimentos específicos necessários para a execução de tarefas;
  • Treinamentos comportamentais (soft skills): focados em habilidades socioemocionais e comportamentos essenciais para a colaboração e liderança;
  • Programas de liderança: criados para preparar colaboradores que já lideram ou que têm potencial de liderança;
  • Onboarding e integração: treinamento iniciais para novos colaboradores entenderem a cultura, processos e responsabilidades;
  • Universidades corporativas: modelos robustos, contínuos e estruturados com trilhas completas de conhecimento;
  • Trilhas de carreira: voltado para crescimento profissional dentro da empresa;
  • Programas de inovação e transformação digital: voltados para introduzir cultura de inovação e preparar equipes para novas tecnologias;

Desafios e soluções para treinamentos corporativos na era digital

O avanço da tecnologia e o surgimento da Inteligência Artificial (IA) transformaram a forma como as empresas treinam suas equipes. Alguns dos principais desafios incluem engajamento, mensuração e acesso remoto, mas todos podem ser superados com as metodologias certas.

A seguir, apresentamos uma tabela com os principais desafios e as formas de superá-los.

Desafio

Solução

Falta de tempo

Microlearning e conteúdos rápidos

Baixo engajamento

Gamificação e trilhas personalizadas

Dificuldade de mensurar

Uso de LMS com dashboards e KPIs

Equipes remotas

Treinamentos 100% online e mobile learning

Conteúdos desatualizados

Curadoria contínua e trilhas dinâmicas

7 passos de como estruturar um Programa de T&D eficaz

Criar um programa de treinamento e desenvolvimento exige organização, priorização e clareza sobre o que a empresa espera alcançar. Para facilitar esse processo, reunimos sete etapas que ajudam a transformar a intenção de desenvolver pessoas em um plano estruturado, consistente e alinhado às necessidades do negócio.

1. Diagnóstico de Necessidades de Treinamento (DNT): o ponto de partida

O Diagnóstico de Necessidades de Treinamento (DNT) é o alicerce dos programas de treinamento e desenvolvimento. Sem ele, as ações acabam sendo intuitivas, pouco assertivas e com baixo retorno para a empresa.

Como identificar gaps de competência?

  • Para detectar lacunas de forma estruturada, análise quatro níveis:
    • Gaps organizacionais: ligados aos objetivos estratégicos, metas e resultados corporativos.
    • Gaps de processos: falhas operacionais, retrabalhos, erros frequentes, baixa produtividade.
    • Gaps de equipes: necessidades específicas de setores com baixa performance.
    • Gaps individuais: competências técnicas e comportamentais insuficientes.
  • Principais sinais de gaps:
    • Queda de produtividade;
    • Aumento de erros;
    • Baixa aderência a processos;
    • Dificuldades na adoção de novas ferramentas;
    • problemas de relacionamento ou liderança.

Ferramentas para coleta de dados (avaliação de desempenho, pesquisa de clima, feedback)

Use métodos quantitativos e qualitativos para tornar o diagnóstico mais robusto:

  • Avaliação de desempenho: revela competências abaixo do esperado e metas não atingidas.
  • Pesquisa de clima organizacional: identifica fatores culturais que impactam o aprendizado.
  • Feedbacks estruturados: reuniões one-on-one, avaliações 180º ou 360º.
  • Entrevistas e grupos focais: ótimos para entender percepções e necessidades específicas.
  • KPIs e dados de performance: prazos, qualidade, NPS interno, indicadores comerciais.
  • Análise de tarefas (Task Analysis): identifica habilidades técnicas necessárias para o cargo.

Para facilitar esse processo, você pode aplicar o modelo de avaliação de desempenho das equipes da Flash e estruturar o diagnóstico de forma prática e consistente.

Modelo de avaliação de desempenho Flash

2. Definição de objetivos de aprendizagem estratégicos

Com o diagnóstico em mãos, chega o momento de transformar necessidades em objetivos claros e mensuráveis.

Alinhando o T&D com a meta de negócio

Um programa eficaz deve responder perguntas como:

  • “Como este treinamento contribui para bater a meta anual?”
  • “Como o desenvolvimento da equipe apoia o crescimento do faturamento?”
  • “Que indicadores de negócio este treinamento influencia?”

Exemplos de alinhamento:

  • Reduzir retrabalho → Treinamento técnico
  • Aumentar fechamento de vendas → Treinamento em técnicas de vendas consultivas
  • Reduzir turnover → Treinamento de liderança e cultura

Como usar a metodologia SMART para objetivos

Objetivos claros evitam desperdício e facilitam a mensuração. A técnica SMART ajuda nisso:

  • S (Específica): qual habilidade ou comportamento será desenvolvido?
  • M (Mensurável): qual indicador será utilizado?
  • A (Atribuível): é possível ser utilizado?
  • R (Realista): contribui para metas maiores da empresa?
  • T (Temporal): qual o prazo?

Exemplo: “Treinar o time de suporte para elevar o NPS de 75 para 85 em até 90 dias.”

3. Desenho do programa e seleção de metodologias

Agora é hora de estruturar o formato do programa, definir como os colaboradores irão aprender e criar toda a trilha de aprendizagem.

Modalidades: on-the-job, e-learning, blended learning, gamification

Cada empresa tem um contexto, por isso a escolha das metodologias é fundamental:

  • On-the-job: aprendizado na prática, ideal para operações.
  • E-learning: aulas online, ótimas para escala e equipes remotas.
  • Blended learning: combinação do presencial com o digital (o modelo mais eficiente).
  • Gamification: uso de jogos, rankings e recompensas para aumentar engajamento.

A melhor estratégia é, quase sempre, combinar diferentes formatos.

Montando o cronograma e definindo a persona do treinamento

A persona ajuda a adaptar o conteúdo à realidade dos colaboradores. Para isso, considere nível de conhecimento, familiaridade com tecnologia, dificuldades recorrentes, expectativas e tempo disponível. Treinamentos bem-sucedidos falam diretamente com quem precisa aprender.

Na sequência o cronograma deve prever datas e horários, carga horária total, módulos e trilhas, momentos síncronos e assíncronos, avaliações e quem são os responsáveis e facilitadores. Quanto mais visual e organizado, maior a adesão.

4. Implementação e comunicação

Com tudo planejado, é hora de engajar as pessoas e garantir que o programa aconteça conforme o previsto.

Engajando gestores e colaboradores

A adesão depende muito da comunicação interna e do apoio da liderança. Por essa razão, envolve gestores desde o diagnóstico e mostra como o treinamento contribui com as metas. 

Além disso, é possível criar campanhas internas claras e atrativas e utilizar storytelling para mostrar a importância do desenvolvimento. Sem engajamento, mesmo o melhor treinamento perde força.

Se você busca uma forma prática de acompanhar o engajamento e a evolução da equipe, o modelo de gestão de metas da Flash pode ajudar. Baixe a planilha e utilize no seu processo.

Planilha gestão de metas

Escolha da plataforma (LMS) ou recursos de apoio

As Learning Management System (LMS) são uma excelente forma de gerenciar treinamentos. Com elas, você poderá organizar trilhas, acompanhar progresso, aplicar avaliações, emitir certificados, gerar relatórios, entregar microlearning e integrar com o RH.

Qual a melhor plataforma (LMS) ou formato para treinamento online?

Quando falamos do treinamento de equipes remotas o importante é garantir acessibilidade, clareza e flexibilidade. Nesse sentido, as melhores alternativas de LMS são:

  • E-learning
  • Microlearning
  • Aulas síncronas gravadas
  • LMS mobile-friendly

5. Execução e facilitação: garantindo a qualidade do conteúdo e dos instrutores

A etapa de execução é quando o programa de T&D ganha forma e o conhecimento, de fato, chega aos colaboradores. Depois do diagnóstico, da definição de objetivos e do desenho das metodologias, é aqui que tudo se materializa — e dois pontos merecem atenção especial: a clareza do material e a atuação dos instrutores.

O conteúdo precisa ser direto, aplicável e alinhado às demandas do dia a dia. Em vez de apenas apresentar conceitos, vale incluir exemplos reais, estudos de caso e ferramentas que permitam transferir o aprendizado para a prática.

O papel do instrutor também é decisivo. Mesmo um excelente planejamento perde valor quando não há quem consiga conduzir a turma, esclarecer dúvidas, estimular participação e ajustar o ritmo conforme as necessidades do grupo.

Por fim, variar o formato das atividades mantém o treinamento dinâmico e favorece a aprendizagem. Combinar exposições curtas com exercícios práticos, discussões, trabalhos em grupo e simulações ajuda a manter o engajamento e a fixação do que foi aprendido.

6. Acompanhamento e feedback contínuo: monitorando a aplicação do conhecimento no dia a dia (follow-up)

Após a execução do treinamento, começa uma etapa muitas vezes deixada de lado: o acompanhamento e o feedback do que foi aprendido. É nesse momento que a empresa verifica se o conteúdo está sendo convertido em novas práticas, comportamentos e resultados.

O follow-up pode assumir diferentes formatos, de conversas rápidas entre gestor e colaborador a análises de indicadores de desempenho. Nesse processo, o papel da liderança é central. Afinal, são os gestores que observam a rotina, percebem dificuldades, oferecem orientações e ajudam o time a aplicar o que foi aprendido, garantindo que o investimento em T&D gere efeito no trabalho diário.

7. Avaliação e mensuração de resultados: como mensurar o ROI do T&D e comprovar o valor do investimento (métricas para RH e Financeiro)

Na etapa final, é importante demonstrar para a liderança e para o time financeiro que o programa gerou retorno. Uma forma estruturada de fazer isso é utilizar o modelo de avaliação de Kirkpatrick, que analisa o impacto do treinamento em diferentes níveis, da reação dos participantes até os resultados para o negócio.

Essa abordagem ajuda o RH a apresentar evidências concretas do que funcionou, do que precisa ser ajustado e de como o investimento em desenvolvimento contribuiu para os objetivos da empresa.

Modelo de Avaliação de Kirkpatrick (Os 4 níveis)

Para comprovar a efetividade de um programa de T&D, o Modelo de Kirkpatrick é uma das metodologias mais reconhecidas globalmente. Ele organiza a avaliação em quatro níveis que tornam mais fácil acompanhar desde a percepção dos participantes até o impacto direto no negócio.

Os quatro níveis são:

  • Nível 1: Reação (mede a satisfação dos participantes com o treinamento).
  • Nível 2: Aprendizado (avalia o quanto de conhecimento foi assimilado).
  • Nível 3: Comportamento (observa se o aprendizado está sendo aplicado no trabalho).
  • Nível 4: Resultados (analisa os efeitos do treinamento nos indicadores da empresa).

Ao estruturar a análise dessa forma, o modelo transforma percepções e dados dispersos em indicadores claros e comparáveis, facilitando a comunicação dos resultados para o RH e para as áreas financeiras.

Calculando o Retorno sobre o Investimento (ROI)

Para complementar os quatro níveis, muitas empresas utilizam o ROI clássico (Return on Investment), que compara os ganhos obtidos com o custo do treinamento.

A fórmula essencial do ROI em T&D

A fórmula é simples: ROI = (Ganho do Treinamento – Custo do Treinamento) / Custo do Treinamento. Essa métrica ajuda a traduzir o impacto do T&D em números financeiros tangíveis, algo que facilita a tomada de decisão sobre novos investimentos e iniciativas.

Por exemplo, quando um treinamento melhora a comunicação interna, há redução de erros, retrabalhos e conflitos, o que diminui custos operacionais.

Dessa maneira, quando os resultados de Kirkpatrick são integrados ao cálculo de ROI, a empresa obtém uma visão completa, desde a reação inicial ao impacto direto no faturamento, nos custos e na eficiência.

T&D e o Ciclo de Gestão de Pessoas

Dentro de um ciclo que abrange atração, integração, desenvolvimento, avaliação, reconhecimento e retenção, o programa de treinamento e desenvolvimento atua como um fio condutor que integra todas essas etapas. Ele garante que a empresa não apenas recrute bons profissionais, mas também ofereça condições para que evoluam e mantenham um desempenho consistente.

Embora o T&D dialogue com todo o ciclo, ele se torna especialmente visível no onboarding, quando novos colaboradores precisam entender processos, cultura e expectativas para ganhar ritmo mais rápido.

E para apoiar essa visão mais estratégica da gestão de pessoas, você pode utilizar o modelo de People Analytics da Flash, um recurso que ajuda a acompanhar dados, identificar padrões e tomar decisões mais embasadas ao longo de todo o ciclo. Baixe agora!

People Analytics - Guia prático para o RH

Integração com o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual)

O  Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) orienta a evolução de cada colaborador a partir de suas metas, dos pontos de atenção identificados nas avaliações de desempenho e das necessidades específicas da área. Nesse contexto, programas de T&D são um dos principais apoios para colocar o PDI em prática.

Uma gestão de pessoas madura não trata o treinamento como algo pontual, mas como um ciclo contínuo que acompanha o ritmo de crescimento dos profissionais.

Quando o T&D está integrado ao PDI, o desenvolvimento se torna mais personalizado e coerente com a trajetória de cada pessoa. Em vez de ações genéricas, a corporação passa a oferecer cursos, mentorias, workshops e outras iniciativas alinhadas às necessidades reais, acelerando o amadurecimento e a performance dos colaboradores.

Treinamento como suporte à cultura e valores da empresa

No ambiente de trabalho, uma verdade se destaca: cultura não se sustenta apenas por discursos. Ela se forma a partir de comportamentos, rituais, práticas e decisões que se repetem no dia a dia.

Nesse sentido, o treinamento é um dos instrumentos mais eficazes para reforçar a identidade organizacional. Programas voltados à cultura corporativa, workshops sobre propósito, treinamentos de ética, iniciativas de diversidade e inclusão e capacitações de atendimento ou liderança alinhadas aos valores da organização ajudam a criar coerência entre o que a organização comunica e o que realmente pratica.

Dica de leitura: Saiba o que é educação corporativa e porque aplicar nas empresas.

Como a Flash simplifica e potencializa a gestão de treinamentos corporativos?

Gerenciar treinamentos, controlar reciclagens obrigatórias, emitir certificados e garantir conformidade exige organização e rapidez, especialmente em empresas com alto risco operacional ou alta rotatividade.

E quando o assunto é estruturar um programa de T&D eficaz, contar com uma plataforma que centraliza dados, automatiza processos e oferece visibilidade completa sobre a jornada de desenvolvimento faz toda a diferença. Assim, RH e gestores focam no estratégico, como definir trilhas, medir impacto e fortalecer a cultura, em vez de lidar com tarefas manuais.

A Flash integra todos esses processos em um único sistema, preparado para atender RH, DP e SST (Saúde e Segurança do Trabalho) com segurança, escalabilidade e eficiência.

Com o módulo de gestão de treinamentos, sua empresa pode:

  • Registrar treinamentos e vinculá-los às NRs correspondentes.
  • Acompanhar prazos de validade e reciclagens, com alertas automáticos.
  • Emitir certificados e manter o histórico completo por colaborador.
  • Gerar relatórios gerenciais e documentos solicitados em auditorias e fiscalizações.
  • Integrar essas informações aos demais módulos da plataforma (ponto, admissão digital, gestão de documentos), acompanhando toda a jornada do colaborador.
  • Garantir a conformidade e a proteção de dados, com armazenamento digital alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Ao adotar a Flash, seu negócio reforça o compliance, reduz riscos e fortalece uma cultura de segurança consistente, apoiada pela tecnologia certa.

Transforme a gestão de T&D e elimine incertezas operacionais. Conheça a Flash e reduza em até 3x o tempo gasto com a gestão de treinamentos.

Experimente a gestão de pessoas com Flash

ENTRE EM CONTATO

Preencha o formulário e venha ser Flash

Agende uma demonstração e conheça o lado rosa da gestão de benefícios, pessoas e despesas.

Business

20 mil

empresas

Smile

1 milhão

usuários

Premium

5 bilhões

transicionados

Centralize sua gestão de benefícios, pessoas e despesas corporativas em um só lugar

icon-form

Descubra nossas soluções

Não enviaremos Spam ✌️