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Entrevista semiestruturada, estruturada e não-estruturada: como escolher?

Entenda as diferenças entre entrevista semiestruturada, estruturada e não-estruturada, suas vantagens e como aplicá-la em recrutamentos.

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Você, recrutador, conhece o que é uma entrevista semiestruturada e como ela se diferencia da estruturada e não-estruturada

Entender essas nuances é indispensável para construir processos de recrutamento e seleção estratégicos e alinhados às necessidades da empresa.

A entrevista semiestruturada é uma abordagem amplamente utilizada tanto em processos seletivos quanto em pesquisas qualitativas. Ela combina a formalidade das perguntas pré-planejadas e a flexibilidade necessária para explorar outros temas relevantes. Esse formato permite uma análise mais aprofundada das respostas e oferece maior riqueza de informações.

Neste conteúdo, vamos explorar a fundo o conceito da entrevista semiestruturada, seus benefícios e as principais diferenças em relação aos outros formatos, além de compartilhar dicas e alguns exemplos práticos para aplicá-la de forma eficaz. 

Boa leitura!

O que é uma entrevista semiestruturada?

A entrevista semiestruturada é uma metodologia que combina perguntas predefinidas com outras capazes de explorar temas relevantes que surgem ao longo da conversa. 

Isso permite que o profissional de RH conduza a entrevista investigando aspectos que vão surgindo, sem perder o foco nos objetivos principais da conversa.

Ela se difere da versão estruturada, que segue um roteiro rígido, pois sua abordagem adapta-se ao contexto e às respostas do entrevistado. 

Por outro lado, ela não é tão aberta quanto a entrevista não estruturada, garantindo um equilíbrio entre previsibilidade e profundidade.

Não é à toa que essa abordagem é amplamente utilizada em processos de recrutamento digital e também em avaliações organizacionais, como na entrevista de desligamento. Sua eficácia está em captar percepções e comportamentos que seriam revelados com perguntas padronizadas.

Profissionais de Talent Acquisition e Headhunters precisam dominar a condução e a aplicação de perguntas para a entrevista semiestruturada para identificar talentos estratégicos e alinhados às necessidades das empresas. 

Além do recrutamento, essa metodologia também é muito utilizada em contextos como a análise comportamental, trazendo insights valiosos em diversas avaliações.

Diferença entre entrevistas semiestruturadas, estruturadas e não estruturadas

A escolha do tipo de entrevista influencia os resultados obtidos em um processo seletivo, independentemente do tipo de recrutamento escolhido. 

Cada abordagem possui características próprias que atendem a diferentes necessidades. Cada uma auxilia na obtenção de respostas e uma análise mais aprofundada das percepções dos entrevistados.

A entrevista estruturada segue um roteiro rígido de perguntas para todos os participantes. Esse formato é indicado quando há necessidade de avaliar critérios específicos padronizados, como ocorre em processos de análise de currículo e triagem inicial.

Por outro lado, a entrevista não estruturada é conduzida de forma livre, sem perguntas definidas. Essa abordagem é útil para obter insights mais subjetivos e espontâneos, onde se busca explorar percepções individuais.

Já a versão semiestruturada permite a combinação de aspectos das duas metodologias, utilizando um roteiro-base, porém, com flexibilidade. Dessa forma, é possível aprofundar temas relevantes conforme a conversa se desenvolve.

Leia também: O que é e como funciona um banco de talentos? Saiba como administrar na empresa

Confira, a seguir, uma comparação entre os três tipos de entrevistas: 

 

 Entrevista estruturada

 Entrevista semiestruturada

 Entrevista não estruturada

 Tipo de perguntas

 Fechadas e objetivas

 Mistas (abertas e fechadas)

 Abertas e espontâneas

 Aplicação

 Processos   padronizados

 Avaliação de competências

 Exploração de percepções

 Tempo de aplicação

 Reduzido

 Moderado

 Amplo

 Personalização

 Limitada

 Alta

 Total

 Subjetividade e   profundidade

 Limitada

 Moderada

 Alta

Benefícios de cada tipo de entrevista

Cada tipo de entrevista oferece benefícios específicos que podem ser aproveitados de acordo com os objetivos organizacionais. 

As entrevistas estruturadas têm maior consistência e eficiência na triagem de candidatos, tornando-se ideais para vagas que exigem critérios técnicos rígidos.

Já as semiestruturadas, por conta da flexibilidade, facilitam avaliações mais profundas. Elas analisam fatores como perfil comportamental e alinhamento com a cultura.

Por fim, as entrevistas não estruturadas são valiosas em contextos exploratórios, especialmente em pesquisas qualitativas ou investigações abertas sobre a experiência do colaborador além da jornada profissional.

Dicas de como conduzir a entrevista

Para uma entrevista semiestruturada de sucesso, separamos algumas dicas essenciais para garantir a produtividade e informações valiosas para a análise. Confira:

  1. Defina objetivos claros: saiba quais informações deseja obter para garantir que as perguntas estejam alinhadas aos propósitos da entrevista.

  2. Prepare um roteiro-base: elabore um conjunto de perguntas que sirvam como guia, mas que dê flexibilidade para explorar quando necessário.

  3. Escolha um ambiente adequado: garanta um local tranquilo e confortável para que o entrevistado se sinta à vontade para responder com sinceridade.

  4. Pratique a escuta ativa: demonstre interesse genuíno pelas respostas, fazendo algumas questões de aprofundamento para obter informações mais detalhadas.

  5. Gerencie o tempo com eficiência: equilibre a abordagem entre as perguntas planejadas e as outras questões mais exploratórias para fazer a entrevista no cronograma estabelecido.

  6. Seja neutro e imparcial: evite influenciar as respostas com expressões faciais ou comentários, permitindo que o entrevistado se expresse livremente.

Modelo de roteiro de entrevista semiestruturada

Um roteiro de entrevista semiestruturada deve conter perguntas pré-definidas, organizadas por temas para garantir coerência, facilitar a comparação entre respostas, manter flexibilidade para explorar novas questões e evitar desorganização ou repetições. 

Veja um modelo de entrevista semiestruturada:

  1. Introdução
    • Conte um pouco sobre sua trajetória profissional.
    • O que te motivou a buscar essa oportunidade?

  2. Experiência profissional
    • Quais foram os maiores desafios enfrentados em sua carreira?
    • Como você costuma lidar com situações de pressão?

  3. Competências e habilidades
    • Como você avalia sua capacidade de trabalho em equipe?
    • Quais são suas principais habilidades que podem contribuir para a empresa?

  4. Expectativas e motivação
    • O que você espera do ambiente de trabalho?
    • Quais são seus objetivos profissionais a curto e longo prazo?

Modelo de roteiro de entrevista estruturada

O roteiro de uma entrevista estruturada é mais rígido e padronizado, contendo uma lista fixa de perguntas a serem aplicadas de forma idêntica a todos os candidatos. O modelo é ideal para avaliar competências técnicas e comparar respostas com objetividade. 

Dados pessoais e profissionais

  • Qual sua formação acadêmica?
  • Quanto tempo de experiência você possui na área?

Experiência técnica

  • Quais ferramentas e tecnologias você domina?
  • Pode descrever um projeto em que aplicou essas competências?

Desempenho e resultados

  • Como você mede seu próprio desempenho profissional?
  • Qual foi a sua maior conquista profissional até o momento?

Disponibilidade e expectativas

  • Qual é sua disponibilidade para início imediato?
  • Quais são suas expectativas salariais?

Modelo de entrevista não estruturada

Na entrevista não estruturada, não há um roteiro formal estabelecido, e a conversa flui de forma espontânea com base nas respostas do entrevistado

O entrevistador pode iniciar com uma pergunta aberta, como “Conte-me sobre quem é você”, e seguir com base nos insights apresentados. 

Esse modelo é útil em dinâmicas para processo seletivo para capturar informações subjetivas e explorar o perfil do candidato de maneira mais profunda.

Como é a análise de dados da entrevista semiestruturada, estruturada e não estruturada

A análise de dados obtidos nas entrevistas varia conforme o tipo de abordagem utilizada, afetando como as informações são interpretadas e utilizadas para tomadas de decisão. 

A escolha do método adequado de análise depende dos objetivos da empresa e da necessidade de percepções mais qualitativas ou quantitativas.

Análise na entrevista estruturada

A análise é objetiva e baseada em critérios previamente definidos. Como as perguntas para a entrevista são padronizadas, os dados podem ser quantificados e comparados com maior facilidade. 

A categorização das respostas por meio de notas, pontuações ou checklists permite uma avaliação direta e consistente entre diferentes candidatos. 

Logo, essa é a abordagem ideal para triagens em grande escala e processos de recrutamento digital, onde a agilidade na tomada de decisão é fundamental.

Análise na entrevista semiestruturada

Oferece uma abordagem mais flexível de análise, combinando dados quantitativos e qualitativos. 

As respostas são analisadas considerando não apenas os critérios estabelecidos, mas também percepções adicionais fornecidos pelos entrevistados. 

Técnicas como a análise de conteúdo são aplicadas para identificar padrões de comportamento, competências-chave e alinhamento com a cultura organizacional

Análise da entrevista não estruturada

Requer uma análise qualitativa, baseada na interpretação das respostas espontâneas e no contexto em que foram fornecidas

As informações coletadas são organizadas em categorias temáticas, permitindo uma compreensão mais subjetiva do perfil do entrevistado. 

Esse formato é mais adequado para pesquisas exploratórias e entrevistas de desligamento, onde a empresa busca compreender percepções e sentimentos dos colaboradores.

Independentemente do tipo de entrevista, algumas práticas recomendadas para a análise assertiva incluem:

  • Transcrição das respostas: converter as entrevistas em texto permite uma avaliação mais detalhada e precisa.

  • Categorização das informações: agrupar as respostas em temas ou competências facilita a identificação de padrões e tendências.

  • Uso de ferramentas analíticas: softwares de análise de texto podem auxiliar na organização e interpretação dos dados coletados.

  • Comparação entre candidatos: estabelecer critérios objetivos de avaliação ajuda a garantir decisões mais justas e alinhadas aos objetivos organizacionais.

A aplicação de uma análise criteriosa torna o processo seletivo mais assertivo. Isso garante que os profissionais sejam avaliados de forma justa e alinhada às necessidades da empresa.

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