O que faz um Chief Travel Officer, ou diretor de viagens, profissional em alta nas empresas

As viagens corporativas têm ganhado tanta complexidade que isso levou ao surgimento de um novo profissional: o Chief Travel Officer. Entenda por quê.

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Uma área que será tão complexa a ponto de ganhar um assento no primeiro escalão das empresas. Essa é a tendência para o setor de viagens corporativas. Segundo estudos, ao longo dos próximos anos, o setor deve deixar de ser um departamento auxiliar dentro dos grandes negócios, levando à consolidação do cargo de Chief Travel Officer, ou diretor de viagens. 

Por trás dessa transformação vivida no mundo das viagens corporativas está desde a ascensão dos novos modelos de trabalho até pressões pela sustentabilidade dos negócios. Algo que vai exigir que um profissional que responda a esses desafios de forma conectada aos objetivos estratégicos da organização. E é aí que o Chief Travel Officer vai ganhar espaço dentro das empresas. 

Prova disso é que, segundo pesquisa feita pela Mastercard, 85% dos executivos de grandes empresas com políticas de viagem estabelecidas acreditam que, em 10 anos, deverão ter um Chief Travel Officer em suas estruturas.

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Mas o  que faz um Chief Travel Officer (CTO)?

A função ainda é nova e existe em poucas empresas. Mais do que gerir roteiros de viagens de executivos, o Chief Travel Officer deve entender a importância e dominar as ferramentas para fazer uma boa gestão de viagens corporativas, ao mesmo tempo em que domina a visão estratégica do negócio.

“A demanda é por um profissional que saiba enxergar todas as variáveis: cenário econômico, estratégias da companhia para o ano, os momentos de abertura e fechamento do mercado”, diz Luana Nogueira, diretora-executiva da Alagev (Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas).

“Para ter essa visão ampla, ele precisa investir em formação e ter voz nas reuniões diretivas, criando estratégias não só de curto prazo, como acontece hoje na maioria das empresas”, diz Luana. 

Na prática, o que se espera de um Chief Travel Officer é que ele esteja conectado às principais discussões da companhia para, assim, conseguir desenhar estratégias que atendam não só aos desafios de custos, mas que tenham papel prático para que a companhia possa atingir seus objetivos futuros.

Leia também: Volta de visto para americanos no Brasil pode impactar viagens de negócios. Entenda por quê

3 razões para o aumento da demanda por Chief Travel Officer nas empresas: 

O que a pesquisa da Mastercard aponta é que a crise sanitária trouxe uma maior complexidade para a gestão de viagens, o que tem levado à criação de estruturas mais complexas dentro das empresas e o envolvimento em questões mais estratégicas. 

Entre os fatores que causam essa maior complexidade, os três mais preponderantes são: 

  • A consolidação de novos modelos de trabalho: com profissionais espalhados por diferentes regiões, encontros periódicos para aproximação do time se tornam desafios logísticos para as empresas;
  • As pressões de custos exercidas por despesas como compra de passagens e hospedagens: com valores que flutuam muito em questão de dias, fechar os melhores contratos exige grande conhecimento sobre os players e o setor;
  •  A agenda ESG: viagens de avião estão entre as maiores emissoras de carbono na atmosfera e alternativas mais ecológicas estão entre as demandas para reduzir as pegadas corporativas.

Quais as habilidades de um Chief Travel Officer?

Para desempenhar a gestão de viagens com o grau de visão estratégica esperado de um executivo que pertença ou interaja diretamente com o C-Level de uma companhia, é importante que o profissional reúna competências tanto do universo de turismo de negócios quanto do dia a dia corporativo.

De uma forma geral, para ser um CTO é importante ter:

  • Experiência em gestão de viagens: Conhecimento profundo da indústria de viagens corporativas e das melhores práticas de gestão;
  • Visão estratégica: Capacidade de pensar estrategicamente e alinhar a gestão de viagens aos objetivos da empresa;
  • Liderança: Habilidade para liderar e motivar uma equipe, além de tomar decisões assertivas;
  • Análise de dados: Capacidade de interpretar dados para tomar decisões estratégicas e identificar oportunidades de otimização;
  • Comunicação: Habilidade para se comunicar eficazmente com stakeholders internos e externos.

Fora isso, em vez do foco apenas no custo, o líder da área de viagens puxa para si responsabilidades como o desenvolvimento de programas que equilibrem as necessidades do negócio com a experiência do viajante, como a criação de políticas de viagem claras. 

Fora isso, também deve estar antenado às novas tecnologias que possam garantir uma melhor gestão, além de economia de custos e otimização de processos. Para 87% dos entrevistados na pesquisa da Mastercard, por exemplo, o setor de turismo de negócios está em um momento de virada, em que soluções tradicionais serão rapidamente substituídas por outras, que atendam melhor aos desafios atuais.

É o caso da solução de viagens corporativas da Flash, na qual as empresas podem realizar toda a gestão de uma viagem em um único local: da compra de passagens e reservas em hotéis ao controle de reembolsos. 

Na mesma plataforma, é possível desde buscar e comparar preços de hotéis e diárias até criar fluxos personalizados, relatórios e aprovar solicitações (inclusive pelo celular). Algo que, claro, gera economia, agilidade e muito mais praticidade. 

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Por que contratar um Chief Travel Officer? 

Qualquer empresa que precise deslocar executivos de forma constante deve estar atenta à possibilidade de contar com um diretor de viagens ou  Chief Travel Officer em sua estrutura. 

Isso porque esse profissional pode ser crucial para decisões de investimentos e otimizações de despesa que estejam alinhados aos planos estratégicos da companhia, além de ter a senioridade para melhorar a experiência do viajante, aumentar a eficiência e garantir conformidade com as regulamentações em constante evolução.

Essa posição mais avançada na hierarquia pode ser especialmente importante agora, uma vez que o setor de turismo está buscando se estabilizar após a crise enfrentada com a pandemia de COVID-19. Algo que se traduz no fim do congelamento de contratos e maior pressão em aspectos como aumento de custos. 

Outro aspecto que começa a ganhar relevância nas agendas dos executivos de viagem corporativa é a sustentabilidade. Com acionistas pressionando pelo atingimento de indicadores de ESG, encontrar alternativas com menor impacto ambiental entra na lista das prioridades. 

Segundo o levantamento da Deloitte, 40% dos gestores de viagem europeus e um terço dos americanos têm lidado com metas relacionadas à sustentabilidade (implicando, inclusive, na redução da quantidade de viagens por ano).

“As empresas têm começado a entender que comprar viagens é diferente de comprar qualquer outra coisa, como peças para a fábrica, por exemplo. O mercado de viagens não é estável, ele muda a todo instante e, por isso, demanda essa qualificação própria”, conclui Luana.

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