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DRE e fluxo de caixa: entenda quais são as diferenças e como elaborar

Entenda as principais diferenças entre DRE e fluxo de caixa, suas aplicações e como cada um pode impactar a gestão financeira do seu negócio. Confira!

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Você sabe qual é o papel da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e do  fluxo de caixa na saúde financeira da sua empresa?

Em um mercado cada vez mais competitivo e com margens reduzidas, utilizar essas ferramentas de forma estratégica é indispensável para manter o equilíbrio financeiro e tomar decisões com base em dados reais.

Neste artigo, você vai entender por que a análise conjunta da DRE e do fluxo de caixa é tão importante, quais são as principais diferenças entre eles e como cada relatório contribui para uma gestão mais eficiente.

Além disso, vai conferir o passo a passo de como elaborar ambos de forma prática, garantindo maior controle, clareza e precisão sobre as finanças do seu negócio.

Boa leitura!

Qual a importância de analisar o DRE e o fluxo de caixa na gestão empresarial 

Analisar conjuntamente a DRE e o fluxo de caixa proporciona uma visão estratégica e complementar da saúde financeira da empresa.

Enquanto o primeiro mostra a lucratividade do negócio, o segundo revela sua real capacidade de gerar recursos para manter operações, investir e cumprir obrigações. Essa combinação é essencial para decisões mais embasadas e sustentáveis.

Veja, abaixo, os principais benefícios dessa análise integrada:

  1. Permite identificar divergências entre lucro contábil e geração real de caixa;
  2. Auxilia no entendimento da origem e aplicação dos recursos financeiros;
  3. Melhora a previsibilidade e o planejamento financeiro;
  4. Contribui para decisões mais acuradas sobre investimentos, cortes de gastos, além da gestão do capital e patrimônio líquido;
  5. Fundamenta análises mais completas, como os índices de liquidez na empresa e indicadores de rentabilidade.

Essas informações são fundamentais para garantir a sustentabilidade financeira da organização e torná-la mais preparada para enfrentar os desafios do mercado.

Principais diferenças entre balanço patrimonial, DRE e fluxo de caixa no planejamento financeiro

Principais diferenças entre balanço patrimonial, DRE e fluxo de caixa no planejamento financeiro

Embora estejam interligados, esses três demonstrativos contábeis oferecem perspectivas diferentes sobre o desempenho e a estrutura financeira da empresa.

A tabela, a seguir, resume as principais diferenças entre eles:

Critério

Balanço patrimonial

DRE

Fluxo de caixa

Objetivo

Demonstrar a posição patrimonial e financeira

Apresentar o resultado (lucro ou prejuízo)

Mostrar a movimentação de entrada e saída de caixa

Período

Fotografia em uma data específica

Acumulado de um período (mensal, trimestral, etc.)

Acumulado de um período (mensal, trimestral, etc.)

Base contábil

Regime de competência

Regime de competência

Regime de caixa

Composição

Ativos, passivos e patrimônio líquido

Receitas, deduções, custos e despesas

Atividades operacionais, de investimento e financiamento

Visão proporcionada

Estrutura econômica da empresa

Rentabilidade operacional

Liquidez e capacidade de pagamento

Utilidade no planejamento

Avaliação de solvência e estrutura de capital

Cálculo de margem e eficiência operacional

Gestão de capital de giro e análises financeiras

Compreender como esses relatórios se relacionam e se complementam é fundamental para integrar a DRE, o fluxo de caixa e o balanço patrimonial, facilitando decisões mais seguras, estratégicas e sustentáveis.

Facilite o controle financeiro do seu negócio com a nossa planilha gratuita de fluxo de caixa e otimize a organização das entradas e saídas, visualize saldos e projete cenários com mais eficiência.

Como elaborar a DRE com foco em fluxo de caixa para a gestão financeira de uma empresa

Embora a DRE siga o regime de competência, ela pode — e deve — ser adaptada com foco na geração de caixa, especialmente quando o objetivo é alinhar os dados contábeis à realidade financeira do negócio.

Essa adaptação permite que os gestores tenham uma leitura mais estratégica dos resultados, conectando o desempenho econômico à real disponibilidade de recursos e facilitando decisões mais precisas.

1. Estruture o plano de contas com os resultados do exercício (DRE)

Uma DRE bem elaborada começa com a estruturação adequada do plano de contas.

O relatório deve refletir a natureza operacional da empresa e permitir uma transição clara para a lógica de entradas e saídas do fluxo de caixa.

Detalhamento das receitas e despesas operacionais

Classifique e organize todas as receitas operacionais, como vendas de produtos e serviços, separando-as das receitas não operacionais.

Do lado das saídas, destaque os custos fixos e variáveis, como os com pessoal, aluguéis, insumos e comissões.

Identificação de itens não monetários

É importante separar itens que impactam o resultado contábil, mas não envolvem movimentação de caixa, como:

  • Depreciação e amortização: essenciais para ajustar a liquidez no fluxo de caixa indireto.
  • Perda/ganho na venda de ativos: o resultado contábil da venda precisará ser ajustado, pois o fluxo é o valor da venda em si.
  • Decorrência de desempenho patrimonial: lucros ou perdas de investimentos que não representam necessariamente movimentação de caixa.

Segregação de custos e gastos financeiros

É preciso separar os custos operacionais e despesas financeiras (juros, multas, variações cambiais, entre outros).

Isso permite uma análise mais clara do resultado operacional real e da saúde financeira da empresa, além de facilitar o cálculo do impacto direto sobre a liquidez.

2. Adote o regime de competência com consciência do regime de caixa

Embora a DRE seja construída com base no regime de competência, uma administração eficiente exige que o gestor compreenda também os efeitos práticos do regime de caixa.

No regime de competência, as receitas e despesas são reconhecidas no momento em que ocorrem, independentemente do efetivo recebimento ou pagamento.

Já no regime de caixa, considera-se apenas a movimentação financeira, ou seja, as entradas e saídas reais de recursos.

É fundamental considerar:

  • Contas a receber e a pagar: monitore de perto os saldos e a movimentação das contas a receber (clientes) e a pagar (fornecedores, etc.). Variações significativas nesses saldos entre períodos impactarão o Fluxo de Caixa Operacional, exigindo ajustes no método indireto para refletir com precisão a realidade financeira da empresa.
  • Estoques: o controle de estoques tem um impacto direto no fluxo de caixa, porém, só impactam a DRE quando os itens são consumidos ou vendidos. Um aumento nos estoques pode representar um desembolso, sem uma contrapartida imediata na receita.
  • Impostos: a apuração ocorre com base na competência, mas o recolhimento obedece a prazos definidos. É preciso mapear esses períodos e prever os desembolsos com precisão no fluxo de caixa.

3. Detalhe as deduções da receita

As deduções da receita (impostos sobre vendas, devoluções, abatimentos) afetam a Receita Líquida, o ponto de partida para muitas análises.

Ao detalhá-las, você terá uma visão mais clara do valor líquido gerado pelas vendas, que poderão se converter em caixa (com o devido prazo de recebimento).

4. Apure o resultado operacional com foco na geração de caixa

É indispensável tratar com clareza as deduções da receita bruta, afinal, elas impactam o resultado operacional e a visão real da performance financeira da empresa.

Esses abatimentos são ajustes necessários para se chegar à receita líquida — base essencial para avaliar a rentabilidade e a geração de valor do negócio.

Os principais itens que devem ser destacados são:

  • Devoluções de vendas;
  • Descontos comerciais concedidos;
  • Impostos incidentes sobre vendas, como ICMS, ISS e PIS/COFINS.

5. Analise o resultado financeiro e o capital de giro

A análise não deve se limitar ao lucro bruto ou ao prejuízo contábil. Para que a DRE contribua efetivamente com a saúde financeira da organização, ela precisa refletir o impacto real das operações sobre o fluxo de caixa.

Isso envolve ajustar o resultado contábil, desconsiderando efeitos não monetários e focando nas entradas e saídas financeiras ligadas à atividade principal da empresa.

O objetivo é transformar a DRE em uma ferramenta estratégica, capaz de revelar a capacidade do negócio de gerar recursos próprios para sustentar suas operações — sem depender de capital externo.

6. Calcule o Imposto de Renda e a Contribuição Social

O Imposto de Renda (IR) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) são despesas na DRE, mas o pagamento efetivo pode ocorrer em períodos diferentes.

Por isso, é essencial acompanhar a diferença entre o valor contabilizado e o efetivamente pago, a fim de ajustar corretamente o Fluxo de Caixa Operacional — especialmente no método indireto (forma de apresentar o fluxo de caixa da empresa a partir do lucro líquido). 

Esse controle garante uma visão mais fiel da geração de caixa e evita distorções no planejamento financeiro.

7. Elabore as notas explicativas estratégicas

As notas explicativas à DRE são essenciais para fornecer informações adicionais que esclarecem o impacto do desempenho financeiro no fluxo de caixa

Por exemplo: detalhar os prazos médios de recebimento de clientes e pagamento a fornecedores permite uma visão mais precisa sobre o ciclo financeiro da empresa e sua conversão em caixa.

Elaborar a DRE com foco no fluxo de caixa vai além de apresentar apenas a situação contábil de lucros e perdas. É um processo que envolve:

  • Estruturar o plano de contas de forma estratégica;
  • Aplicar o regime de competência com consciência do regime de caixa;
  • Detalhar informações essenciais para ajustes no método indireto;
  • Analisar cada linha da DRE considerando seu impacto no caixa;
  • Usar notas explicativas para fornecer contexto adicional.

Com essas práticas, a DRE se torna uma ferramenta mais poderosa. Ela revela não só a rentabilidade, mas também a dinâmica de geração e uso de caixa. Isso oferece aos gestores financeiros uma base sólida para tomar decisões mais informadas sobre investimentos, financiamentos e a gestão do balanço patrimonial.

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