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Segurança do trabalho: o que é e como otimizar na empresa?

Entenda como funciona a segurança do trabalho nas empresas, quais leis regulamentam e quais são as penalidades por negligência. Saiba mais!

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A segurança no trabalho é muito mais do que uma simples obrigação legal. É também uma estratégia essencial para melhorar a saúde ocupacional, promover o bem-estar corporativo e reduzir custos. 

Negligenciar esse pilar pode resultar em graves consequências, como doenças ocupacionais, processos trabalhistas, multas e até mesmo a interdição de operações.

Neste conteúdo, vamos abordar as principais medidas preventivas adotadas no ambiente de laboral, as leis trabalhistas que as regulamentam, como elas são aplicadas na prática e as consequências do descumprimento das normas.

Continue a leitura e descubra como implementar ações eficazes nesse sentido para garantir um local de trabalho mais saudável e seguro para todos. 

O que é segurança do trabalho?

É o conjunto de normas, atividades, medidas e ações preventivas desenvolvidas para garantir e melhorar a segurança dos trabalhadores no ambiente laboral.

Seu objetivo principal é prevenir acidentes e doenças ocupacionais, o que implica na identificação, avaliação e controle de riscos que possam comprometer a saúde e a integridade física dos profissionais.

Vale destacar que a segurança do trabalho não apenas busca proteger os colaboradores, mas também contribuir com o aumento da produtividade e da eficiência organizacional, ao reduzir afastamentos e custos com processos trabalhistas.

Além disso, ela está relacionada a diversas frentes, como o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), treinamentos periódicos, adequação das instalações e a promoção de uma cultura de segurança dentro das empresas. 

Principais leis relacionadas à segurança e saúde do trabalho

Existe um conjunto de leis e normas responsável por proteger os trabalhadores contra  acidentes e doenças ocupacionais. Entre as principais regulamentações, destacam-se:

  • Lei nº 6.514/77: altera a CLT para incluir normas de segurança do trabalho, estabelecendo penalidades para empregadores que descumprirem suas obrigações.

  • Normas Regulamentadoras (NRs): criadas pelo Ministério do Trabalho, definem regras específicas para diferentes setores e atividades, garantindo a integridade dos profissionais.

  • NR-1 – Disposições Gerais e Gestão de Riscos Ocupacionais: obrigatoriedade da implementação de programas de prevenção e avaliação de riscos no ambiente de trabalho.

  • NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): criação da CIPA em empresas de determinados portes e setores para fiscalizar e propor melhorias na segurança do trabalho.

  • NR-6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI): obriga o fornecimento de EPIs adequados para cada função e garantir o uso correto pelos trabalhadores.

  • NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): exigem a identificação e prevenção de riscos no ambiente laboral.

  • NR-17 – Ergonomia: determina diretrizes para a adaptação das condições de trabalho, prevenindo doenças ocupacionais causadas por esforços repetitivos ou posturas inadequadas.

  • NR-35 – Trabalho em Altura: estabelece requisitos para atividades realizadas em altura, prevenindo quedas e acidentes graves.

Qual a importância da Segurança do Trabalho nas empresas?

Garantir a segurança no ambiente de trabalho vai além do simples cumprimento das normas. Trata-se de promover um ambiente saudável e produtivo para todos os colaboradores.

Investir em estratégias eficazes nesse sentido, portanto, traz diversos benefícios, como a redução de faltas justificadas, o aumento do engajamento e a promoção do bem-estar corporativo.

Além disso, um ambiente laboral seguro fortalece a imagem da empresa no mercado e contribui para a redução de custos relacionados a afastamentos e indenizações.

Por outro lado, a falta de uma gestão eficiente de segurança pode prejudicar a qualidade de vida no trabalho, afetando diretamente a produtividade e o envolvimento dos colaboradores. 

O não cumprimento das normas de segurança também pode resultar em sanções severas, como multas e processos judiciais.

Consequências da negligência na segurança do trabalho

A falta de ações eficazes de segurança pode causar impactos significativos para os negócios, afetando não apenas a conformidade legal, mas também a produtividade e o bem-estar dos colaboradores, conforme detalhamos abaixo.

  • Aumento do número de acidentes e doenças ocupacionais: a ausência de medidas preventivas pode resultar em lesões, intoxicações e problemas de saúde a longo prazo.

  • Processos trabalhistas e multas: a legislação trabalhista exige o cumprimento de todas as normas de segurança. Não seguir as leis leva a processos na Justiça do Trabalho, além de penalidades financeiras aplicadas pelos órgãos fiscalizadores.

  • Paralisação das atividades: auditorias e fiscalizações podem identificar irregularidades e determinar a interdição de setores ou até mesmo do negócio, prejudicando a operação e resultando em perdas financeiras significativas.

  • Afastamentos frequentes e aumento da rotatividade: ambientes inseguros contribuem para o aumento das faltas justificadas e afastamentos médicos, gerando custos elevados com substituições e perda de produtividade.

  • Danos à reputação da empresa: acidentes de trabalho e denúncias de negligência comprometem a imagem da organização no mercado, afetando a confiança de clientes, investidores e potenciais talentos.

A negligência na segurança do trabalho não deve ser vista apenas como um risco financeiro, mas como um problema estrutural que afeta o negócio como um todo.

Como a segurança do trabalho nas empresas funciona na prática

Para garantir um ambiente seguro e saudável, é essencial que a empresa adote um Sistema de Gestão Integrada (SGI) que permita monitorar todas as práticas de segurança. 

É preciso agir de forma preventiva, implementando práticas e ações como as descritas a seguir:

Identificação de riscos

O primeiro passo é a análise e identificação dos riscos ocupacionais. Esse processo envolve a observação das condições físicas, químicas e ergonômicas do ambiente de trabalho.

O objetivo é mapear fatores que possam gerar acidentes ou problemas de saúde.

A identificação de riscos pode ser feita por meio de auditorias internas, inspeções periódicas e registros de ocorrências. 

Investir em monitoramento ajuda a evitar acidentes e garantir mais qualidade de vida no trabalho.

Cumprimento das normas regulamentadoras (NRs)

As normas regulamentadoras (NRs) são diretrizes obrigatórias para a gestão de segurança do trabalho nas empresas. 

Elas garantem que todas as operações sejam realizadas com garantia, estabelecendo requisitos técnicos para diferentes atividades.

O cumprimento das NRs envolve a adoção de protocolos de segurança, como o uso correto de equipamentos de proteção, assim como a execução de treinamentos para conscientização dos trabalhadores

Uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC)

A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) é essencial para minimizar os riscos no ambiente de trabalho.

Os EPIs incluem itens como capacetes, luvas, máscaras, óculos de proteção e botas.

Já os EPCs englobam medidas estruturais, como sinalizações, ventilação adequada e dispositivos de segurança em máquinas.

Além de fornecer esses equipamentos, é obrigação da empresa garantir que todos recebam treinamento sobre seu uso correto. 

Dessa forma, é possível prevenir acidentes e assegurar a saúde ocupacional dos trabalhadores.

Segurança do trabalho exemplo EPIs e EPCs

Treinamentos e capacitações

A conscientização dos colaboradores é um fator determinante para a segurança no ambiente de trabalho, por isso a realização de treinamentos periódicos é fundamental. 

Eles devem abordar temas como evitar acidentes, utilizar corretamente os equipamentos de proteção e adotar boas práticas no trabalho.

Além disso, campanhas de conscientização e a distribuição de mensagens sobre o tema nas instalações reforçam a importância dessas práticas no cotidiano da equipe. 

A capacitação contínua também contribui para criar uma cultura de segurança, na qual os próprios colaboradores se tornam protagonistas na prevenção de riscos, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro para todos.

Exames médicos e saúde ocupacional

A realização de exames médicos periódicos é compulsória e imprescindível para monitorar a saúde ocupacional dos profissionais. 

O Exame ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) é obrigatório e deve ser realizado na admissão, no desligamento e em intervalos regulares, dependendo da atividade exercida.

Já o acompanhamento médico preventivo permite identificar precocemente possíveis doenças ocupacionais.

Dessa forma, é possível ofertar o tratamento adequado aos talentos, evitando os afastamentos prolongados.

CIPA – comissão interna de prevenção de acidentes

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um órgão obrigatório em empresas de determinados portes e setores. 

Seu objetivo é atuar na prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, promovendo medidas de segurança e orientando os funcionários sobre boas práticas.

A CIPA deve ser composta por representantes dos empregados e do empregador, garantindo que as ações sejam discutidas de forma colaborativa.

Sua atuação pode incluir desde inspeções no ambiente de trabalho até a organização de campanhas que visam a promoção de um ambiente seguro.

Fiscalização e monitoramento recorrente

A segurança do trabalho não deve ser tratada como um processo pontual, mas sim como uma prática contínua

Isso significa a necessidade de realizar auditorias regulares, monitorando o cumprimento das normas e corrigindo falhas sempre que necessário.

A auditoria​ da segurança do trabalho permite identificar pontos críticos e implementar melhorias preventivas. 

Dicas de ações de segurança do trabalho nas empresas

A importância de adotar uma cultura de prevenção, engajar a equipe e investir em monitoramento é indiscutível. 

Com medidas eficazes, é possível reduzir acidentes, garantir a saúde ocupacional dos colaboradores e aumentar a produtividade.

Confira, a seguir, algumas sugestões do que fazer no dia a dia. 

Comprometimento da liderança

A promoção e boa gestão de segurança do trabalho nas empresas​ deve começar pelos líderes. Quando gestores e diretores demonstram comprometimento com o tema, os times tendem a seguir as boas práticas com mais rigor.

As lideranças devem incentivar o cumprimento das normas, participar de treinamentos e demonstrar interesse na melhoria contínua das condições de trabalho. 

Além disso, integrar a segurança do trabalho à estratégia de negócio reforça sua importância e fortalece a cultura organizacional.

Realização de análise de riscos

Esse processo deve ser rotineiro e envolver inspeções no ambiente de trabalho, entrevistas com funcionários e auditorias internas.

Ao detectar possíveis perigos, é preciso implementar medidas preventivas e garantir que os trabalhadores tenham acesso a condições mais seguras. 

Fazer a auditoria com regularidade e constância ajuda a manter o cumprimento das normas e a evitar penalidades.

Implementação de normas e procedimentos

As normas de segurança do trabalho precisam ser claras, acessíveis e aplicadas no dia a dia da empresa. Para isso, algumas medidas eficazes para promover a conscientização são:

  • Criar manuais de boas práticas;
  • Divulgar frases para aumentar a segurança do trabalho em locais estratégicos;
  • Reforçar orientações em reuniões, treinamentos e momentos de integração.

Não se esqueça que é dever da companhia garantir que todos os envolvidos estejam cientes dos procedimentos em caso de emergência.

Dentre eles, a evacuação, primeiros socorros e uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).

Comunicação e campanhas

A segurança do trabalho precisa ser reforçada com constância até se tornar parte viva da cultura e a comunicação interna desempenha um papel primordial nesse processo. 

Criar campanhas de conscientização nas empresas é uma forma eficaz de engajar os colaboradores e incentivar boas práticas. Algumas das ações efetivas nesse sentido são:

  1. Treinamentos periódicos sobre segurança no ambiente de trabalho;
  2. Palestras e workshops com especialistas para conscientização da equipe;
  3. Divulgação de materiais educativos, como cartazes e vídeos instrutivos;
  4. Incentivo à participação da equipe, criando um canal para sugestões e relatos de incidentes.

Monitoramento da saúde e segurança do trabalho

O acompanhamento da saúde ocupacional dos funcionários é uma prioridade e obrigação. 

A NR 7 estabelece que os exames periódicos, que podem ser semestrais ou anuais, são obrigatórios a todos os funcionários registrados pela CLT. 

Essas avaliações devem ser combinadas com a análise de possíveis doenças ocupacionais relacionadas ao ambiente de trabalho.

Outro aspecto importante é que agora ações sobre a saúde mental também serão compulsórias, unindo as NRs para a segurança do trabalho.

O objetivo é reduzir o adoecimento mental por estresse, burnout e ansiedade, combatendo problemas psicológicos que podem afetar a atenção e o desempenho dos colaboradores.

Essas estratégias ajudam a consolidar uma cultura de segurança e reforçam a importância da prevenção no dia a dia.

Para entender as mudanças sobre a legislação relacionadas à  saúde mental no trabalho, baixe nosso guia gratuito e completo com tudo o que você precisa saber.

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