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Skill flux e surge skilling: o que o RH precisa saber sobre os conceitos que prometem redefinir o futuro do trabalho

Conceito ganhou destaque no painel do futurista Ian Beacraft, CEO da empresa de inovação Signal and Cipher, no SXSW 2025.

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Como as águas de um rio, as habilidades profissionais estão em constante movimento. E o que era essencial ontem pode não ter mais espaço amanhã —e novas competências vão surgindo a todo momento. Essa é a essência do skill flux, um conceito que ganhou destaque no painel do futurista Ian Beacraft, CEO da empresa de inovação Signal and Cipher, no SXSW 2025, e que vai mudar a forma como os profissionais e empresas investem no desenvolvimento de carreiras.

A ideia central do novo conceito é que competências que antes eram vistas como relevantes por décadas, hoje têm prazo de validade cada vez menor. Essa transformação é impulsionada principalmente pelo ritmo exponencial da tecnologia — com destaque para a inteligência artificial generativa. 

“O valor profissional deixa de estar atrelado à estabilidade e passa a se ancorar na adaptabilidade. A habilidade mais valiosa, nesse novo mundo, não é a técnica: é a capacidade de reaprender continuamente”, explica Michelle Schneider, sócia da Signal and Cipher e uma das vozes mais influentes do Brasil quando o assunto é futuro do trabalho, liderança feminina e inovação. 

E os números estão aí para provar que esse não é o cenário de um futuro distante. Segundo o “The Future of Jobs Report”, do Fórum Econômico Mundial, 39% das habilidades atuais estarão desatualizadas até 2030. No Brasil, estima-se que 70% das competências necessárias para diversas funções serão diferentes das atuais, de acordo com a pesquisa “Habilidades em Alta para 2025”, realizada pelo LinkedIn.

Entre os setores mais impactados pelas novas formas de gestão de conhecimento estão TI, saúde, manufaturas em geral e marketing. "Novas linguagens de programação, inteligência artificial e automação exigem que os profissionais aprendam e se adaptem numa velocidade impressionante", explica Soraya Haro, especialista em desenvolvimento de talentos. 

Quem não se adaptar vai ficar para trás. E esse já é o caso de muitos brasileiros, segundo um estudo da Locaweb. Metade dos 500 profissionais ouvidos no levantamento da empresa de tecnologia já perderam oportunidades por falta de habilidades digitais básicas como analisar métricas, criar um site ou produzir conteúdo para as redes sociais. 

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Novos caminhos para o desenvolvimento de carreira

Diante dessa nova realidade em que não basta acumular conhecimento, o foco estará em profissionais híbridos capazes de adquirir rapidamente novas competências e aplicá-las de maneira criativa e estratégica – os “generalistas criativos”, como definiu Ian Beacraft.

A nova dinâmica também deve substituir carreiras lineares, nas quais o profissional sobe degrau por degrau na mesma área, por trajetórias mais flexíveis e dinâmicas. “Na prática, o planejamento de carreira deixa de ser um mapa e vira uma bússola”, afirma Michelle. “Hoje, a única linha reta que ainda faz sentido é a do aprendizado contínuo. Todo o resto é curva, desvio, reinício.”

Surge skilling: a resposta rápida às novas demandas

Para acompanhar esse ritmo contínuo de desenvolvimento, muitas empresas terão de mudar radicalmente como capacitam seus colaboradores. Aí entra o surge skilling, conceito que prevê que os treinamentos longos devem ceder lugar a ciclos mais curtos, frequentes e focados no aprendizado acelerado de competências que possam ser aplicadas imediatamente.

“O surge skilling se complementa com o upskilling e o reskilling porque é uma das formas de colocar essas estratégias em prática, mas com foco na velocidade e na urgência de uma necessidade específica”, explica Soraya.

Além de exigir que as empresas repensem suas formas de treinamento, o surge skilling obriga que as companhias e os profissionais passem a priorizar uma cultura de experimentação constante. “É como uma força-tarefa de aprendizado: emergencial, pontual, mas estratégica. Ele exige uma resposta rápida e altamente direcionada, evitando que o aprendizado se torne apenas um ‘band-aid corporativo’ sem impacto real”, diz Michelle. 

Cultura de desenvolvimento no centro do processo

Como saber se a empresa está pronta para navegar neste rio de habilidades em transformação? Segundo Michelle, os ambientes preparados para o skill flux são aqueles que permitem teste, erro e reaprendizado.

Um bom termômetro é observar se o aprendizado é contínuo e descentralizado ou ainda tratado como uma ação episódica e isolada. “Empresas preparadas conseguem identificar rapidamente os gaps de competência. Não porque fazem avaliações anuais, mas porque criaram sistemas vivos de escuta, mapeamento e resposta”, diz a especialista. 

Leia também: Como a Renner inovou no desenvolvimento dos funcionários

Outro ponto-chave é uma cultura organizacional flexível com capacidade de mudar de direção rapidamente diante de novas tecnologias ou rupturas de mercado.

O impacto do aprendizado acelerado na saúde mental

Se por um lado nem todas as empresas estão prontas para esse modelo de experimentação, do outro, os colaboradores também não estão preparados para lidar com a pressão de se adaptar a uma estratégia de desenvolvimento que valoriza cada vez mais o perfil generalista.

“Somos seres lineares, vivendo em um mundo que acelera de forma exponencial. O resultado é um sentimento constante de que estamos sempre um passo atrás”, alerta Michelle. 

Para equilibrar a necessidade de adaptação com a saúde mental, Soraya recomenda que as empresas adotem três estratégias essenciais:

  • Comunicação transparente: As empresas precisam comunicar claramente as mudanças e as necessidades de novas habilidades, explicando o porquê e oferecendo apoio para o aprendizado.
  • Reconhecimento e valorização: Reconhecer o esforço dos profissionais em se adaptarem e valorizar as novas habilidades adquiridas é essencial.
  • Cultura de apoio e bem-estar: Promover um ambiente de trabalho que valorize a saúde mental, com espaços para diálogo, apoio psicológico e incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional pode fazer a diferença neste cenário de mudanças rápidas. 

Além disso, as especialistas reforçam que não se trata apenas de ensinar novas habilidades. Para que o surge skilling funcione de forma sustentável, é fundamental criar condições humanas para que esse aprendizado aconteça com segurança, acolhimento e propósito. 

“A adaptação contínua não pode ser vivida como um sprint eterno. Ela precisa ter pausas. Ritmo. Intencionalidade. Porque o profissional do futuro não será aquele que aprende mais rápido, mas aquele que consegue sustentar sua energia para continuar aprendendo por toda a vida”, finaliza Michelle.

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