7 em cada 10 brasileiros pensam em pedir demissão: 2º edição do Engaja S/A traz descobertas inéditas sobre o engajamento dos profissionais no país

Descobrir o que torna as pessoas mais engajadas no ambiente de trabalho pode impactar indicadores de negócio das empresas, como turnover e produtividade. Pelo menos é isso o que revela a 2ª edição do Engaja S/A, índice nacional de engajamento de funcionários no Brasil realizado pela Flash, em parceria com a FGV-EAESP e o Grupo Talenses. 

Neste ano, o estudo ouviu 2.736 profissionais de todas as regiões do país, número que é 58% maior do que a amostra de respondentes do ano passado. 

Entre as principais descobertas da segunda edição está o fato de que o engajamento dos brasileiros apresentou um ligeiro aumento de quatro pontos percentuais. Em 2024, 44% dos trabalhadores do país estão engajados e 56% desengajados ou ativamente desengajados. 

Para os responsáveis pelo Engaja S/A, mais do que uma melhora no envolvimento dos profissionais o crescimento é reflexo de uma maior estabilidade na economia e no mercado de trabalho do Brasil. Fora isso, o cenário continua desafiador, com mais da metade dos trabalhadores do país desmotivados. 

“Engajamento para nós é assegurar que os trabalhadores estejam alinhados com os objetivos da empresa e que se sintam em condições de dar seu máximo. Por isso, é preciso trabalhar pela evolução desse percentual”, afirmou Paul Ferreira, professor da FGV-EAESP e um dos idealizadores do Engaja S/A, durante o lançamento da pesquisa no CHRO Fórum, evento promovido pela ABRH-SP. 

O evento, um dos principais encontros de C-level de RH, aconteceu no dia 25 de outubro e recebeu cerca de 850 profissionais de gestão de pessoas, que ouviram os insights da 2º edição do índice em primeira mão. 

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Engaja S/A: segunda edição do índice de engajamento é um retrato fiel do trabalhador médio do país 

Como uma pesquisa que se propõe a retratar os trabalhadores em nível nacional, a amostra de respondentes do Engaja S/A busca estar alinhada à Rais (Relação Anual de Informações Sociais), fonte estatística oficial dos trabalhadores CLT e estatutários no país. 

Neste ano, além de equipararmos questões como raça, região e gênero com os dados Rais, também avançamos na representatividade dos entrevistados em relação à escolaridade e renda, refletindo ao máximo o trabalhador médio do país. 

A pesquisa também evoluiu para tornar as suas descobertas ainda mais acionáveis para os profissionais de RH. Por isso, neste ano, após uma revisão metodológica, o Engaja S/A passou a contar com uma avaliação das práticas de engajamento das empresas. 

Agora, além de elencar as ações mais comuns nas organizações, trazemos o impacto dessas iniciativas no engajamento dos profissionais. O resultado que encontramos é revelador: as práticas que mais engajam os profissionais não são aquelas que as organizações estão investindo esforços.

De acordo com o índice, entre as iniciativas que mais impactam positivamente o engajamento, Folga no dia do aniversário foi citada como a mais eficaz, seguida por Planos de participação nos lucros (PLR) e Short friday. 

Essas práticas são valorizadas acima de todas as outras, incluindo aumentos salariais e promoções, sublinhando a necessidade de abordagens mais personalizadas e humanizadas no ambiente de trabalho. Entretanto, apesar disso, elas não aparecem nem entre as 10 ações mais presentes na empresa. 

“Sabemos que engajamento é um conceito multifatorial, mas as organizações desempenham um papel importante sobre ele. Por isso, nesta pesquisa, queremos mostrar o que pode ser feito pelas empresas para impactar a melhora do envolvimento dos trabalhadores”, afirmou o professor Paul, durante o CHRO Fórum. 

Por último, outra novidade da 2a edição do Engaja S/A foi mensurar o impacto do engajamento (ou a falta dele) no desejo de pedir demissão e fazer o mínimo possível no trabalho (quiet quitting). 

Como consequência, a pesquisa descobriu que quase 7 em cada 10 brasileiros (66%) pensaram em pedir demissão com alguma regularidade nos últimos três meses. 

"Os impactos do turnover sobre as empresas são muito grandes, tanto operacionais quanto financeiros, o que só reforça a importância de que o engajamento esteja na pauta," defendeu Paul. 

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Engaja S/A tem metodologia inovadora e inédita no Brasil

Para mensurar o nível de engajamento, o Engaja S/A leva em consideração aspectos multifatoriais, com perguntas relacionadas a seis dimensões e 33 atributos que, em conjunto, contribuem para o envolvimento dos profissionais. 

Estas dimensões são: 1. Ambiente de Trabalho Positivo, 2. Significado no Trabalho, 3. Confiança na Liderança, 4. Boas Práticas de Gestão, 5. Crescimento e Desenvolvimento, e 6. Remuneração e Benefícios. 

Entre os atributos relacionados a cada um deles estão os aspectos específicos do engajamento, como autonomia, fit com o perfil do trabalho, transparência da liderança, apoio ao desenvolvimento profissional e justiça salarial, entre outros. 

Ao avaliar o impacto destes atributos e práticas de RH sobre o engajamento, a pesquisa ajuda as organizações a identificarem áreas críticas para intervenção e melhoria.

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Clientes Flash podem aplicar a pesquisa do Engaja S/A com seus colaboradores 

Os dados do Engaja S/A servem como um lembrete de que compreender e implementar práticas de engajamento eficazes pode transformar o ambiente de trabalho e contribuir para o negócio. 

Para isso, além dos dados gerais do mercado, é fundamental entender o cenário específico de cada organização e criar estratégias a partir daí. 

Como forma de ajudar as empresas nesse desafio, a Flash incluiu em sua plataforma de Gestão de Pessoas o acesso ao modelo do Engaja S/A. Deste modo, clientes da Flash podem aplicar a pesquisa internamente e comparar seus resultados às médias de mercado. 

Assim, as organizações poderão entender o nível de engajamento dos seus profissionais e desenvolver estratégias para tornar o time mais envolvido.  Quer saber como? Clique no link abaixo e fale com um dos especialistas da Flash.