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'EstAUgiários' no escritório: como Pet Day se tornou pilar estratégico e melhorou clima organizacional na Celero

Na fintech curitibana Celero, os co-workers de quatro patas ajudam a fortalecer o clima, integrar equipes e reforçar o orgulho de pertencer.

Flash

A gestão de clima organizacional na Celero, fintech curitibana do setor financeiro, conta com reforços que vão muito além do time de RH. Diariamente a empresa recebe colaboradores extras em sua sede: são os co-workers de quatro patas. 

Não é raro encontrar por lá o tranquilo e sempre disposto golden retriever Ford, que ocupa o posto de CFO (Chief Fofura Officer) e recepciona visitantes. Também sempre é vista por lá a Tequila, uma jack russell elétrica e carismática, que em suas visitas exerce com orgulho o cargo de estAUgiária, circulando entre as mesas, fiscalizando snacks e lembrando a equipe da importância de levantar, alongar e rir um pouco. 

Esses “co-workes”  já fazem parte da rotina dos colaboradores que trabalham presencialmente na Celero desde que a empresa decidiu transformar todos os dias de escritório em Pet Day. Eles contam, inclusive, com uma escala de trabalho para que dois animais por dias estejam na empresa. 

O impacto foi tão positivo que, neste ano, virou uma política estruturada da empresa, que opera de forma híbrida para 47% dos colaboradores. “Queremos que o escritório seja uma extensão da casa e, se os pets fazem parte da família, faz todo sentido que eles estejam aqui também”, afirma Pedro Chaves, COO (Chief Operating Officer) e co-founder da Celero. 

Neste bate-papo com o blog da Flash, ele conta como os “colAUboradores” se tornaram parte essencial do dia a dia da empresa, uma iniciativa simples que se transformou em uma poderosa ferramenta de engajamento, conexão entre áreas e orgulho de pertencer. 

Confira a seguir:

Como surgiu a ideia de transformar todos os dias presenciais em Pet Day na Celero? A decisão partiu de alguma demanda dos colaboradores ou da liderança? 

Pedro Chaves: A iniciativa de nos tornarmos um escritório pet friendly foi um movimento que começou de forma orgânica, e veio diretamente da nossa liderança. Nossos diretores começaram a trazer seus pets ao escritório, de maneira pontual. Ao observarmos o impacto extremamente positivo que essa presença trazia, não só para eles, mas para o clima geral, vimos que não faria sentido reter um benefício tão positivo apenas no nível da diretoria. Por isso, decidimos estruturar a ideia e 'cascatear' a iniciativa para todos os colaboradores da Celero. Foi uma forma de transformar uma prática positiva da liderança em uma política de cultura e bem-estar para toda a empresa. 

Como a iniciativa dialoga com outros valores e iniciativas de bem-estar dentro da Celero? 

Essa é uma conexão crucial. A nossa política pet friendly não é uma iniciativa isolada de bem-estar. Ela é, na verdade, um pilar que reforça os valores que sempre cultivamos na Celero:

  • Descomprimindo um setor sério: nós atuamos no setor financeiro, que evoca uma imagem de seriedade e alta pressão. Na Celero, buscamos desmistificar ativamente esse estereótipo, criando um ambiente de alta performance, mas que seja leve, humano e descontraído.
  • Materializando a flexibilidade e o 'ambiente de casa': Queremos que nossos colaboradores se sintam à vontade e acolhidos. Permitir que tragam seus pets é a materialização desse valor. Se o escritório é uma extensão da casa, e seu pet faz parte da sua família, faz todo sentido que eles sejam bem-vindos aqui.
  • Fortalecendo o 'Uma só Celero': temos um valor interno muito forte chamado 'Uma só Celero', que é sobre colaboração e união. Os pets são catalisadores sociais. Eles não entendem de hierarquia ou departamentos. Um colaborador que para e brinca com o cachorro de alguém de outra área está criando uma conexão genuína. Isso fortalece os laços e reforça, na prática, o sentimento de comunidade.

Como foi o processo de formalização da política de Pet Day, desde as primeiras experiências? 

Essa transição da prática para a política foi um processo de amadurecimento natural. O Pet Day é uma tradição antiga na Celero, algo que sempre fez parte do nosso DNA e da nossa busca por um ambiente mais leve. O que mudou, e levou à formalização, em 2025, foi a necessidade de organizar melhor essa prática à medida que crescemos, especialmente com a consolidação do modelo híbrido.

Nosso objetivo principal sempre foi garantir o bem-estar de todos — tanto dos colaboradores quanto dos próprios cãopanheiros. Percebemos que um excesso de animais no mesmo dia poderia sobrecarregar o espaço e gerar estresse desnecessário nos pets. A formalização não foi para restringir, mas sim para organizar e garantir que a experiência continue sendo excelente. 

Qual foi a saída? 

Estabelecemos uma regra simples de limite de dois pets por dia no escritório. O único critério fundamental é que o pet seja sociável e tenha um bom temperamento, tanto com pessoas quanto com outros animais. 

Para gerenciar isso de forma ágil, usamos um canal dedicado no Slack, o #logísticapet. Por lá, os colaboradores que querem trazer seus animais simplesmente alinham as datas e verificam quem já estará presencial naquele dia. É um sistema baseado na autogestão e no bom senso da equipe, o que tem funcionado perfeitamente.  

A política funciona com base em dois pilares: o bom senso e a responsabilidade coletiva. Um exemplo prático é a colaboração de todos para cuidar da porta de entrada, garantindo que nenhum animal escape. É um pacto de confiança e cuidado mútuo.  

Que aprendizados surgiram ao longo da implantação? 

O maior aprendizado foi encontrar o equilíbrio perfeito entre a liberdade que queríamos oferecer e a necessidade de manter um ambiente de trabalho produtivo e confortável para todos, inclusive para os próprios pets. 

Ao longo do caminho, aprendemos duas lições principais: 

  • Qualidade acima de quantidade: o número excessivo de animais no mesmo espaço, por mais que sejam dóceis, pode gerar agitação, estresse para os próprios animais e tirar o foco das equipes. Então, limitamos a presença a dois pets por dia. 
  • Regras claras: o 'bom senso' precisa de diretrizes claras para funcionar em escala. Isso nos levou a criar e comunicar de forma muito transparente as regras básicas de boa convivência e higiene. 

Em resumo, aprendemos que o sucesso dessa política não se baseia em regras rígidas, mas sim em organização e responsabilidade compartilhada. 

A nova sede foi pensada levando em conta a presença dos pets? Houve alguma adaptação física ou de estrutura para isso? 

O desenho da nova sede não foi especificamente adaptado, pois nosso ambiente de escritório já é naturalmente aberto e espaçoso, o que facilita essa convivência. No entanto, a presença dos pets foi um fator importante na escolha do novo local. 

Durante todo o processo de prospecção e mudança, a diretoria fez questão de verificar, antes mesmo de fecharmos negócio, se o novo local e o condomínio eram pet friendly e permitiam o fluxo de animais. Podemos dizer que nossa adaptação é mais cultural do que física. 

Quais foram as principais mudanças percebidas no clima organizacional desde a implementação do Pet Day? 

A mudança mais nítida que percebemos foi confirmada em nossa última pesquisa de eNPS (Employee Net Promoter Score). Ao analisarmos os comentários qualitativos dos colaboradores, as duas palavras que mais apareceram espontaneamente associadas à experiência no escritório foram, justamente, 'clima' e 'ambiente'. Isso nos provou que a iniciativa está atacando um ponto central da nossa cultura

A presença dos pets funciona como um poderoso descompressor natural. Eles aliviam a tensão dos desafios diários, quebram a rotina e humanizam o espaço de trabalho. Percebemos também um aumento visível nas interações entre áreas. Como mencionei, os pets são catalisadores sociais. Eles dão às pessoas um motivo leve e genuíno para parar, conversar e se conectar. 

Há outros indicadores ou feedbacks internos que mostram impacto em engajamento, bem-estar ou produtividade? 

Vemos também um forte engajamento espontâneo nas redes sociais. Os próprios colaboradores postam fotos ao lado dos pets. Isso, para nós, é um termômetro claro de orgulho de pertencer. O feedback geral é de um ambiente mais leve, com redução de estresse, o que comprovadamente leva a equipes mais criativas e colaborativas. 

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Existe a intenção de ampliar a iniciativa para outros escritórios, eventos ou até incluir outros tipos de pets? 

Com certeza. Nossa filosofia sobre essa iniciativa é de inclusão e bom senso, por isso estamos sempre olhando para o futuro. Em relação a outros tipos de pets, a resposta é sim. Embora hoje a maioria dos nossos "cãopanheiros" sejam, de fato, cachorros, a nossa política não é restritiva a eles. Nós estamos totalmente abertos a receber outros tipos de pets. 

A regra de ouro que aplicamos não é a espécie, mas sim o critério fundamental que já usamos: o animal precisa ser sociável, deve conseguir se adaptar bem ao ambiente do escritório sem sofrer estresse e não pode apresentar qualquer risco aos colegas. 

Pela experiência de vocês, qual é o primeiro passo para empresas que pensam em adotar práticas semelhantes, mas ainda têm receio quanto à logística? 

O conselho que daríamos é focar menos no receio da logística e mais no ganho de cultura. Primeiro, o exemplo deve vir da gestão. A liderança precisa comprar a ideia e praticá-la, mostrando como lidar com os desafios com leveza. Foi assim que começou aqui. 

Segundo, confie na sua equipe e crie regras simples. Estabeleça o básico (como um limite de pets por dia e o critério de serem sociáveis) e dê autonomia para as pessoas se auto-organizarem. 

Por fim, lembre-se que o retorno é estratégico: o que aprendemos é que a felicidade aumenta o desempenho. Um ambiente com menos estresse e mais conexão gera equipes mais engajadas e produtivas

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